6 - JUNHO BLOG DIA HOJE MESES

1 de Junho • Dia Hoje • Edição 2022

Dia da Imprensa e Semana do Meio Ambiente ♥ Aniversário de Morgan Freeman • Marilyn Monroe • Bibi Ferreira • Zuenir Ventura • Braz Chediak • Ron Wood • Ron Dennis • Celso Portiolli • Alanis Morissette • Isabella Fiorentino • Tainá Müller ♦ CIDADE • Itatiaia (RJ) ♣ ÓBITOS • Anneliese Michel • Marinho Chagas

DESTAQUES DO DIA

♥ NASCIMENTOS • Morgan Freeman • Marilyn Monroe • Bibi Ferreira • Zuenir Ventura • Pat Boone • Norman Foster • Braz Chediak • Robert Powell • Ron Wood • Ron Dennis • Celso Portiolli • Alanis Morissette • Isabella Fiorentino • Tainá Müller • João Côrtes ♦ CIDADE • Itatiaia (RJ) ♣ ÓBITOS • Anneliese Michel • Marinho Chagas

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FONTES: WIKIWANDIBGECALENDARR

DIA HOJE

1 ▒ POSTER e VÍDEOS

POSTER DA EDIÇÃO DE 2017
GALERIA de VÍDEOS
Principais Vídeos da WEB publicados no Acontecimentos do Dia e outras WEB TVs da Rede Sampaio

2 ▒ NASCIMENTOS

Morgan Freeman

Morgan Porterfield Freeman, Jr

(Memphis, Tennessee, 1 de junho de 1937)

ator, produtor, narrador e diretor de cinema estadunidense

Ele é mais conhecido pelas atuações em Driving Miss Daisy, Glory, Robin Hood: Prince of Thieves, Unforgiven, The Shawshank Redemption, Se7en, Bruce Almighty, Evan Almighty, Million Dollar Baby, Invictus, Batman Begins, The Dark Knight e The Dark Knight Rises.

The Shawshank Redemption

Atualmente, é o produtor executivo do drama Madam Secretary, da CBS. [1]

Em 2005 ele ganhou finalmente o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme Million Dollar Baby, dirigido pelo seu amigo Clint Eastwood.

Freeman é também conhecido pela sua voz marcante, fazendo dele uma escolha frequente para a narração.

Só em 2005, ele forneceu narração para dois filmes, War of the Worlds e o filme documentário vencedor do Oscar La marche de l’empereur.

Morgan Freeman

Morgan Porterfield Freeman, Jr

(Memphis, Tennessee, 1 de junho de 1937)

ator, produtor, narrador e diretor de cinema estadunidense

1922 — Bibi Ferreira ▒ Abigail Izquierdo Ferreira, mais conhecida pelo nome artístico Bibi Ferreira (Rio de Janeiro, 1 de junho de 1922 — Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2019), é uma atriz, cantora, diretora e compositora brasileira.

Era filha do ator Procópio Ferreira e da bailarina espanhola Aída Izquierdo.

Nem Bibi sabia ao certo o dia em que nasceu.

A mãe dizia que ela nascera em 1º de Junho; o pai falava que a data era 4 de Junho mas, sua certidão de nascimento traz a data de 10 de Junho.

10 de junho - Bibi Ferreira - atriz, cantora e diretora teatral brasileira

Escolhemos entre as três datas de aniversário possíveis, o dia 1 de junho, porque era nesse dia, em que a própria Bibi Ferreira comemorava seu aniversário, com amigos e familiares.

Essa data também é a escolhida pela Wikipédia.


1931Zuenir Ventura ▒ Zuenir Carlos Ventura (Além Paraíba, 1º de junho de 1931), filho de Antônio José Ventura e de Herina de Araújo, é um jornalista e escritor brasileiro. Nascido em Minas Gerais, aos 11 anos mudou-se com a família para Nova Friburgo e começou a trabalhar como pintor. É colunista do jornal O Globo, tendo ganhado o Prêmio Jabuti em 1995 na categoria Reportagem pelo livro Cidade Partida[2].


1934Pat Boone ▒ Pat Boone, nome artístico de Charles Eugene Patrick Boone, nascido em 1º de junho de 1934. Dono de um estilo suave que fez dele um dos mais populares intérpretes dos anos 1950.


1935Norman Foster ▒ Norman Foster, Barão Foster do Tâmisa OM, RIBA (Stockport (Inglaterra), 1 de junho de 1935) é um renomado arquiteto inglês, conhecido mundialmente pelo seu estilo ousado de desenhar prédios importantes, principalmente na Europa e na Ásia, e por sua preocupação com o meio ambiente.


1942Braz Chediak ▒ Braz Chediak (Três Corações, 1 de junho de 1942) é um ator, roteirista e cineasta brasileiro. Com Aurélio Teixeira, foi responsável pelo argumento e pelo roteiro do filme Mineirinho, Vivo ou Morto (1967).[1] e da adaptação de “O Meu Pé de Laranja Lima” em 1970.


1944Robert Powell ▒ Robert Powell (Salford, 1 de junho de 1944) é um ator inglês que ficou famoso por sua participação no filme Jesus de Nazaré de Franco Zeffirelli.


1947Ron Wood ▒ Ronald David “Ronnie” Wood (Londres, 1 de junho de 1947) é um guitarrista de rock and roll britânico, mais conhecido como ex- integrante dos The Faces e integrante, atualmente, dos The Rolling Stones e do Jeff Beck Group. Durante os anos 80 Wood continuou como integrante oficial dos Rolling Stones, enquanto pintava e seguia sua carreira solo, tocando com artistas como David Bowie, Eric Clapton e Aretha Franklin.

1947Ron Dennis ▒ Ron Dennis, CBE (1 de junho de 1947) é um dirigente esportivo inglês, chefe e um dos acionistas da equipe McLaren de Fórmula 1. Começou como mecânico da equipe Brabham, no final da década de 1960, até ser dono de equipe.


1967Celso Portiolli ▒ Celso Yunes Portiolli (Maringá, 1 de junho de 1967) é um apresentador de televisão, youtuber e radialista brasileiro. Contratado do SBT, é o apresentador do Programa Domingo Legal.


1974Alanis Morissette ▒ Alanis Nadine Morissette (Ottawa, 1 de junho de 1974) é uma cantora, compositora, produtora, atriz e escritora canadense Desde 1991, foi vencedora de 14 Junos e 7 Grammies, vendeu mais de 75 milhões de cópias no mundo e é considerada uma das mulheres mais influentes no mundo da música. Iniciou sua carreira no Canadá gravando dois discos no estilo dance- pop, Alanis e Now Is the Time pela gravadora MCA Records Canadá.


1977Isabella Fiorentino ▒ Isabella Fiorentino Hawilla (São Paulo, 1 de junho de 1977) é uma modelo e apresentadora de televisão brasileira. Despontou no mundo da moda pouco antes de Gisele Bündchen e Fernanda Motta. Apresenta o programa Esquadrão da Moda[2], no SBT, ao lado de Arlindo Grund.


1982Tainá Müller ▒ Tainá Müller (Porto Alegre, 1 de junho de 1982) é uma atriz e modelo brasileira. No cinema integrou o elenco de filmes como Plastic City, As Mães de Chico Xavier e Tropa de Elite 2. Na TV, em 2014, interpretou Marina na novela Em Família. Tainá é irmã da VJ Titi Müller.


1995João Côrtes ▒ João Cortês (Rio de Janeiro, 06 de junho de 1995) é um ator brasileiro. Ficou conhecido pelos comerciais da operadora de telefonia Vivo. A Rede Globo o contratou em 2014 para estrelar um episódio da série Os Experientes, juntamente com a consagrada atriz Beatriz Segall.

 

3 ▒ CAPA do DIA

Marilyn Monroe

96 Anos

Marilyn Monroe (nascida Norma Jeane Mortenson, em Los Angeles, Califórnia, 1 de junho de 19265 de agosto de 1962, Los Angeles, Califórnia) foi uma atriz e modelo norte-americana.

Famosa por interpretar personagens conhecidas como “loira burra“, tornou-se um dos sex symbols mais populares da década de 1950, época emblemática em relação às atitudes envolvendo sexualidade.

Apesar de sua carreira ter durado apenas uma década, seus filmes arrecadaram mais de duzentos milhões de dólares até sua morte inesperada em 1962.

Desde então, ela continua sendo considerada um grande ícone da cultura popular.

Nascida e criada em Los Angeles, Monroe passou a maior parte de sua infância em lares adotivos e um orfanato, além de ter casado pela primeira vez com apenas dezesseis anos.

Enquanto trabalhava numa fábrica que ajudava na Segunda Guerra Mundial em 1944, ela conheceu um fotógrafo e iniciou uma carreira bem-sucedida de modelo pin-up.

Seus trabalhos renderam-lhe dois contratos de filmes de curta duração com a 20th Century Fox (1946–1947) e Columbia Pictures (1948).

Após uma série de papéis em filmes pequenos, assinou um novo contrato com a Fox.

Rapidamente se tornou uma atriz popular com papéis em diversas comédias, incluindo As Young As You Feel (1951) e Monkey Business (1952), além dos dramas Clash by Night (1952) e Don’t Bother to Knock (1952).

Nesta época, Monroe causou escândalo quando foi descoberto que havia posado para fotos nuas antes de se tornar atriz, mas a história aumentou o interesse pelos seus filmes.

Marilyn Monroe em ‘How to Marry a Millionaire’, com Lauren Cacall e Betty Grable.

Em 1953, Monroe foi uma das estrelas de Hollywood mais bem-sucedidas, ocupando papéis principais em três filmes; o noirNiagara, que incidiu sobre o seu sex appeal, e as comédias Gentlemen Prefer Blondes e How to Marry a Millionaire, que estabeleceram sua imagem como uma “loira burra”.

Embora ela tenha desempenhado um papel significativo na criação e gestão de sua própria imagem pública, estava decepcionada por ter sido estereotipada e mal paga pelo estúdio.

Ela foi brevemente suspensa no início de 1954 por recusar um projeto de filme, mas voltou a estrelar num dos maiores sucessos de bilheteria de sua carreira, The Seven Year Itch (1955).

Marilyn Monroe durante a famosa cena do vestido voando, presente no filme The Seven Year Itch (1954).

Em setembro de 1954, Monroe começou a filmar a comédia The Seven Year Itch, na qual contracenou com Tom Ewell e interpretou uma mulher que se torna objeto de fantasias sexuais do seu vizinho casado.[135]

Embora o filme tenha sido produzido em Hollywood, o estúdio decidiu gerar publicidade antecipada, encenando a filmagem de uma das cenas na Avenida Lexington, em Nova Iorque.[136]

Nele, a atriz está em pé sobre uma grade de metrô com ar saindo e levantando o seu vestido.[136]

A filmagem durou várias horas e atraiu multidão ao local, incluindo fotógrafos profissionais.[136]

Quando o estúdio estava relutante em mudar o seu contrato, Monroe fundou uma empresa de produção cinematográfica, a Marilyn Monroe Productions (MMP).

Ainda em 1955, dedicou-se à construção da sua própria empresa e começou a estudar método de interpretação no Actors Studio.

Logo em seguida, a Fox deu-lhe um novo contrato, o que lhe trouxe mais controle e um salário maior.

Depois do seu desempenho aclamado pela crítica em Bus Stop (1956) e atuando na primeira produção independente de MMP, The Prince and the Showgirl (1957), ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz por Some Like It Hot (1959). Seu último filme completo foi o drama The Misfits (1961).

A vida privada e conturbada de Monroe recebeu muita atenção.

Durante a sua carreira, lutou contra o vício, depressão e ansiedade. Além disso, teve dois casamentos altamente divulgados; com o jogador de beisebol Joe DiMaggio e com o dramaturgo Arthur Miller, ambos terminando em divórcio.

A atriz também provocou controvérsia por ter sido amante do então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy.

Ela morreu aos 36 anos de uma overdose de barbitúricos na sua casa, em Los Angeles, no dia 5 de agosto de 1962.

Embora a sua morte seja considerada como um provável suicídio, várias teorias conspiratórias têm aparecido nas décadas seguintes a sua morte.

Vida e carreira

Infância e juventude (1926–1944)

Marilyn Monroe nasceu como Norma Jeane Mortenson no dia 1 de junho de 1926, a terceira filha de Gladys Pearl Monroe (1902–1984).[1]

Os irmãos mais velhos de Monroe eram Robert (1917–1933) e Berniece (1919),[2] frutos do primeiro casamento de sua mãe com John Newton Baker, em 1917.[3]

Após o divórcio, Baker levou as crianças com ele para Kentucky.[3]

Monroe não sabia que tinha uma irmã até ter completado doze anos de idade, conhecendo-a apenas depois de adulta.[4] Gladys então se casou novamente, desta vez com Edward Martin Mortensen em 1924, mas eles acabaram se separando depois de apenas alguns meses juntos e antes de ela ter ficado grávida de Marilyn; o divórcio foi finalizado em 1928.[5]

A identidade do pai biológico de Monroe é desconhecida.[6][n 1]

Durante sua infância, Mortensen e Baker foram usados como seus sobrenomes.[11]

Marilyn Monroe durante os seus primeiros meses de vida.

Naquela época, Gladys estava mentalmente e financeiramente despreparada para cuidar de um filho; assim sendo, Monroe foi levada por pais adotivos após o seu nascimento, Albert e Ida Bolender, para Hawthorne, na Califórnia.[12]  Os Bolenders eram cristãos evangélicos e criaram seus filhos adotivos de acordo com a religião.[13]

Inicialmente, Gladys viveu com a família para cuidar da própria filha em seus primeiros meses de vida; entretanto, após os turnos de seu trabalho se intensificarem, ela foi obrigada a voltar para Hollywood, no início de 1927.[14]

Monroe foi declarada sob a guarda do Estado e uma das amigas de sua mãe, Grace McKee Goddard, assumiu a responsabilidade por ela e por assuntos relacionados com a sua mãe.[21]

Ela viveu com os Atkinsons até junho de 1935; contando mais tarde que foi abusada sexualmente por um deles quando tinha oito anos.[22][n 2]

Modelagem e primeiros papéis (1945–1949)

No final de 1944, Monroe conheceu o fotógrafo David Conover, que tinha sido enviado pela First Motion Picture Unit (FMPU) das Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos para a fábrica, com o intuito de fotografar imagens moralizadoras de trabalhadoras, do sexo feminino.[41]

Marilyn Monroe fotografada enquanto ela ainda trabalhava numa fábrica, no final de 1944.

Embora nenhuma das suas imagens tenham sido usadas, ela parou de trabalhar na fábrica em janeiro de 1945 e começou a modelar para Conover e para os seus conhecidos.[42]

Durante o trabalho de modelo, usava ocasionalmente o nome Jean Norman, tendo cabelos encaracolados e escuros, pintou-os de loiro para atrair mais a atenção dos publicitários.[43]

Como a sua figura foi considerada mais adequada para modelagem pin-up, ela foi empregada principalmente em propagandas e revistas direcionadas para o público masculino.[44]

De acordo com Emmeline Snively, que comandava a agência Blue Book Model, ela era uma de suas modelos mais trabalhadoras; até à Primavera de 1946, havia aparecido em 33 capas de revistas.[45]

Marilyn Monroe em ‘How to Marry a Millionaire’.

Impressionada com o seu sucesso, Snively arranjou- lhe um contrato com uma agência de atrizes em junho de 1946.[46]

Através desta agência ela conheceu Ben Lyon, um executivo da 20th Century- Fox, que lhe providenciou um teste de tela.

O executivo principal, Darryl F. Zanuck, demonstrou apatia quanto a isso,[47] porém, foi persuadido a dar-lhe um contrato de seis meses para evitar que Monroe fosse trabalhar com o estúdio rival, RKO Pictures, cujo proprietário Howard Hughes havia manifestado interesse após vê-la na capa de uma revista.[48] Ela começou o contrato em agosto de 1946 e juntamente com Lyon, selecionou o nome artístico de “Marilyn Monroe”.[49]

O primeiro foi escolhido por Lyon, que retirou o nome de Marilyn Miller, uma estrela da Broadway, enquanto Monroe foi retirado do sobrenome de solteira de sua mãe. [49] Em setembro de 1946, ela divorciou-se de Dougherty para poder concentrar-se totalmente na sua carreira de atriz.[50]

Monroe não tinha papéis no cinema durante os seus primeiros meses de contrato, então dedicou seus dias a aulas de teatro, canto e dança.[51]

Em setembro de 1948, após o encerramento de seu contrato com a Columbia, Monroe tornou-se a protegida de Johnny Hyde, vice-presidente da William Morris Agency (WMA).[63]

Ele começou a representar seus interesses e o relacionamento entre os dois logo se tornou sexual, embora ela tenha recusado suas propostas de casamento.[64]

Com o objetivo de alavancar a carreira de Monroe, ele pagou-lhe uma prótese de silicone para ser implantada na sua mandíbula e, possivelmente, uma rinoplastia, além de organizar um papel no filme Love Happy (1950).[65]

Embora a sua aparição tenha sido pequena, ela foi escolhida para participar da turnê promocional da produção.[66] Monroe também continuou modelando, e em maio de 1949, ela posou nua em uma sessão para o fotógrafo Tom Kelley.[67]

Avanço no cinema (1950–1952)

Em março, foi apresentadora na 23ª edição do Oscar, e em setembro, a Collier’s foi a primeira revista nacional a publicar um perfil completo sobre ela.[73]

Marilyn Monroe em ‘As Young As You Feel’.

Ela teve papéis coadjuvantes em quatro filmes de baixo orçamento lançado em 1951; no drama da Metro- Goldwyn-Mayer, Home Town Story, e nas comédias moderadamente bem-sucedidas da Fox, As Young As You Feel, Love Nest e Let’s Make It Legal.[74]

Embora, de acordo com Spoto, todos os quatro filmes a destacam como um “essencial ornamento sexy“, recebeu alguns elogios da crítica especializada, com Bosley Crowther do The New York Times descrevendo-a como “excelente”, e com Ezra Goodman do Los Angeles Daily News chamando-a “uma das mais brilhantes atrizes iniciantes” naquela época.[75][74]

Para desenvolver as suas habilidades de atuação, começou a ter aulas com Mikhail Chekhov.[76]

Sua popularidade com o público também foi aumentando; começou a receber milhares de cartas de fãs por semana e foi apontada pelo jornal do exército americano, Stars and Stripes, a mulher mais desejada pelos soldados durante a Guerra da Coreia.[77]

Na sua vida privada, Monroe estava num relacionamento com o diretor Elia Kazan. [78]

No segundo ano de contrato, Monroe tornou-se a atriz que era apontada como a razão para o sucesso de bilheteria nos filmes onde atuava, sendo considerada uma it girl e descrita por Hedda Hopper como a “rainha do pin-up” que se tornou a “dona das bilheterias”.[79][80] Em fevereiro, graças ao sucesso de público em seus filmes, foi premiada pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood,[81] além de ter iniciado um romance altamente divulgado com o jogador de beisebol do New York Yankees, Joe DiMaggio, uma das mais famosas personalidades do esporte da época.[82] [83] No mês seguinte, causou escândalo quando revelou que havia posado nua para fotos em 1949, apresentadas em calendários.[84] Para conter efeitos negativos na sua carreira, o estúdio publicou que só havia posado pois estava numa situação financeira difícil .[84][85] A estratégia conseguiu fazer com que a simpatia do público aumentasse a seu respeito, causando interesse nos seus filmes. [86] Em abril de 1952, foi destaque na capa da revista Life.[87] Monroe conseguiu adicionar à sua reputação, a imagem de sex symbol quando usou um vestido revelador durante o desfile da Miss América e depois de afirmar ao colunista Earl Wilson que normalmente não usava roupas íntimas.[88]

Durante o verão de 1952, Monroe apareceu em três filmes de sucesso comercial.[89]O primeiro foi o drama de Fritz Lang, Clash by Night, onde ela interpretava um papel atípico como funcionária de uma fábrica de conservas de peixe.[90] Graças a esse papel, Monroe recebeu críticas positivas pela atuação. O The Hollywood Reporter afirmou que “ela merece destaque pela sua excelente interpretação”, enquanto a Variety apontava que a artista “tem uma facilidade de entrega que faz dela um alvo fácil para a popularidade”.[90][91] Em seguida, estrelou como concorrente de um concurso de beleza na comédia We’re Not Married!, e como babá mentalmente pertubada no suspense Don’t Bother to Knock. Apesar do papel ter sido desenvolvido exclusivamente para ela,[92] este foi recebido com opiniões divididas da crítica especializada, com alguns julgando-a inexperiente demais para o difícil papel,[93] enquanto outros culpavam os problemas presentes no roteiro.[94]Seu trabalho seguinte foi como secretária de Cary Grant em Monkey Business, dirigida por Howard Hawks. Lançado em outubro de 1952, foi o primeiro filme a apresentá-la como uma “loira burra, inocente e inconsciente dos estragos que a sua sensualidade provocava ao seu redor”.[95] O último filme de Monroe naquele ano foi O. Henry’s Full House, no qual teve um papel pequeno interpretando uma prostituta.[95]

Durante este período, Monroe ganhou a reputação de ser difícil de trabalhar nos estúdios de filmagem, o que piorou conforme a sua carreira progredia. Frequentemente chegava atrasada às gravações ou então nem aparecia nos dias marcados; outras vezes não conseguia lembrar-se das falas e exigia que a cena fosse regravada até estar satisfeita com o resultado.[96] Além disso, a dependência que ela tinha com as treinadoras de atuação irritavam os produtores.[97] Os problemas de Monroe podem ser atribuídos a uma combinação de perfeccionismo, baixa auto-estima, medo do palco e o aumento de sua dependência a barbitúricos e anfetaminas para controlar a ansiedade e insônia crônica.[96][98][99] Além disso, medicamentos para ajudar a dormir e fornecer energia não eram incomuns na década de 1950, e foi alegado ser bastante comum na indústria do cinema.[98][99]

Ascensão ao estrelato (1953)

Monroe estreou em três filmes lançados em 1953, além de revitalizar a sua carreira, tornou-a num importante sex symbol e um dos artistas mais rentáveis de Hollywood.[100][101] O primeiro foi o film noir gravado em Technicolor, Niagara, no qual interpretou uma intrigante mulher fatal que planejava assassinar o seu marido, interpretado por Joseph Cotten.[102] Naquela época, Monroe e seu maquiador pessoal, Allan “Whitey” Snyder, tinham desenvolvido um tipo de maquiagem que se tornou muito associado a ela; sobrancelhas arqueadas e escuras, pele pálida e lábios vermelhos e brilhantes. [103] De acordo com historiadores, Niagara foi um dos filmes mais abertamente sexuais da sua carreira, e incluiu cenas em que o seu corpo estava apenas coberto por um lençol ou uma toalha, considerado até então chocante por espectadores contemporâneos.[104]Uma de suas cenas famosas é um trecho onde Monroe é filmada de costas enquanto caminha e balança os quadris, a mesma foi muito utilizada no marketing da obra.[95]

Após a repercussão de Niagara, clubes de mulheres protestaram, alegando que o mesmo era “imoral”. [105][106] Entretanto, a Varietyrevisou e considerou seu roteiro apenas “clichê” e “mórbido”, enquanto o The New York Times opinava que “as cataratas e Monroe eram a razão para ver [o filme]” e “mesmo que ela não seja uma atriz perfeita no momento, ela pode ser sedutora, até quando anda”.[107][108] A atriz continuou a atrair atenção por onde passava com suas roupas em eventos publicitários, uma das mais comentadas foi a premiação da Photoplay em janeiro de 1953, onde ganhou um prêmio por ser a maior “estrela em ascensão” no cinema.[109] Ela usava um vestido lamê dourado e colado ao corpo, o que fez a veterana Joan Crawford criticá-la na imprensa, descrevendo o seu comportamento como “impróprio para uma atriz e senhora”.[110]

Enquanto Niagara a destacava como uma sex symbol e dona de um olhar provocante, seu segundo filme no ano, Gentlemen Prefer Blondes, uma comédia musical, estabeleceu a imagem da atriz como “loira burra“.[111] Com base no romance best- seller do mesmo nome escrito por Anita Loos e adaptado para a Broadway,[112] o filme é centrado em duas showgirls bastante atraentes; Monroe como Lorelei Lee, e Dorothy Shaw interpretada por Jane Russell. Originalmente, o papel de Lorelei foi desenvolvido para Betty Grable, que era a mulher loira mais “popular” da 20th Century-Fox na década de 1940;[113] porém, com o rápido desenvolvimento de Monroe como artista popular, foi ela a escolhida para o papel pois conseguiria o “apelo” tanto do público masculino como do feminino.[114] Como parte da campanha de divulgação da obra, ela e Russell imortalizaram as mãos e pés no concreto no exterior do Grauman’s Chinese Theatre, em junho de 1953.[115]Gentlemen Prefer Blondes foi lançado pouco depois e tornou-se um dos maiores sucessos de bilheteria daquele ano, arrecadando mais de 5.3 milhões de dólares, mais do dobro dos custos da sua produção.[116]Bosley Crowther do The New York Times e William Brogdon da Variety responderam favorávelmente ao desempenho de Monroe, especialmente pela sua interpretação na canção “Diamonds Are a Girl’s Best Friend“.[117]De acordo com Brogdon, ela demonstrou “a capacidade do sexo numa música, bem como apontar os valores de uma cena apenas com a sua presença”.[118]

Em setembro de 1953, Monroe estreou na televisão no programa Jack Benny Show, interpretando a “mulher dos sonhos” de Jack no episódio “Honolulu Trip”.[119] No seu último filme do ano, How to Marry a Millionaire, ela contracenava com Betty Grable e Lauren Bacall. Lançado em novembro, o filme apresentava Monroe num papel de modelo ingênua que, ao lado de suas amigas, tentavam encontrar maridos ricos, repetindo a fórmula de sucesso de Gentlemen Prefer Blondes.[120] Foi o segundo filme lançado em CinemaScope, que era um formato widescreen que estúdios de cinema esperavam que chamasse a atenção do público de volta aos cinemas, já que naquela época a televisão começava a causar perdas de público.[121] Apesar de críticas mistas, o filme foi o maior sucesso de bilheteria da carreira de Monroe até então, com mais de 8 milhões de dólares.[122]

Em 1953 e 1954, Monroe foi listada como a estrela feminina que mais dinheiro fazia na indústria do cinema e [123] de acordo com o historiador Aubrey Solomon, ela tornou-se o “maior patrimônio” do estúdio 20th Century-Fox, ao lado do próprio CinemaScope.[116]A posição da atriz como um símbolo de liderança feminina foi confirmado quando Hugh Hefner a colocou como destaque da primeira edição da revista Playboy.[124] A imagem escolhida por ele foi uma fotografia dela no desfile de Miss América em 1952, além de ter colocado uma de suas fotos nua de 1949 como página central da mesma revista.[124]

Conflitos e segundo casamento (1954–55)

Embora Monroe se tenha tornado uma das maiores estrelas da 20th Century-Fox, o seu contrato não havia mudado desde 1950, o que significava que ela recebia muito menos do que outras atrizes de cinema de sua estatura e não poderia escolher os seus projetos e colegas de trabalho.[125] Naquele ponto da sua carreira, ela também se encontrava cansada de ser estereotipada e estava sempre tentando aparecer em filmes cujos gêneros não fossem comédias ou musicais; porém todas as tentativas eram frustradas.[125] Quando ela se recusou a filmar outra comédia musical, a versão cinematográfica de The Girl in Pink Tights, no qual ela iria contracenar com Frank Sinatra, o estúdio decidiu suspendê-la em 4 de janeiro de 1954.[126] [127]

A suspensão foi notícia de primeira página em diversos jornais e Monroe começou imediatamente uma campanha de publicidade para combater qualquer informação negativa a seu respeito e reforçar a sua posição no conflito.[126]

Marilyn Monroe e Joe DiMaggio.

Em 14 de janeiro de 1954, ela e Joe DiMaggio, cuja relação tinha sido objeto de constante atenção dos mídia desde 1952, casaram na Prefeitura de São Francisco.[128]

Logo em seguida, viajaram até ao Japão, combinando uma lua de mel com uma viagem de negócios.[129]

De lá, ela viajou sozinha até à Coreia, onde cantou músicas dos seus filmes como parte de um show, para setenta mil marinheiros norte-americanos durante um período de quatro dias.[130]

Em fevereiro, quando voltou a Hollywood, foi premiada pela Photoplay como a atriz mais popular do cinema.[131]

Em março do mesmo ano, Monroe e o estúdio chegaram a um acordo, onde ela ganhava um novo contrato, bem como ganharia o papel de protagonista na adaptação da peça da Broadway, The Seven Year Itch, no mesmo ela recebia ainda um bônus de 100 mil dólares.[132]

No mês seguinte, foi lançado um filme que ela havia gravado antes de ser suspensa pelo estúdio, tratava- se de River of No Return, dirigido por Otto Preminger, onde dividia os holofortes com Robert Mitchum.

Apesar de não ter gostado do resultado, o projeto foi bem-sucedido pelo público.[133] O primeiro trabalho que ela fez após o retorno foi o musical There’s No Business Like Show Business, onde foi forçada a estrelar por não ter gravado The Girl in Pink Tights.[132]

Apesar do golpe publicitário ter colocado Monroe nas páginas de jornais de todo o mundo, ele também marcou o fim de seu casamento com DiMaggio, que se irritou com a exposição e a própria cena.[137]

Os autores Spoto e Banner também afirmam que ele era fisicamente abusivo para a atriz.[138] Quando voltou a Hollywood, ela contratou o advogado Jerry Giesler e anunciou que estava pedindo o divórcio em outubro de 1954.[139]The Seven Year Itch foi lançado na mesma época e arrecadou mais de 4.5 milhões de dólares em bilheteria, tornando-se um dos maiores sucessos do verão.[140] Após o fim dos eventos publicitários com o filme, Monroe começou uma nova batalha para controlar a sua carreira, onde ela e o fotógrafo Milton Greene fundaram a sua própria produtora, Marilyn Monroe Productions (MMP), uma ação que pode ter sido o “instrumento” de colapso na relação entre ela e o seu estúdio.[141] [142][n 4] Monroe e Greene afirmaram que ela não faria mais parte da Fox, já que o mesmo não cumpriu as promessas de bônus.[144] A batalha legal durou um ano e neste período a atriz foi ridicularizada pela imprensa pela sua atitude.[145]

Ainda em 1955, Monroe dedicou o ano a estudar arte. Ela mudou para Nova Iorque e começou a ter aulas de interpretação com Constance Collier e estudou método de atuação no Actors Studio, cujas aulas eram dirigidas por Lee Strasberg.[146] Ela tornou-se muito próxima de Strasberg e de sua esposa Paula, recebendo ainda aulas particulares em sua casa devido à sua timidez. Logo começou a agir como se fosse membro da família.[147] Além disso, os Strasbergs permaneceram como uma forte influência sobre ela até o fim da sua carreira.[148] Monroe também começou a passar por psicanálise, pois Lee acreditava que um ator deveria enfrentar os seus traumas emocionais e usá-los nas suas interpretações.[149][n 5]

Para se manter no olho do público, Monroe continuou a praticar publicidade de si mesma ao longo do ano.[151][n 6] Na sua vida privada, manteve o seu relacionamento com DiMaggio, mesmo com o processo de divórcio correndo pelos tribunais, além de desenvolver casos com o ator Marlon Brando e o dramaturgo Arthur Miller.[152][153][154] O envolvimento com este último tornou-se cada vez mais forte quando o seu divórcio foi finalizado e Miller se separou de sua esposa.[155] O estúdio temia que Monroe estivesse sujando a sua imagem e pediu que ela terminasse o seu caso com Miller, já que o mesmo estava sendo investigado pela Agência Federal de Investigação (FBI).[156] Ela recusou terminar o relacionamento e ainda criticou os chefes do estúdio na imprensa, chamando-os “covardes natos”.[157] No final do ano, Monroe e a Fox chegaram a um acordo definitivo.[158] Ela então ganhou um contrato de sete anos que exigia que fizesse quatro filmes para o estúdio durante os mesmos, prometendo que a cada obra ela receberia mais de 100 mil dólares, teria direito de escolha sobre o conteúdo de seus próprios projetos, diretores e produtores.[159]

Aclamação crítica e terceiro casamento (1956–59)

Monroe iniciou o ano de 1956 anunciando a vitória contratual sobre a 20th Century-Fox, o que levou a revista Time a chamá-la “uma empresária astuta” numa publicação.[160] Em março, ela muda oficialmente o seu nome para Marilyn Monroe.[161]

O seu relacionamento com Arthur Miller recebeu muitos comentários negativos da imprensa,[162] mas a atriz manteve-se firme e acabou casando com ele em White Plains, Nova Iorque, em 29 de junho. [163]

Marilyn Monroe com Arthur Miller.

Dois dias depois, além de oficializarem a união numa cerimônia judaica, Monroe converteu-se à religião,[163]o que fez o Egito proibir a exibição de todos os seus filmes.[164][n 7]

Os veículos de mídia reagiram negativamente ao casamento e viram a união como “incompatível”, dada a imagem da estrela como uma “loira burra” e a de Miller como um “intelectual”.[166] [167]

O primeiro filme que Monroe fez sob o seu novo contrato foi Bus Stop, lançado em agosto de 1956. Ela interpretou Chérie, uma cantora de salão cujos sonhos de se tornar uma estrela saem frustrados quando um cowboy ingênuo se apaixona por ela. Para o papel, ela aprendeu o sotaque Ozark,[n 8] e escolheu figurinos e maquiagem que fossem diferentes do glamour de seus filmes anteriores. [169]Joshua Logan, conhecido por dirigir peças da Broadway, concordou em realizar o filme, apesar de duvidar das suas habilidades de atuação e receoso com o comportamento difícil de lidar.[170] As filmagens foram realizadas em Idaho e no Arizona durante a Primavera, e só iniciaram depois que Logan adaptou o seu roteiro de acordo com o perfeccionismo de Monroe, além de deixar que ela executasse a produção do jeito que ela queria.[171] [172] Bus Stop tornou-se um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de 4.25 milhões de dólares, além de ter recebido críticas favoráveis.[173] Bosley Crowther do The New York Times mostrou-se impressionado com o desempenho de Monroe e proclamou num artigo: “Segurem-se na cadeira todos e preparem-se para uma surpresa chocante pois [Marilyn] Monroe finalmente revelou-se atriz”. [174] Graças a opiniões positivas da crítica e do público, a atriz conseguiu ser indicada para o Globo de Ouro de Melhor Atriz – Comédia ou Musical.[81]

Em agosto de 1956, Monroe começou a filmar a primeira e única produção independente pela MMP, The Prince and the Showgirl, no Pinewood Studios, na Inglaterra.[175] A obra é baseada na peça The Sleeping Prince de Terence Rattigan, que fala sobre o caso entre uma showgirl e um príncipe, durante os anos de 1910.[160] Inicialmente, os papéis principais ficariam a cargo de Laurence Olivier e Vivien Leigh, substituída por Monroe.[160] A produção e direção foram completadas por Olivier, o que acabou gerando conflitos diretos com a atriz.[176] Além disso, ele irritou-a quando declarou que “tudo o que ela tinha que fazer era ser sexy“.[177] As discussões também aconteciam por Olivier não gostar da constante presença de Paula Strasberg, professora de atuação de Monroe, no estúdio.[178] Em retaliação ao que ela considerava um comportamento “condescendente” de Olivier, a atriz começou a chegar tarde às gravações e tornou-se pouco produtiva.[176] Na mesma época, o seu uso de drogas aumentou e de acordo com historiadores, ela engravidou e sofreu um aborto.[179] Apesar das dificuldades, o filme foi concluído e lançado em junho de 1957. Apesar de ter sido bem recebido pela Europa, e tornou-se impopular tanto pelo público como pela imprensa norte-americana.[180] Com a obra, ela recebeu uma indicação ao prêmio italiano David di Donatello.[181]

Depois de voltar de Inglaterra, Monroe resolveu fazer uma pausa nos seus trabalhos durante 18 meses para se concentrar na vida de casada.[182] Além disso, durante o verão de 1957, voltou a ficar grávida; porém, por ser uma gravidez ectópica, teve que ser realizado um aborto.[183] Um ano depois, ela sofreu outro aborto espontâneo.[184] Seus problemas ginecológicos foram, em grande parte, causados pela endometriose, uma doença que ela sofreu ao longo da vida adulta.[185][n 9] Durante a pausa, ela também comprou a parte de Milton Greene na MMP, já que eles não conseguiam resolver as suas divergências.[187]

Em julho de 1958, Monroe voltou a Hollywood para atuar ao lado de Jack Lemmon e Tony Curtis na comédia de Billy Wilder, nomeada Some Like It Hot. Embora ela tenha considerado o papel muito semelhante ao estereotipo de “loira burra”, ela aceitou devido ao incentivo de Miller e a oferta de receber 10% dos lucros do filme, além de seu salário padrão.[188] Entretanto, muitas dificuldades foram encontradas até ao término. A atriz exigia que as suas cenas fossem regravadas diversas vezes, não se lembrava das falas e os gestos que deveria fazer. [189] Numa entrevista que tornou-se famosa, Curtis afirma que gravou tantas vezes a mesma cena que beijá-la foi como “beijar o Hitler”.[190] Muitos dos problemas eram resultados de conflitos com Wilder, que também tinha a reputação de ser difícil.[191]A insegurança de Monroe fez com que o seu medo do palco piorasse, chegando a pedir que Wilder alterasse várias de suas cenas.[192]

Depois de pronto, o resultado da interpretação de Monroe agradou a Wilder, que afirmou: “Qualquer um pode lembrar as falas [de algo], mas é preciso ser um verdadeiro artista para vir a palco sem lembrar nada e ainda ter o desempenho que ela teve”.[193] Apesar das dificuldades na produção, quando Some Like It Hot foi lançado em março de 1959, tornou-se um sucesso comercial e da crítica. [181] A atuação de Monroe rendeu-lhe o Globo de Ouro de Melhor Atriz, com a Variety afirmando que ela era “uma comediante que combinava sex appeal e que, simplesmente, não poderia ser batida”.[181] [194] Além disso, o filme foi eleito um dos melhores já feitos, de acordo com o American Film Institute e o British Film Institute.[195][196]

Marilyn Monroe com Clark Gable e Montgomery Clift em The Misfits (1960). Foi o último filme completo feito por Monroe e Gable.

Últimos filmes e dificuldades (1960–62)

Após uma pausa até final de 1959, ela voltou a estrelar na comédia musical Let’s Make Love, que fala sobre uma atriz e um milionário que se apaixonam quando se apresentam numa peça satírica.[197]

Ela escolheu George Cukor para realizar, mas Miller decidiu reescrever todo o roteiro pois havia considerado o resultado final um tanto “fraco”.[198]

Além disso, a atriz só aceitou fazer parte do elenco porque tinha que continuar o contrato com a Fox, já que tinha feito apenas um filme dos quatro prometidos.[198]

Durante o desenvolvimento da obra a sua produção chegou a ser adiada diversas vezes por ausências frequentes de Monroe.[197] Naquela época, ela também teve um caso com Yves Montand, seu par na produção, cujo envolvimento foi amplamente divulgado pela imprensa e usado na campanha publicitária do filme. [199]

Após o seu lançamento, em setembro de 1960, Let’s Make Love não foi recebido favoravelmente pelo público, tampouco pela crítica.[200]Bosley Crowther do The New York Times notou que a atriz parecia “um pouco desarrumada” e que “faltava… o seu antigo dinamismo”,[201] enquanto Hedda Hopper do Chicago Tribune o descrevia como “o filme mais vulgar que ela já fez”.[202]

Logo em seguida, o escritor Truman Capote estava planejando colocá-la para intepretar Holly Golightly numa adaptação cinematográfica de Breakfast at Tiffany’s, mas o papel acabou indo para Audrey Hepburn, já que os produtores temiam que Monroe complicasse a produção.[203]

O último filme concluído por Monroe foi a produção de John Huston, The Misfits, cujo Miller tinha escrito para fornecer a Marilyn um papel dramático.[204] Ela interpretou uma mulher recentemente divorciada que se tornava amiga de três cowboys idosos, interpretado por Clark Gable, Eli Wallach e Montgomery Clift.

As filmagens foram realizadas no deserto de Nevada, entre julho e novembro de 1960 e como de costume tiveram complicações. [205]Naquela época, o casamento de quatro anos entre Monroe e Miller havia acabado definitivamente, com ele iniciando um novo relacionamento logo de seguida.[204] Além disso, Monroe não gostava da ideia dele ter baseado o seu papel em partes da sua própria vida e achou que a sua parte no elenco era bastante inferior aos papéis masculinos.[206]

Ela também lutava contra o hábito que Miller tinha em reescrever cenas durante a noite antes das filmagens.[207] A saúde de Monroe também complicava o desenvolvimento da trama.

Ela sentia dores causadas por pedras na vesícula, e a sua dependência de drogas era tão grave que a maquiagem geralmente tinha que ser aplicada enquanto ela ainda estava sob o efeito de barbitúricos.[208][209]

The Misfits só foi lançado em fevereiro de 1961, tornando-se um fracasso de bilheteria.[210] Os comentários também estavam divididos, Bosley Crowther chamou à interpretação de Monroe “completamente em branco e insondável”.[211]Apesar das críticas que recebeu na época de seu lançamento, o British Film Institute nomeou-o um “clássico” em 2015.[212]

O próximo trabalho de Monroe seria estrelar na adaptação televisiva do conto Rain, escrito por W. Somerset Maugham, para a NBC; porém o projeto não deu certo, pois o canal recusava-se a contratá- la, a escolha do diretor Lee Strasberg.[213] Ao invés de trabalhar, ela passou grande parte do seu ano preocupada com problemas de saúde, sendo submetida a cirurgias para sua endometriose e a uma colecistectomia, além de passar quatro semanas sob os cuidados hospitalares, incluindo um breve período em que passou num hospital psiquiátrico para cuidar de depressão.[214][n 10] Durante este tempo, recebeu a ajuda de seu ex- marido Joe DiMaggio – com quem ela não tinha contato desde a finalização de seu divórcio em 1955, reatando a amizade entre eles.[216]

Na Primavera de 1961, Monroe voltou para Los Angeles definitivamente depois de seis anos em Nova Iorque, quando começou um relacionamento com Frank Sinatra.[217]

Monroe voltou aos olhos do público em 1962; recebeu um prêmio especial, pela sua contribuição na indústria do cinema, Globo de Ouro e começou um novo filme para a 20th Century-Fox no final de abril, Something’s Got to Give, uma regravação de My Favorite Wife (1940).[218][219] O filme foi programado para ser produzido através da MMP, sendo que a atriz iria contracenar com Dean Martin e Cyd Charisse.[220]

Ela esteve ausente durante as duas primeiras semanas de filmagens devido a gripe; biógrafos também atribuem a sua ausência à sinusite ou à sua dependência de drogas.[221] Em 19 de maio, fez uma pausa nas gravações para cantar “Happy Birthday” no palco da Madison Square Garden, durante uma festa de aniversário do então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. [222]

Ela chamou atenção do público devido ao seu vestido bege, colado ao corpo e coberto por falsos brilhantes.[221] Historiadores concordam que ela teve um caso com Kennedy em algum momento dos seus últimos dois anos de vida, embora discordem de sua duração e importância.[223]

Quando voltou às gravações, Monroe filmou uma cena em que nadava nua numa piscina.[224]

Para gerar publicidade antecipada, a imprensa foi convidada a tirar fotografias da gravação que foram publicadas mais tarde; esta havia sido a primeira vez em que uma grande estrela posava nua no auge de sua carreira.[225]

Depois que a artista se ausentou novamente por vários dias das filmagens, o estúdio voltou a demiti-la em 7 de junho, processando-a por quebra de contrato, exigindo mais de 750 mil dólares em danos.[226]

Seu papel foi então entregue a Lee Remick, mas depois que Martin se recusou a fazer o filme com alguém que não fosse Monroe, a Fox processou-o e decidiu cancelar a produção. [227] O estúdio culpou publicamente a toxicodependência de Monroe e a sua suposta falta de profissionalismo, além de alegar que ela estava mentalmente perturbada.[226][n 11]

Para contrapor as afirmações, Monroe envolveu-se em vários empreendimentos de publicidade, incluindo entrevistas à Life e à Cosmopolitan, bem como, a sua primeira sessão de fotos para a Vogue.[229][230] Para esta última, Monroe e o fotógrafo Bert Stern colaboraram em duas sessões fotográficas, uma delas no editorial de moda padrão e a outra em fotos nua, que foram publicadas postumamente com o título de The Last Sitting.[231]

Em suas últimas semanas de vida, Monroe começou a negociar com a Fox para voltar a filmar Something’s Got to Give, além de fazer planos para estrelar What a Way to Go! (1964) e um filme biográfico sobre Jean Harlow.[228] [232]

Morte

Ver artigo principal: Morte de Marilyn Monroe

Monroe foi encontrada morta no quarto de sua casa em Los Angeles pelo seu psiquiatra Ralph Greenson, nas primeiras horas da manhã de 5 de agosto de 1962.[233] Greenson havia sido chamado pela empregada Eunice Murray, que estava dormindo no emprego e acordou às 03:00 “sentindo que algo estava errado”.[234]Murray tinha visto a luz debaixo da porta do quarto de Monroe, mas ela não obteve resposta quando a chamou e encontrou a porta trancada.[233] A morte foi confirmada oficialmente pelo médico Hyman Engelberg, que chegou na casa por volta das 03:50, notificando somente às 04:25 o Departamento de Polícia de Los Angeles.[233][234]

O Departamento de Examinação Médica acompanhou a investigação da sua morte por peritos da Prevenção de Suicídio de Los Angeles. [235] Foi estimado que Monroe havia morrido entre as 20:30 e 22:30,[236] sendo que a análise toxicológica concluiu que a causa da sua morte foi intoxicação por barbitúricos, já que ela tinha 8mg de hidrato de cloral e 4,5mg de pentobarbital no sangue, com outros 13mg de pentobarbital no fígado.[237][235][238] Frascos vazios contendo estes medicamentos foram encontrados ao lado da cama. [238]

A possibilidade de Monroe ter tido uma overdose acidental foi descartada, pois as dosagens encontradas no seu corpo estavam várias vezes acima do limite letal.[239] Os médicos e psiquiatras que conviveram com ela afirmam que a atriz era propensa a “medos graves e depressões frequentes” com mudanças de humor “abruptas e imprevisíveis”, além de ter sofrido overdose diversas vezes no passado, possivelmente intencionalmente.[239] Devido a esses fatos e à falta de qualquer indício de crime, a sua morte foi classificada como um provável suicídio.[240]

A morte inesperada de Monroe foi notícia de primeira página nos Estados Unidos e na Europa. [241] De acordo com a autora Lois Banner, “dizem que a taxa de suicídio em Los Angeles dobrou após a confirmação de sua morte, bem como a circulação da maioria dos jornais naquele mês”,[241] enquanto o Chicago Tribune informava que haviam recebido centenas de telefonemas de membros da informação pública falando sobre a sua morte.[242] O escritor francês Jean Cocteau comentou que o falecimento da atriz “deveria servir como uma terrível lição a todos aqueles cuja ocupação é composta por espionar e atormentar [a vida das] estrelas de cinema”.[243] Laurence Olivier, com quem contracenou em The Prince and the Showgirl (1958), a considerou como a “maior vítima do sensacionalismo”; enquanto o diretor Joshua Logan – que trabalhou com ela em Bus Stop — afirmava que “ela foi uma das pessoas menos valorizadas do mundo”.[243] Seu funeral foi realizado em Westwood Village Memorial Park Cemetery em 8 de agosto de 1962, fechado ao público para o comparecimento apenas de amigos próximos.[244][245] O velório foi organizado por Joe DiMaggio e sua gerente de negócios Inez Melson.[244] No mesmo dia, centenas de espectadores lotaram as ruas ao redor do cemitério.[245] Monroe foi enterrada na cripta número vinte e quatro no Corredor de Memórias. [246][247]

Várias teorias conspiratórias sobre a morte de Monroe foram apresentadas nas décadas seguintes, incluindo assassinato e overdose acidental.[248] As especulações de homicídio ganharam a atenção da mídia com a publicação de Marilyn: A Biography (1973), escrito por Norman Mailer, o que impulsionou a justiça de Los Angeles a realizar uma “investigação liminar” em 1982.[249][250] No entanto, nenhuma evidência de crime realizado por alguém, foi encontrada.[251] Mesmo após as investigações, uma das mais conhecidas teorias apareceu, onde coloca Robert F. Kennedy como o autor do crime, o mesmo teria ordenado que ela fosse morta para que não relevasse os seus segredos e os de seu irmão, John F. Kennedy.[252] De acordo com os autores que espalharam a teoria com o lançamento do livro The Murder of Marilyn Monroe: Case Closed (2014), a sua morte teria sido causada por uma injeção letal inserida no coração, tendo a participação de seu psiquiatra e do então cunhado dos Kennedy, o ator Peter Lawford.[253]

Marilyn Monroe durante o filme The Asphalt Jungle (1950), uma de suas primeiras interpretações notada pelos críticos.

Imagem pública

Ao começar a desenvolver a imagem de Monroe, o estúdio 20th Century-Fox queria que ela pudesse substituir Betty Grable, a atriz loira mais popular da década de 1940, já que a mesma estava envelhecendo.[254] Enquanto os anos de 1940 havia sido o auge das atrizes “resistentes e espertas”, tais como Katharine Hepburne Barbara Stanwyck, que rendiam audiência aos filmes, o estúdio queria que Marilyn fosse uma estrela da nova década, alguém que chamasse o público masculino para as salas de cinema.[254] Ela desempenhou um papel significativo na criação da sua imagem pública, desde o início até ao fim da carreira.[255][256] Monroe também foi responsável por muitas de suas estratégias publicitárias, amizades cultivadas com colunistas sociais e o uso correto de sua imagem. [257][258] Além de Grable, ela foi muitas vezes comparada a outra atriz loira, estrela do cinema nos anos de 1930, Jean Harlow.[259] A comparação foi parcialmente motivada pela própria Monroe, que nomeou Harlow como o seu “ídolo de infância”, queria interpretá-la nos cinemas e chegou a contratar a cabeleireira de Harlow para pintar o seu cabelo.[260] A atriz também diz ter sido influenciada por Mae West, afirmando: “Eu aprendi alguns truques com ela – essa impressão de rir ou estar zombando de sua própria sexualidade”.[261]

A imagem pública de Monroe foi normalmente centrada em seus cabelos loiros e os estereotipos associados a eles, como “burrice”, disponibilidade sexual e artificialidade.[262] Tendo iniciado sua carreira como uma modelo pin-up, esse estilo passou também para os filmes em que atuava, o que facilitou o modo como o público a notava.[263] O autor Richard Dyer observou que a atriz foi muitas vezes posicionada de modo em que sua silhueta estivesse em destaque, e em muitas de suas fotos publicitárias ela foi colocada como uma garota pin- up.[263]Seu distinto modo de andar balançando os quadris também chamava atenção para o seu corpo. [95] As escolhas de roupa que Marilyn fazia desempenharam um papel importante na sua imagem de estrela. Ela, muitas vezes, usava roupas brancas para enfatizar os seus cabelos loiros, além de chamar atenção por onde passava com as roupas reveladoras.[264][265] Os seus golpes de publicidade muitas vezes giravam em torno da sua roupa expondo grande parte de seu corpo; um exemplo em especial aconteceu quando a alça de um de seus vestidos se rompeu durante uma conferência de imprensa, em 1956.[266][109]

Para enfatizar sua “inocência” e “burrice”, Monroe usava frequentemente uma voz sussurrada e infantil em seus filmes, além de desenvolver conversas de duplo sentido durante entrevistas, cuja mesma foi conhecida como “Monroeismo”.[267][268]

Ela foi retratada como a personificação do “sonho americano“, como uma garota que havia saído de sua infância miserável para o estrelato de Hollywood. [269][270]

Histórias de sua infância passada em famílias adotivas e orfanatos foram exageradas e parcialmente inventadas em suas biografias para atrair o público.[271]

De acordo com o roteirista Thomas Harris, as suas raízes de classe operária e a falta de uma família sólida também a faziam ser destacada como uma “companheira ideal”, ao contrário de Grace Kelly, que também foi comercializada como uma loira atraente, mas devido à suas raízes de classe alta, passou a ser vista como uma atriz sofisticada e inatingível para a maioria dos espectadores do sexo masculino.[272]

De acordo com Dyer, Monroe tornou-se, praticamente, “um nome familiar para se referir ao sexo” e “sua imagem foi o fluxo de ideias sobre moralidade e sexualidade que caracterizavam os anos 50 na América”, sendo usadas em assuntos sobre o sexo em Estudos de Kinsey (1953) e no livro The Feminine Mystique (1963), escrito por Betty Friedan.[273] Segundo ele, a imagem da estrela foi criada principalmente para a visão masculina, onde seus trabalhos no cinema geralmente eram referidos como “a garota”, definindo-a exclusivamente por seu gênero.[263] Além disso, seus papéis eram quase sempre de coristas, secretárias ou modelos; profissões em que “a mulher está em destaque para o prazer dos homens”.[263] Dyer também vê Monroe como o primeiro sex symbol a combinar naturalidade e sexualidade, diferente das mulheres fatais dos anos de 1940.[274] A autora Molly Haskell escreveu que “[Marilyn] era a ficção dos anos cinquenta, a mentira de que uma mulher não tinha necessidades sexuais e que ela estava lá apenas para atender, ou melhorar, as necessidades de um homem”.[275] Ela também afirma que até sua morte, a atriz era menos popular entre as mulheres do que os homens, já que eles “não poderiam se identificar com ela e não apoiá-la”.[276]

A importância de seus cabelos loiros na sua imagem pública também foi analisada por historiadores de cinema. Dyer argumentou que o cabelo loiro platinado tornou-se uma característica definitiva de Monroe porque isso fazia dela “racialmente ambígua” e exclusivamente branca e que poderia ser vista como uma figura emblemática do racismo na cultura popular do século XX.[277] Lois Banner concorda que pode não ser uma coincidência que Monroe tenha lançado a tendência dos cabelos platinados justamente na época em que o Movimento dos Direitos Civis dos Negros estavam ganhando força.[278] Entretanto, Banner nota que Monroe às vezes desafiava normas raciais em suas fotografias de publicidade, especialmente numa imagem em que ela está diretamente olhando e cantando com roupas reveladoras ao lado do artista afro-americano Phil Moore.[279]

Além de ser um sex symbol, Monroe foi apontada como uma estrela especificamente americana, “se tornando parte da cultura dos Estados Unidos, ao lado de cachorro-quente, torta de maçã e beisebal”, de acordo com a revista Photoplay.[280]

A historiadora Fiona Handyside escreve que o público feminino francês da atriz se identificaram com a sua cor branca e seus cabelos loiros, e assim Monroe passou a simbolizar uma “mulher moderna” para elas.[281]

A autora Laura Mulvey escreveu que a estrela serviu para “resumir em uma única imagem a complexa interface da economia, política e erotismo da América para a Europa, que estava empobrecida por conta do final da Segunda Guerra Mundial”.[282]

Para lucrar com a popularidade de Monroe, diversos estúdios tentaram lançar atrizes parecidas com ela, incluindo Jayne Mansfield, Mamie Van Doren e Kim Novak.[283][284]

Legado

De acordo com o livro The Guide to United States Popular Culture, “como um ícone da cultura popular americana, [são] poucos os rivais de Marilyn Monroe em popularidade, incluindo Elvis Presley e Mickey Mouse […] nenhuma outra estrela já inspirou uma vasta gama de emoções — da luxúria à piedade, da inveja ao remorso”.[285] O American Film Institute nomeou-a como a sexta maior lenda da história do cinema dos Estados Unidos, enquanto o Smithsonian Institution a incluiu na lista dos norte-americanos mais significantes de todos os tempos.[286]Além disso, a revista Variety e o canal VH1 consideram-na um dos maiores ícones da cultura popular do século XX.[287][288] Centenas de livros foram escritos sobre Monroe, além de ter sido o tema principal de filmes, peças de teatro, óperas e canções; ela também é creditada como a maior influência de diversos artistas, incluindo Andy Warhol e Madonna. [289][290][291] Monroe também continua sendo uma marca valiosa;[292] a sua imagem e nome foram licenciados para centenas de produtos, e tem sido destaque em publicidades para corporações multinacionais, como Max Factor, Chanel, Mercedes- Benz e Absolut Vodka.[293][294]

A popularidade duradoura de Monroe está ligada à sua imagem pública em conflito.[295][296][297] Por um lado continua sendo considerada um sex symbol, ícone de beleza e uma das mais famosas estrelas de cinema clássico de Hollywood, [298][299][300]Por outro lado também é lembrada por sua vida pessoal conturbada, infância instável, luta pelo respeito profissional, sua morte e as teorias conspiratórias que a rodeiam.[298][295][301] Monroe também tem sido a base de estudos de jornalistas interessadas em gênero e feminismo,[302] como Gloria Steinem, [303] Jacqueline Rose,[304] Molly Haskell,[305] Sarah Churchwell[294] e Lois Banner.[306] Algumas, como Steinem, tem observado a participação de Monroe como uma vítima dos sistemas de estúdios de cinema e a objetificação das mulheres em meados do século XX nos Estados Unidos.[302][303] Outras, como Haskell, Rose e Churchwell, pelo contrário, tem destacado a importância do estúdio na carreira da atriz.[307][304][294] Devido ao contraste entre seu estrelato e sua vida pessoal conturbada, Monroe está intimamente ligada às discussões mais amplas sobre fenômenos modernos, tais como meios de comunicação social, cultura do consumo e a fama.[289] De acordo com a acadêmica Susanne Hamscha, por conta da sua contínua relevância para as discussões em cursos sobre a sociedade moderna, a atriz “nunca é completamente situada em um momento ou em um lugar”, mas tornou-se “uma superfície sobre a qual relatos da cultura americana podem ser (re)construídas” e “funciona como um tipo cultural que pode ser reproduzido, transformado e traduzido em novos conceitos promulgados por outras pessoas”.[289] Da mesma forma, Banner descreve Marilyn como um “metamorfo eterno”, que é “recriado por cada geração e cada indivíduo baseado em suas próprias especificações”.[308]

Apesar de Monroe continuar sendo um ícone cultural, os críticos ainda se sentem divididos quanto ao seu legado como atriz. David Thomson descreveu o seu corpo de trabalho como “sem substância”, [309] enquanto Pauline Kael escreveu que ela não sabia atuar, mas “usou a sua falta de habilidades para divertir o público”.[310] “Ela teve a sagacidade, grosseria ou desespero em fazer o que os outros que tiveram ‘bom gosto’ não fariam”, completou Kael. [310] Por outro lado, Peter Bradshaw escreveu que a atriz “foi uma comediante talentosa que entendia como a comédia alcançava seus efeitos”.[311] Jonathan Rosenbaum afirmou que “ela sutilmente revertia o conteúdo sexista dos seus trabalhos” e que “a dificuldade que algumas pessoas têm em reconhecer Monroe como atriz é enraizada na ideologia de uma época repressiva, quando as mulheres super femininas não deveriam ser inteligentes”.[312] Em 2012, no aniversário de cinquenta anos de sua morte, a sua imagem foi usada nos cartazes promocionais do Festival de Cannes, apesar do fato de nunca ter frequentado a cerimônia e apenas um de seus filmes, All About Eve (1950), ter lá sido exibido.[311]

“Eu estou bonita, mas não sou bela. Tenho pecados, mas não sou o diabo. Sou boa, mas não um anjo.”

Marilyn Monroe / Fonte: Pensador – UOL

Marilyn Monroe

Norma Jeane Mortenson

(Los Angeles, Califórnia, 1 de junho de 1926 — 5 de agosto de 1962, Los Angeles, Califórnia)

96 Anos

4 ▒ ACONTECIMENTOS


1967 – Os Beatles lançam o álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, um dos mais aclamados álbuns da história do rock e número 1 de todos os tempos segundo a revista Rolling Stone.


5 ▒ FALECIMENTOS

1976Anneliese Michel ▒ Anneliese Michel (Leiblfing, 21 de setembro de 1952Klingenberg am Main, 1 de julho de 1976) foi uma jovem alemã de família católica que acreditava ter sido possuída por uma legião de demônios, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em 1975 e 1976. 

O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para os filmes O Exorcismo de Emily Rose, dirigido pelo cineasta estadunidense Scott Derrickson,
e Requiem, dirigido pelo polêmico cineasta alemão Hans-Christian SchmidAnneliese experimentou graves distúrbios psiquiátricos a partir dos 16 anos de idade até sua morte, aos 23 anos, sendo seu quadro clínico composto desde desnutrição secundária à doença mental.
 


2014Marinho Chagas ▒ Francisco das Chagas Marinho, mais conhecido como Marinho Chagas (Natal, 8 de fevereiro de 1952 — João Pessoa, 1 de junho de 2014) foi um futebolista brasileiro que atuou como lateral-esquerdo.

6 ▒ FERIADOS e EVENTOS CÍCLICOS

 

Internacionais

Brasil

Portugal

7 ▒ TRAGÉDIAS da HUMANIDADE

8 ▒ CIDADES ANIVERSARIANTES

Dados do IBGE

Dia Mês Código Nome da cidade
01 06 431160 Liberato Salzano (RS)
01 06 520015 Adelândia (GO)
01 06 310300 Antônio Dias (MG)
01 06 170110 Aparecida do Rio Negro (TO)
01 06 420125 Apiúna (SC)
01 06 170320 Bernardo Sayão (TO)
01 06 310740 Bom Despacho (MG)
01 06 520355 Bonfinópolis (GO)
01 06 510190 Brasnorte (MT)
01 06 170380 Buriti do Tocantins (TO)
01 06 310970 Cachoeira de Minas (MG)
01 06 430320 Cacique Doble (RS)
01 06 170390 Caseara (TO)
01 06 520552 Colinas do Sul (GO)
01 06 170555 Combinado (TO)
01 06 311880 Coração de Jesus (MG)
01 06 290890 Coração de Maria (BA)
01 06 312230 Divinópolis (MG)
01 06 170710 Divinópolis do Tocantins (TO)
01 06 420515 Doutor Pedrinho (SC)
01 06 520753 Faina (GO)
01 06 170830 Goianorte (TO)
01 06 520915 Gouvelândia (GO)
01 06 312870 Guaxupé (MG)
01 06 312870 Guaxupé (MG)
01 06 431010 Igrejinha (RS)
01 06 420765 Iporã do Oeste (SC)
01 06 220500 Itainópolis (PI)
01 06 330225 Itatiaia (RJ)
01 06 431090 Jacutinga (RS)
01 06 230070 Alto Santo (CE)
01 06 313990 Maria da Fé (MG)
01 06 171250 Marianópolis do Tocantins (TO)
01 06 220610 Matias Olímpio (PI)
01 06 314160 Mercês (MG)
01 06 521305 Mimoso de Goiás (GO)
01 06 171420 Natividade (TO)
01 06 171500 Nova Rosalândia (TO)
01 06 521525 Novo Planalto (GO)
01 06 292320 Oliveira dos Brejinhos (BA)
01 06 314740 Paraopeba (MG)
01 06 314870 Pedra Azul (MG)
01 06 314960 Pequi (MG)
01 06 171665 Pequizeiro (TO)
01 06 314990 Perdões (MG)
01 06 315120 Pirapora (MG)
01 06 171830 Praia Norte (TO)
01 06 421400 Presidente Getúlio (SC)
01 06 251270 Remígio (PB)
01 06 315490 Rio Casca (MG)
01 06 171880 Sampaio (TO)
01 06 521925 Santa Fé de Goiás (GO)
01 06 171890 Santa Rosa do Tocantins (TO)
01 06 171900 Santa Tereza do Tocantins (TO)
01 06 522005 São João da Paraúna (GO)
01 06 292940 São Miguel das Matas (BA)
01 06 522045 Senador Canedo (GO)
01 06 522108 Teresina de Goiás (GO)
01 06 316960 Tupaciguara (MG)
01 06 522155 Turvelândia (GO)
01 06 421895 Urupema (SC)

ItatiaiaRJ

33 Anos

1 de junho de 1989

Itatiaia é um município brasileiro do Estado do Rio de Janeiro. Sua população estimada em 2014 era de 29996 habitantes. 

Localiza-se a uma latitude 22º29’29” sul e a uma longitude 44º33’33” oeste. 

Situa-se na divisa dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira.

A temperatura média anual varia entre 15 e 27 graus Celsius, podendo chegar a 5 graus Celsius no inverno.

A altitude da sede urbana do município de Itatiaia é de 505 metros, no entanto atinge 2.791,55 metros no Pico das Agulhas Negras, que faz parte do Parque Nacional de Itatiaia.

Possui uma área de 225,54 km² que pode ser dividida em 4 regiões: central, Penedo, Maromba e Maringá.

Etimologia

“Itatiaia” é um termo tupi que significa “pedra pontuda”, através da junção dos termos itá (“pedra”) e atîaîa (“pontudo”)[6].

História

Sua história tem mais de 160 anos, sendo 5 de abril de 1849 oficialmente aceita como marco de sua fundação, com o nome de “Campo Belo”.

Existem documentos antigos que registram povoamento no local pelo menos sete anos dessa data oficial.

No Brasil Colônia, o território atual do município era habitado por índios Tamoios, Puris e Coroados.

A presença do homem branco só veio no rastro dos Bandeirantes, a necessidade do escoamento do ouro em Minas Gerais para os portos de Angra dos Reis e Parati forçou a descida pela serra no roteiro onde hoje existe Mauá, ou pela Serra do Picu, passando por onde hoje é Itatiaia.

Pequena Finlândia, em Penedo, Itatiaia – RJ.

O Almanaque Lambert datado de 1850 indica que a região teria sido ocupada nas décadas anteriores pelos mineiros que, diante do esgotamento das minas de ouro, teriam descido definitivamente a serra procurando terras onde pudessem se instalar.

É dessa época a formação das maiores fazendas da região, como a da Cachoeira, a Itatiaia, a Belos Prados, a Campo Belo, a da Serra, a Fazendinha e a de Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, esta última correspondendo à atual área do Parque Nacional de Itatiaia, com suas matas preservadas graças a seu proprietário não ter aderido à monocultura cafeeira.

Foi somente no início do século XIX que surgiu o povoado de Campo Belo com a instalação do Distrito de Paz e Tabelionato, em 1832.

Em 1839 foi instalado o Curato Eclesiástico de São José de Campo Belo. Campo Belo foi elevada à vila por Lei Federal n. 311, de 2 de março de 1938.

Em 31 de dezembro de 1943 o Decreto Lei n. 1.056 deu ao quarto distrito de Resende e Vila de Campo Belo o expressivo nome de Itatiaia.

Em 1985 nevou no Parque Nacional de Itatiaia.[7][8] [9][10]

É um dos mais jovens municípios do estado do Rio de Janeiro, tendo sido criado pela Lei n° 1.330, de 6 de julho de 1988, por desmembramento de Resende.

Sua primeira administração foi instalada em 1 de junho de 1989.

Sua economia já passou pela indústria do café, cana-de-açúcar, pecuária, exploração de carvão e atualmente baseia-se no turismo.

Turismo

 

Em Itatiaia, o visitante encontra montanhas, com ótimos lugares para a prática de escalada e florestas úmidas com cachoeiras.

Além do Parque Nacional de Itatiaia, Itatiaia conta ainda com outros destinos turísticos, como a Usina Hidrelétrica do Funil, pertencente à estatal Furnas Centrais Elétricas, a Colônia Finlandesa de Penedo e as vilas de Maromba e Maringá, ambas na região de Visconde de Mauá.

Parque Nacional de Itatiaia

O Parque Nacional de Itatiaia, localizado na cidade, é um atrativo a parte, sendo o primeiro parque nacional do Brasil, criado em 14 de junho de 1937 pelo então Presidente Getúlio Vargas.

Divide-se em dois ambientes distintos:

  • Sede do Parque (parte baixa) – tem como atrativos o Lago Azul, as Cachoeiras Poranga, Itaporani e Véu de Noiva, os Três Picos, o Complexo Maromba, com a piscina natural do Maromba, a Pedra de Fundação e o Mirante do Último Adeus.
  • Planalto (parte alta) – encontram-se os campos de altitude e os vales suspensos onde nascem vários rios integrantes das bacias hidrográficas do Rio Paraíba do Sul e do Rio Grande. Seu acesso se dá pela rodovia Presidente Dutra, entrando em Engenheiro Passos, e pegando a rodovia Rio de JaneiroCaxambu, BR-354, na altura da Garganta do Registro, sinalizada, tem início a estrada de chão batido e a entrada do Parque. É na parte alta que encontra-se o Pico das Agulhas Negras, o Maciço das Prateleiras e o Morro do Couto, além de abrigos onde os turistas podem pernoitar.

Infraestrutura

 

Polícia Militar

O policiamento ostensivo da cidade está a cargo da 2ª Companhia do 37º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (37º BPM/2ªCia), com sede no Centro da cidade, contando Itatiaia, ainda, com um Posto de Policiamento Comunitário na região de Penedo.

Polícia Civil

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro mantém no município a 99ª Delegacia Policial (99ª DP), subordinada à 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (9ª CRPI).

Guarda e Defesa Civil Municipais

A prefeitura também possui uma equipe de Defesa Civil, para monitoramento e auxílio da população em caso de desastres naturais, bem como mantém uma Guarda Municipal, responsável pela vigia do patrimônio público e organização do trânsito na cidade.

Parque Nacional do Itatiaia – Centro de Visitação com crianças nas escadas – RJ.

Corpo de Bombeiros Militar

Foi inaugurada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), no dia 27 de julho de 2016, às 13 horas, uma unidade operacional no município de Itatiaia. O quartel conta com uma viatura híbrida e um efetivo composto por 24 militares.

A unidade está localizada entre o Hospital Municipal e Maternidade Dr. Manoel Martins de Barros e a 99ª Delegacia Legal de Polícia, no bairro Jardim Itatiaia.

Cachoeira Véu de Noiva – Waterfall – Parque Nacional de Itatiaia – RJ.

São 2.615,48 metros quadrados de terreno, que foram cedidos pela Prefeitura Municipal de Itatiaia, sendo 407 metros quadrados de área total construída. A obra, custeada com recursos da taxa de incêndio, recebeu investimento de R$ 647 mil.

A unidade será comandada pela capitã Evelyn Dias e estará subordinada ao 23º GBM – Resende.

O quartel de está à 4,7 quilômetros da entrada do Parque Nacional do Itatiaia, o que possibilitará mais rapidez no socorro a incêndios florestais.

Exército Brasileiro

Apesar de não haver nenhuma unidade operacional do Exército Brasileiro sediada em Itatiaia, neste município localiza-se o Centro de Recuperação de Itatiaia (CRI), com sede no bairro Vila Benfica.

O CRI possui ainda um Hotel de Trânsito com 36 apartamentos, denominado Centro Sargento Max Wolff Filho, em homenagem ao herói da FEB na 2ª Guerra Mundial.

Vizinho ao Parque Nacional de Itatiaia, esta Organização Militar de Saúde é a única do Exército destinada ao atendimento de pacientes psiquiátricos crônicos de difícil recuperação, tanto do segmento masculino ou feminino e seus dependentes.

Pousadas e Hotéis acomodam os visitantes do Parque.

9 ▒ GALERIA de FOTOS

10 ▒ CRÉDITOS

Datas, fatos e os nascimentos mais importantes no Brasil e no Mundo, em todos os dias do ano, ilustrado com fotos e curiosidades.

FONTE PRINCIPAL ► WIKIWAND

OUTRAS FONTES de PESQUISA:

Cidades IBGEFilmowAdoro CinemaBIO (facebook)GShowAniv.DiaAniv.FamososHistoryHistory (facebook)

Paul Sampaio, perfil, 1  Paul Sampaio – Autor

PESQUISA e REALIZAÇÃO

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1 de Junho – Acontecimentos do Dia

☺ DESTAQUES DE HOJE • Dia da Imprensa ▒ NASCIMENTOS • Marilyn Monroe • Zuenir Ventura • Pat Boone • Norman Foster • Morgan Freeman • Braz Chediak • Robert Powell • Ron Wood, Ron Dennis • Alanis Morissette

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