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Nove partidos participarão do ato em 2 de outubro pelo impeachment de Bolsonaro

RBA • No Dia Internacional da Democracia, 15 de setembro, partidos de oposição se uniram para traçar diretrizes de mobilização pelo impeachment de Bolsonaro. Presidentes da Rede, PV, Cidadania, PSB, PT, PSOL, PCdoB, PDT e Solidariedade, se reuniram e confirmaram a data de 2 de outubro para a manifestação 'Fora Bolsonaro'

PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PV, Rede, Cidadania e Solidariedade anunciam, no Dia Internacional da Democracia, que querem 2 de outubro ‘o mais amplo possível’

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

Apesar dos discursos “apaziguadores” dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), “a forma de apaziguar é abrir processo de impeachment”, na avaliação do líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS).

Encaramos a data de 2 de outubro como essencial na estratégia unificadora. Outra manifestação está prevista para 15 de novembro.

Presidentes do PT, Psol, PCdoB, PDT, PSB, PV, Rede, Cidadania e Solidariedade – que se reuniram na manhã de hoje (15)

“Não tem apaziguamento, crescimento econômico, confiança dos empresários e investidores com Bolsonaro”, disse o líder à petista RBA após a crise da “semana da pátria” e a “carta à nação” de Bolsonaro, na verdade escrita pelo ex-presidente Michel Temer.

Algumas lideranças da oposição vêm defendendo a ampliação do leque, caso PSD, PSDB, MDB e DEM se disponham a engrossar o “Fora Bolsonaro”.

“O mais amplo possível”

“Foi combinado hoje que o ato do dia 2 de outubro será o mais amplo possível, com entidades da sociedade civil, entidades sindicais e movimentos populares e partidos que vão do Psol a legendas de centro-direita.

O mote dos atos planejados pelos partidos e movimentos é Fora, Bolsonaro, impeachment já”, resumiu o presidente do PSB, Carlos Siqueira. A manifestação já estava na agenda de movimentos como Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimento sindical, estudantil e sociedade civil em geral. A Avenida Paulista, em São Paulo, deve se transformar em “palco de um grande ato nacional”.

Após o pronunciamento “apaziguador” de Arthur Lira no contexto dos ataques de Bolsonaro ao Judiciário, à democracia e ao sistema eleitoral, hoje foi a vez de Rodrigo Pacheco se pronunciar contra um processo de impeachment. Menos de 24 horas depois de impor dura derrota a Bolsonaro – ao devolver a MP das fake news ao Executivo – o presidente do Senado também acenou para a pacificação: “Precisamos que o presidente eleito chegue até o fim do mandato de 2022 com a colaboração de todos por um interesse comum”, declarou.

“Bolsonaro ameaça pilares da democracia”

Neste dia 15, data em que se comemora a democracia, definida por Winston Churchill – primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra – como “a pior forma de governo, com exceção de todas as demais”, a ONG Human Rights Watch (HRW) divulgou documento no qual afirma que Jair Bolsonaro “está ameaçando os pilares da democracia brasileira”.

A organização não governamental elenca uma série de atitudes do chefe de governo do país para ilustrar essa ameaça. Entre elas, tentativas de intimidar o Supremo Tribunal Federal (STF), ameaças às eleições em 2022 e “negar aos brasileiros o direito de eleger seus representantes, ao mesmo tempo em que viola a liberdade de expressão daqueles que o criticam”.

“Apologista da ditadura militar”

Na opinião de José Miguel Vivanco, diretor de Américas da ONG, “Bolsonaro, um apologista da ditadura militar no Brasil, está cada vez mais hostil ao sistema democrático de freios e contrapesos”. A ONG acrescenta: “O STF tornou-se um dos principais freios das políticas antidireitos humanos do presidente Bolsonaro”.

A organização informa que, após inúmeras críticas nacionais e internacionais sobre seus ataques a instituições e à democracia, o governante brasileiro declarou (na carta escrita por Temer) que nunca teve a intenção de “agredir quaisquer Poderes”. “Mas ele não recuou em relação à afirmação infundada de que o sistema eleitoral brasileiro não é confiável, como repetiu em 7 de setembro”, lembra a ONG.

Embora costume se dizer defensor da “democracia”, muitas das declarações do presidente brasileiro “levantam dúvidas sobre o que ele entende por democracia”, continua a Human Rights Watch. A entidade lembra que Bolsonaro defende a ditadura militar (1964-1985), chamou um coronel que comandava um dos centros de tortura da ditadura (Brilhante Ustra) de “herói nacional”, seus apoiadores pedem golpe militar e fechamento do STF e do Congresso. A ONG denuncia que o governo de Bolsonaro “ocupou o governo federal com mais de 6.000 militares da ativa e da reserva, inclusive em cargos importantes do seu gabinete”.

Leia a íntegra do documento da Human Rights Watch: Brasil: Bolsonaro ameaça pilares da democracia

Dia da Caridade • 19 de Julho

“Todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: Fora da caridade não há salvação.” — Allan Kardec • “Fora da caridade, ou seja, fora do amor não há salvação. A caridade é o processo de somar alegrias, diminuir males, multiplicar esperanças e dividir a felicidade.” — Chico Xavier • “Nunca há excesso na caridade.”…

Originais indígenas contam a história de um povo em busca da vida

Em texto traduzido por Roberto Romero para o português e nunca publicado antes, Isael e Sueli Maxakali, mostram que apesar da violência e perseguição, esse povo preservou a diversidade dos seres animais e vegetais da Mata Atlântica, registrada em cantos, histórias e rituais.

Mentiras e exageros marcam discurso do presidente brasileiro na ONU

ESTADÃO • UOL • TWITTER ♦ Ele mentiu sobre a dimensão dos atos de 7 de setembro e sobre atividades do BNDES no exterior. Pelo terceiro ano consecutivo, o presidente divulgou dados falsos sobre meio ambiente e a Amazônia. Além disso, chegou a defender o chamado “tratamento precoce”, inócuo contra a covid-19.

Quanto usamos do cérebro e a neurociência sobre o mito dos 10%

BLOG FOLHA • Todos nós usamos 100% do cérebro. O sistema nervoso é muito custoso para o corpo do ponto de vista de gasto energético. Então não faria sentido usar somente 10% dele. Com uma pessoa que fica cega, por exemplo, na região do cérebro que antes processava informação visual, passa a ser usada para…

O feminismo antirracista de Djamila ensinando ao povo como pegar a visão

ECOA UOL • Aos 41 anos, a filósofa, ativista e escritora Djamila Ribeiro, nascida em Santos (SP) é um dos principais nomes da luta contra o racismo no Brasil. Seus livros “Lugar de fala”, “Quem tem medo do feminismo negro?” e “Pequeno Manual Antirracista” venderam, juntos, mais de 500 mil exemplares no país

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