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Dois Brasis divididos pelo bolsonarismo e uma Pátria doente dos dois lados

Uns querem máscaras de proteção, já outros, não querem saber nem da vacinação. Uns choram pelos parentes na UTI, outros não. Uns querem a paz e barriga cheia, outros querem o fuzil ao invés do feijão. Uns adoram fake news, outros, a verdade. Uns querem a democracia, a ciência e a arte, enquanto outros, preferem a ditadura militar.

EDITORIAL

Uns querem máscaras de proteção, já outros, não querem saber nem da vacinação. Uns choram pelos parentes na UTI, outros não. Uns querem a paz e barriga cheia, outros querem o fuzil ao invés do feijão. Uns adoram fake news, outros, a verdade. Uns querem a democracia, a ciência e a arte, enquanto outros, preferem a ditadura militar.

Não podemos mais ficar, apenas assistindo o caos se instalar. Chega uma hora que é preciso se posicionar, com a firmeza de quem sabe o que quer. E eu, fico do lado da Constituição, contra a tirania, a violência, a mentira e a corrupção bolsonarista das milícias digitais, policiais, religiosas e políticas. Esse fanatismo psicopata querendo todo mundo armado até os dentes, para daqui a pouco sair atirando em quem o Bolsonaro não gosta, não cabe no Brasil. Nosso país nasceu para a paz. Chega de Bolsonaro e mortes. Impeachment Já !!! PAUL SAMPAIO

 

ABAIXO, OS EDITORIAIS DESTE 7 DE SETEMBRO, EM QUE O BRASIL COMPLETA 199 ANOS DE IDADE


FOLHA DE SÃO PAULO

Bolsonaro é o perdedor

Opinião – Folha

Nenhuma imagem do feriado mudará o apoio da imensa maioria do país à democracia 

Paira no ar um frisson, de certa forma compartilhado por bolsonaristas e antibolsonaristas, sobre qual será a imagem de maior impacto no período de 7 a 12 de setembro —vale dizer, a foto com mais manifestantes, como se isso retratasse a maioria dos brasileiros.

Trata-se de um equívoco flagrante.

A ciência da pesquisa, como no levantamento conduzido pelo Datafolha em junho de 2020, mostra que a maioria esmagadora de 75% dos brasileiros é favorável à democracia —e que para 78% o regime militar foi uma ditadura da qual não há saudades.

Não importa o quão fanaticamente os bolsonaristas apoiem seu chefe e o quanto os opositores estejam menos mobilizados ainda em respeito à crise sanitária; nada muda o fato de que Jair Bolsonaro erra, mais uma vez, ao apoiar atos golpistas repudiados pela imensa maioria que não irá às ruas.

Repudiados também pelos setores organizados da sociedade que, a despeito de preferências e interesses heterogêneos, compreendem que só o ambiente de livre manifestação do pensamento e respeito ao Estado de Direito permite a apresentação de demandas e a busca por justiça e prosperidade.

Tal entendimento se espelha na representação política. Entre governadores, prefeitos e parlamentares inexiste massa crítica a encorajar ensaios de ruptura. A sustentação fisiológica ao governo no Congresso não faz mais do que levar adiante projetos econômicos e evitar o impeachment.

As instituições, ainda que imperfeitas, se encontram amadurecidas por mais de três décadas de democracia —o período mais longo de normalidade na história republicana— e consolidação dos freios e contrapesos a serem respeitados por todos os Poderes.

Está claro para todos que o alarido provocado por Bolsonaro deriva de sua incapacidade de governar e da perspectiva de ser mandado para casa pelos brasileiros em uma eleição livre e justa, como têm sido todos os pleitos realizados no país.

O mandatário usa a data nacional para uma demonstração de suposta força. Conta, não é novidade, com o apoio de parcela minoritária, mas ainda expressiva, do eleitorado. Mas só aprofundará seu fracasso ao insistir na arruaça e na truculência golpista.

editoriais@grupofolha.com.br


ESTADÃO

Atos de 7 de Setembro viram aposta de alto risco do presidente

Política – Estadão

Sob pressão de crises econômica e política, Bolsonaro convoca apoiadores contra STF

O feriado de 7 de Setembro se tornou a mais elevada aposta política de Jair Bolsonaro desde que assumiu o Palácio do Planalto. Em um momento de isolamento, o presidente acirrou as tensões institucionais ao convocar manifestações de apoio a seu governo e ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa é a opinião majoritária de analistas e políticos ouvidos pelo Estadão

Os organizadores preveem atos em centenas de cidades do País. Bolsonaro disse que vai participar dos eventos em São Paulo e Brasília, onde ele deve discursar. No sentido oposto, grupos de esquerda também programam atos em quase 200 municípios contra o governo, o que motivou autoridades da segurança pública a criarem esquemas inéditos de policiamento para evitar embates entre os manifestantes, especialmente no transporte público.



JORNAL DO BRASIL

Políticos internacionais alertam para ‘insurreição’ no Brasil

Documento afirma que Bolsonaro põe democracia em risco

Um grupo de mais de 150 políticos e personalidades internacionais, incluindo parlamentares e ex-primeiros-ministros, divulgou nesta segunda-feira (6) um documento alertando para o risco de uma “insurreição” no Brasil em 7 de setembro.

A carta aberta chega na véspera das manifestações convocadas pelo cada vez mais impopular presidente Jair Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, em meio a um cenário de pandemia ainda sem controle e inflação em disparada.

Segundo o documento, os atos organizados por Bolsonaro e seus aliados, “incluindo grupos supremacistas brancos, polícias militares e oficiais públicos de todos os níveis do governo”, levantam temores “de um golpe na terceira maior democracia do mundo”.

“Nós, representantes eleitos de todo o mundo, estamos soando o alarme: em 7 de setembro de 2021, uma insurreição vai colocar em risco a democracia no Brasil”, diz o texto.

O documento ainda cita a incomum parada militar promovida pela Marinha em Brasília em 10 de agosto, dia da análise da proposta do voto impresso no Congresso, além das recorrentes ameaças do presidente de não permitir a realização das eleições de 2022.

“Agora Bolsonaro está convocando seus apoiadores a viajar para Brasília em 7 de setembro, em um ato de intimidação contra as instituições democráticas do país”, afirma a carta, acrescentando que parlamentares brasileiros já alertaram que o presidente está tentando imitar o levante de eleitores de Donald Trump contra o Congresso dos Estados Unidos, em 6 de janeiro.

“Estamos muito preocupados com as ameaças iminentes às instituições democráticas do Brasil e continuamos vigilantes para protegê-las em 7 de setembro e além. O povo brasileiro tem batalhado por décadas para proteger a democracia contra um regime militar. Bolsonaro não pode roubá-la agora”, conclui o documento.

Entre os signatários do texto estão o ex-primeiro-ministro da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero, o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo, o intelectual Noam Chomsky e parlamentares de diversos países do mundo, sobretudo da América Latina e da Europa.

Também assina a carta Maurizio Landini, secretário-geral da Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil), o mais poderoso sindicato do país.(com agência Ansa)


 

ABAIXO, O POST ESPECIAL SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, QUE COMPLETA HOJE, 199 ANOS DE IDADE

Dia do Brasil • 7 de Setembro de 1822 • Independência

Maior país da América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial. É também, o sexto país em população, com mais de 213 milhões de habitantes. É o único país na América onde se fala a língua portuguesa, além de ser uma das nações mais multiculturais. Possui uma das maiores economias do…

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