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14 de Fevereiro • Dia Hoje • Edição 2022

Dia de São Valentim, dos namorados nos EUA, do Amor e do Botonista ♥ Aniversário de Frederick Douglass • Adriana Behar • Freddie Highmore • Maurício Torres • Jacob do Bandolim • Carlos Zara • Augusto de Campos • Michael Bloomberg • Alan Parker • Ronnie Peterson • Reginaldo Rossi • Dicró ♦ ÓBITOS • São Valentim • ​James Bond

DESTAQUES DO DIA

♥ NASCIMENTOS • Frederick Douglass • Adriana Behar • Freddie Highmore • Maurício Torres • Jacob do Bandolim • Carlos Zara • Augusto de Campos • Michael Bloomberg • Alan Parker • Ronnie Peterson • Reginaldo Rossi • Dicró • Gregory Hines ♦ ÓBITOS • São Valentim • ​Cirilo, o Filósofo • James Cook • James Bond • Rafik Hariri • Morgan Tsvangirai

• Dia de São Valentim
• Dia dos namorados nos EUA
• Dia Mundial do Amor
• Dia do Botonista

FONTES

WIKIWANDIBGECALENDARR

CIDADES ANIVERSIANTES

• Caeté (MG)
• Delmiro Gouveia (AL)
• Itapiranga (SC)
• Ituporanga (SC)
• Delmiro Gouveia (AL)

Datas, fatos e os nascimentos mais importantes no Brasil e no Mundo, em todos os dias do ano, ilustrado com fotos e curiosidades.

FONTE ► WIKIWAND

NASCIMENTOS

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1918Jacob do Bandolim ▒ Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1918 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro.

Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da judia polonesa Raquel Pick, nascida na cidade de Łódź , morou durante a infância no bairro da Lapa, à Rua Joaquim Silva 97, no Rio de Janeiro.


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1930Carlos Zara ▒ Antônio Carlos Zarattini, mais conhecido como Carlos Zara (Campinas, 14 de fevereiro de 1930 — São Paulo, 11 de dezembro de 2002), foi um ator e diretor brasileiro.


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1931Augusto de Campos ▒ Augusto Luís Browne de Campos (São Paulo, 14 de fevereiro de 1931) é um poeta brasileiro.


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1942Michael Bloomberg ▒ Michael Rubens “Mike” Bloomberg (Boston, 14 de fevereiro de 1942) é um magnata empresário e político norte-americano.

É o fundador da empresa de comunicações Bloomberg e ex-chefe do governo municipal da cidade de Nova York.


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1944Alan Parker ▒ Alan William Parker, CBE (Islington, Londres, 14 de Fevereiro de 1944) é um realizador, produtor, escritor, e ator britânico que fez a maioria dos seus filmes nos Estados Unidos.

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Parker, é também membro fundador do Director’s Guild of Great Britain.


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1944Ronnie Peterson ▒ Bengt Ronald Peterson, mais conhecido como Ronnie Peterson (Örebro, 14 de fevereiro de 1944 — Milão, 11 de setembro de 1978), apelidado de o sueco voador, foi um automobilista que guiou na Fórmula 1 na década de 1970.


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1944Reginaldo Rossi ▒ Reginaldo Rossi, nome artístico de Reginaldo Rodrigues dos Santos (Recife, 14 de fevereiro de 1944 — Recife, 20 de dezembro de 2013), foi um cantor e compositor brasileiro, conhecido como o “Rei do Brega”.


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1946Dicró ▒ Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Dicró (Mesquita, 14 de fevereiro de 1946 – Magé, 25 de abril de 2012), foi um cantor e compositor brasileiro de sambas satíricos.

Ao lado de Moreira da Silva, Osmar do Breque, Germano Mathias e Bezerra da Silva, é considerado um dos principais sambistas da linha humorística.


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1946Gregory Hines ▒ Gregory Oliver Hines (Nova Iorque, 14 de fevereiro de 1946Los Angeles, 9 de agosto de 2003) foi um ator, cantor e bailarino norte-americano.

Nasceu em Nova York e tornou-se um dos mais renomados sapateadores de todos os tempos, bem como uma premiada estrela do palco e da tela.

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1969Adriana Behar ▒ Adriana Behar é uma ex-jogadora brasileira de voleibol de praia.

Começou a praticar esportes como patinadora, passando para o voleibol de quadra quando tinha 16 anos.

Jogou profissionalmente na Itália antes de se dedicar ao vólei de praia.[1]

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Medindo 1,81 metros de altura, iniciou parceria com Shelda Bedê em 11 de outubro de 1995, formando uma das duplas femininas de vólei mais vitoriosas do Brasil, com mais de mil vitórias e 114 títulos conquistados.[2]

Adriana Behar fala das qualidades do campeão.

A dupla jogou pelo Club de Regatas Vasco da Gama e representou o Brasil em duas Olimpíadas, Jogos Pan-americanos e no circuito mundial,[3] conquistando a medalha de prata olímpica em Sydney 2000 e Atenas 2004

Em 2006, em dupla com Shelda, figurou no Guiness Book of Records como a jogadora de mais títulos conquistados no Circuito Mundial de Voleibol de Praia, um total de seis.[4]

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Adriana Brandão Behar

(Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1969)


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1971Maurício Torres ▒ Maurício Thomé Torres (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1971 — São Paulo, 31 de maio de 2014) foi um apresentador de televisão e locutor esportivo brasileiro cobriu três Copas do Mundo: 1994 nos Estados Unidos (narrou pelo SporTV), 1998 na França e de 2002 Coréia do Sul e Japão.


1992Freddie Highmore, Alfred Thomas Highmore (Londres, 14 de fevereiro de 1992) é um ator britânico.

É mais conhecido por interpretar Norman Bates na série televisiva Bates Motel, Dr. Shaun Murphy na série The Good Doctor e Charlie Bucket no filme Charlie and the Chocolate Factory.


Frederick Douglass

Frederick Augustus Washington Bailey

(Condado de Talbot, * 14 de fevereiro de 1818  Washington, D.C., 20 de fevereiro de 1895)

abolicionista, estadista e escritor estadunidense

Chamado “O Sábio de Anacostia” ou “O Leão de Anacostia“, ele foi dos mais eminentes afro-americanos do seu tempo, e dos mais influentes na história dos Estados Unidos, sobretudo durante o período da Guerra de Secessão e a consequente abolição da escravatura, para o que pressionou o então presidente Abraham Lincoln.

Filho de uma escrava com um homem branco, Douglass viveu a experiência da servidão e, instruindo-se, dela fugiu em 1838, adotando novo nome como homem livre e com o qual passou à história; dez anos depois publicou sua primeira autobiografia que o levou a excursionar pela Europa, o que lhe mudou o pensamento para ações mais pragmáticas de luta.[1]

Durante a guerra civil conseguiu fazer com que os negros pudessem lutar ao lado dos brancos e, terminada esta, continuou suas lutas pela igualdade entre as raças e também entre homens e mulheres.[1]

Seu pensamento contestador contra os sistemas opressivos pregava a constante rebeldia, como expressou a um amigo abolicionista numa carta de 1848:

Sem luta não há progresso. Aqueles que professam em favor da liberdade, e ainda depreciam a agitação, são pessoas que querem ceifar sem arar a terra. Eles querem chuva sem trovão e raios. Eles querem o oceano sem o terrível bramido de suas muitas águas. Esta luta pode ser moral; ou pode ser física; ou pode ser ambas, moral e física; mas ela deve ser uma luta. O poder não concede nada sem demanda. Nunca concedeu e nunca concederá.[3]

Foi um orador bastante requisitado na causa abolicionista por sua eloquência,[4] Douglass é autor de frases célebres sempre citadas, como: [5][nota 2]

eu me uniria com qualquer um para fazer o certo e com ninguém para fazer o mal“.

Os abolicionistas brancos pediam-lhe o depoimento mas procuravam limitar-lhe a narrativa apenas ao testemunho dos fatos, e não à sua análise, que caberia a eles fazer — revelando assim uma outra forma de preconceito: além da racial, a intelectual; mas Douglass se insurgia contra isto, tanto em suas palestras quanto em seus livros, levando aos fatos sua própria interpretação.[4]

Por toda sua luta, Douglass é reconhecido como “o pai do movimento pelos direitos civis” dos Estados Unidos e sua última residência na capital integra o patrimônio histórico nacional daquele país.[6]

Para seu biógrafo Joseph W. Holley ele foi o mais influente afro-americano do século XIX, havendo militado em favor de diversas causas sociais que “agitaram a consciência” do país e que foram desde os direitos femininos, reforma agrária, temperança, paz, educação pública e gratuita e abolição da pena de morte — mas sobretudo gastou a maior parte de seu tempo e energia pelo fim da escravidão e pela igualdade de direitos a todos os afro-descendentes; segundo ele: “Douglass entendeu que a luta pela libertação e pela igualdade exigia vigorosa, persistente e inflexível agitação. E reconheceu que os afro-americanos têm papel inerente nesta luta. Menos de um mês antes de sua morte um jovem negro pediu seu conselho a quem iniciava sua carreira no mundo, Douglas respondeu sem hesitação: “Agite! Agite! Agite!”“.[7][nota 3]

Sua autobiografia faz parte do cânon da literatura e da cultura estadunidenses.[4]

Liberdade, casamento, pregações e jornais

Uma vez na cidade Douglass adotou o novo sobrenome a conselho de um abolicionista local para começar a nova vida e confundir os caçadores de escravos fugidos.[7]

Em Nova York Anna veio se juntar a ele e foram casados pelo famoso pastor negro James William Charles Pennington.[12]

O casal se estabeleceu em New Bedford onde ele continuou a trabalhar com calafetagem e também como vendedor de provisões para os navios baleeiros; da união em pouco menos de dez anos tiveram cinco filhos, duas meninas e três meninos:[7] Rosetta (1839-1906), Lewis Henry (1840-1908), Frederick D. Jr. (1842-1892), Charles Remond (1844-1920) e Annie (1849-1860).[12][13]

Anna Murray, esposa de Frederick Douglass. O casal viveu junto por 44 anos, até a morte dela.

Anna foi-lhe sempre uma esposa fiel: trabalhava como empregada doméstica e cuidava dos filhos; contudo não se pode dizer que Frederick tinha um casamento feliz, pois ela não acompanhava o marido em sua trajetória: mesmo quando este recebia visitas ela se limitava a servir e cozinhar para os hóspedes e em seguida se retirava.[14]

Ele chegou a contratar-lhe um professor, mas Anna revelou-se incapaz de aprender, de forma que Frederick sempre se sentiu solitário em casa.[14]

Douglass fez parte da igreja metodista — a African Methodist Episcopal Zion — na qual se tornou liderança e pregador.[7]

Logo se junta ao movimento antiescravagista que surgia; lia o jornal Liberator editado por William Lloyd Garrison e participava das reuniões nas igrejas negras, onde relatava sua experiência como escravo; em agosto de 1841 ele despertou a atenção do próprio Garrison e outros importantes líderes brancos do movimento abolicionista ao participar de uma convenção da Massachusetts Anti-Slavery Society na ilha de Nantucket.[7]

Douglass os impressionou de tal forma com sua eloquência que logo o contrataram como palestrante e, durante os dois anos seguintes, quando mudou-se com a família para Lynn, proferiu centenas de palestras ao público antiescravista nos estados de Nova Inglaterra e Nova York.[7]

Em 1843 integra a comitiva de oradores abolicionistas na excursão que denominaram “One Hundred Conventions” (ou “Cem Convenções“) que visava ao fortalecimento da causa antiescravocrata e que percorreu Nova York, Ohio, Indiana e o leste da Pensilvânia onde suas qualidades oratórias fizeram aumentar o respeito e admiração entre os participantes do movimento.[7]

A recepção nestes lugares muitas vezes era hostil e perigosa: ataques verbais, saraivada de ovos e frutos podres, multidões muitas vezes violentas eram comuns e ele, por sua condição de foragido, tinha ameaçada sua liberdade com a crescente exposição; para não ser recapturado, então, tinha que omitir ou disfarçar dados de sua biografia (tais como nomes, datas, lugares).[7]

Em 1845 ele publicou a primeira de suas autobiografias — The Narrative of the Life of Frederick Douglass, An American Slave, Written by Himself — que se converteu num grande sucesso com a rápida venda de trinta mil exemplares nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, logo sendo traduzido para o alemão, francês e holandês.[2]

Graças a este bom resultado, em agosto deste ano ele viajou para uma turnê que viria a durar vinte meses pela Inglaterra, Escócia e Irlanda, realizando nestes países inúmeras palestras e teve, por parte dos abolicionistas locais, reunido em subvenção valores para a compra de sua liberdade; outro tanto foi arrecadado para que, quando retornasse, pudesse publicar um jornal próprio.[2]

Em 1847 o casal muda-se para Rochester e Douglass começa a publicar seu jornal abolicionista The North Star (que circulou até 1851 com este nome, quando fundiu-se ao The Liberty Party Paper,[2] e então continuou por mais dez anos sob o nome de Frederick Douglass’s Paper[15]).[12] Ali institui sua própria organização de palestras nos anos de 1849 a 1951.[2]

Em Rochester, no ano de 1852, durante as comemorações do 4 de julho, data máxima do país pela sua independência, Douglass proferiu um discurso que se tornou célebre onde denunciava a hipocrisia do momento: uma nação a festejar uma liberdade que ela própria não praticava: “os Estados Unidos são falsos com o passado, falsos com o presente e solenemente se consagram a serem falsos com o futuro. Nesta ocasião, ao lado de Deus e do oprimido e ensanguentado escravo, eu ousarei – em nome da humanidade que é ultrajada, em nome da liberdade que é acorrentada, em nome da Constituição e da Bíblia, que são desprezadas e iludidas – a desafiar e denunciar, com toda a ênfase que posso reunir, tudo o que serve para perpetuar a escravidão – o grande pecado e a vergonha dos Estados Unidos.”[16] Neste mesmo ano escreveu um romance de ficção intitulado The Heroic Slave, obra abolicionista editada em capítulos numa publicação chamada Autographs for Freedom (Autógrafos pela Liberdade), cuja venda era revertida num fundo para atividades abolicionistas.[2]

Em 1859 começou a publicar também o Douglass’ Monthly, inicialmente como suplemento mensal do seu jornal e depois como uma publicação independente, que seria interrompida com a eclosão da guerra civil.[2]

Além das palestras e publicações, Douglas participava ativamente da Underground Railroad (Estrada de Ferro Subterrânea, em livre tradução): o sistema de patrocínio de fugas de escravos do sul para os estados do norte e o Canadá; neste ano ocorre a sublevação de John Brown, que Douglass criticou por acreditar estar fadada ao fracasso, como de fato ocorreu; ele era ligado a Brown pois trabalhava para adquirir fundos às atividades do abolicionista radical e esta conexão o forçou a fugir para o Canadá, em outubro, auxiliado pelos amigos e companheiros da luta anti- escravista Amy e Isaac Post; mas ele fica ali pouco tempo, viajando então para a Inglaterra onde teve seu retorno ao país precipitado com a morte da filha mais nova, Annie, em 13 de março de 1860.[2]

Frederick Douglass com Abe Lincoln

Guerra de Secessão: os “gigantes” Douglass e Lincoln

Com a eclosão da guerra civil Douglass atuou publicamente pressionando o presidente Lincoln a abolir a escravidão e a aceitar nas forças armadas a participação de homens negros; o artigo que escreveu então intitulado “Men of Color, To Arms” acabou se tornando peça de cartaz de recrutamento.[2]

Tinha início a disputa entre dois “gigantes” do Norte: Douglass e seu abolicionismo imediato e Lincoln, que tentava reconciliar o país.[17]

Na eleição de 1860 Douglass apoiou inicialmente o candidato abolicionista Guerrit Smith mas, poucos meses antes do pleito, ele se deu conta de que esta seria uma candidatura derrotada e então preferiu dar um voto útil, apoiando Lincoln.[10]

Diante da crise então formada houve a expectativa de que o novo presidente a superasse, mas seu discurso de posse foi especialmente decepcionante para Douglass ao não atacar a escravidão, prometendo manter a lei dos escravos fugidos e não alterar a situação nos estados em que este sistema vigia, dando assim prioridade à manutenção da União — o que restou infrutífero, pois a 12 de abril de 1861 o Sul bombardeou o Forte Sumter, no porto de Charleston, dando início ao conflito civil: Douglass louvou esse acontecimento, pois finalmente estava traçado o caminho para a abolição; ele então estabeleceu dois tópicos pelos quais lutaria: o fim da escravidão em todo o país (incluindo os estados escravistas leais à União) e o direito de os negros se alistarem para a guerra.[10]

Mapa de 1856 com estados escravistas, em cinza, livres em rosa, federais, em verde, Kansas em branco.

Num relato de agosto de 1861 ele revelava que na primeira batalha de Bull Run foram vistos negros lutando ao lado das tropas confederadas; Douglass retomaria o tema semanas mais tarde, citando uma testemunha que vira negros confederados “com um mosquete no ombro e balas nos bolsos”; ele ainda colheu um depoimento de um escravo que fugira na Virgínia de que tropas negras estavam a se formar naquele estado, na Geórgia e na Carolina do Sul; estes grupos, sabe-se hoje, eram formados por escravos alistados por seus senhores e que, temendo represálias, serviam aos defensores da escravidão e, ao todo, não representaram mais que 1% dos soldados confederados ou igual percentual dos escravos então existentes.[17]

As lutas no Sul seguiam aguerridas e Douglass viajava em conferências, pressionando nelas e nos artigos que escrevia. o presidente para que este abolisse de vez a servidão; Lincoln, contudo, demonstrava lentidão nas medidas pela libertação: apenas a 16 de abril de 1862 sancionou uma lei que abolia a escravidão na capital, Washington e retardou a assinatura das medidas aprovadas pelo Congresso que confiscavam os escravos das áreas capturadas aos secessionistas — esperando com isto evitar se rebelassem os estados escravistas fiéis.[10]

Em meados de 1863 Lincoln finalmente recebeu o líder e Douglass lhe manifestou suas reivindicações, obtendo contudo a evasiva resposta de melhorias no futuro; apesar disto, ele resolveu retomar a campanha pelo alistamento.

Após o encontro o Secretário da Guerra, Edwin Stanton, ofereceu-lhe um cargo de apoio ao general Lorenzo Thomas, que prontamente aceitou; ele retornou a Rochester, onde lançou um número do seu jornal e aguardou pelo aviso de sua nomeação como oficial, que nunca veio pois Stanton decidira que ele não seria aceito pelos demais oficiais; mesmo com esta decepção ele não declinou da motivação em continuar sua campanha e seu terceiro filho homem, Frederick Jr., também se juntara aos irmãos nas tropas que, tendo os soldados negros a se destacar nos campos de batalha, fizeram com que, em meados de 1864, a guerra finalmente pendesse em favor do Norte, embora Douglass agora não quisesse apenas a libertação dos escravos, que pela lei já eram livres: queria a igualdade de tratamento pois no Norte continuava a discriminação contra os negros, civis e militares.[10]

Em maio de 1864 houve a convenção republicana para a nova eleição presidencial; nela os abolicionistas do partido, chamados então de “radicais”, indicaram seu representante o ex-candidato do Partido Solo Livre e general John C. Frémont; os democratas escolheram um candidato defensor da chamada Copperhead, termo que definia os defensores de uma paz imediata com o Sul e o retorno à escravidão como era; mesmo tendo participado da escolha de Frémont, Douglass apoiou Lincoln pois estava temeroso com a vitória da proposta Copperhead do candidato oposicionista, no que foi apoiado pelos demais partidários da candidatura “radical”.[10]

Em agosto desse mesmo ano Lincoln, temendo de que fosse celebrado um armistício para selar o fim do conflito onde a escravidão fosse mantida, reuniu-se pela segunda vez com Douglass; o presidente então lhe pediu para elaborar um plano para a evacuação de escravos do Sul, já que não via perspectiva de vitória nortista; Lincoln também enfrentava no Norte a desaprovação a sua política, com a população cansada da guerra; contudo no verão daquele ano as sucessivas vitórias da União reanimaram os espíritos e o presidente foi reeleito, com facilidade, de forma que o plano de Douglass nunca precisou ser usado.[10] Ao final daquele ano o Sul estava faminto e falido, e suas tropas recuavam cada vez mais; Douglass aproveitou os avanços e visitou as áreas ocupadas da Virgínia e sua terra natal, Maryland, onde, em Baltimore, realizou pregações e reencontrou a irmã Eliza que não via há trinta anos e que, durante este longo tempo, havia comprado com seu próprio esforço sua liberdade e a dos nove filhos, sendo motivo de orgulho para o irmão.[10]

No começo de 1865 ele volta ao Norte onde, na capital, assiste em meio ao povo o discurso inaugural do segundo mandato de Lincoln; mais tarde Douglas fora impedido pelos oficiais da Casa Branca de participar da recepção que ali ocorrera, à noite, mas ao informar o presidente do que ocorria, este rapidamente levou-o para a cerimônia, anunciando-o:

Aqui está o meu amigo Douglass

Em 9 de abril a guerra finalmente terminou com a rendição de Robert E. Lee e a 14 desse mês Lincoln foi assassinado; mas Douglass estava feliz com a vitória que selara o fim da escravidão pela qual tanto lutara.[10]

Maturidade, viuvez, novo casamento

Em 1870 adquiriu 50% do jornal de Washington “New Era” que, em setembro deste ano, passa a se chamar “New National Era“.[2]

Em 1877 Douglass foi nomeado pelo presidente Hayes como Marshall do Distrito de Columbia (cargo que exerceu até 1881) e ainda oficial de registro de imóveis da cidade;[2] com isto ele mudou- se de forma definitiva para Washington onde adquiriu uma casa em Cedar Hill, apesar de o então subúrbio de Anacostia adotar medidas segregacionistas; em razão desta morada passou a ser chamado de “Sábio de Anacostia”, ali vivendo até sua morte.[6][18]

Seu relacionamento com a esposa não era mais de proximidade: ela, que lia e escrevia mal, participava muito raramente das atividades sociais do marido, cada vez mais ampliada no meio dos ativistas negros e brancos; além disto Anna ficara bastante abalada com a morte da filha caçula em 1860 e sua saúde desde então foi piorando até que, a 4 de agosto de 1882, ela faleceu na casa de Cedar Hill e foi sepultada em Rochester.[12]

Novo casamento: escândalo revela preconceito

Viúvo, Douglass se casou em 1884 com a feminista novaiorquina Helen Pitts — branca e da elite; a união desencadeou uma verdadeira tempestade na opinião pública, contrária ao matrimônio inter- racial.[2]

Frederick Douglass com a esposa Helen Pitts Douglass, à direita, e sua irmã Eva Pitts, no centro, por volta de 1880.

A oposição ao matrimônio inter-racial começou pelas famílias, tanto dele (filhos e netos) quanto dela, e se estendeu para os próprios negros que o acusavam de ter preferido unir-se a uma mulher branca comum e pobre ao invés de alguém da própria raça, e passava pela imprensa que realçava a grande diferença de idade (ela tinha quarenta e seis anos e ele vinte anos a mais, e a imprensa dizia que Helen era mais nova que seus filhos) e também citava as leis contra a miscigenação.[14]

Em seu livro autobiográfico de 1892 ele descreveu o momento:

Nenhum homem, talvez, tenha ofendido mais o preconceito popular do que eu, ultimamente. Eu me casei com uma mulher. Pessoas que haviam permanecido em silêncio quanto às relações ilegais entre os senhores de escravos brancos e suas escravas de cor me condenavam em alta voz por me casar com uma mulher alguns tons mais claros que eu. Eles não teriam qualquer objeção se me casasse com uma pessoa muito mais escura do que eu, mas me casar com alguém muito mais clara, e com a tez do meu pai e não com a de minha mãe era, na visão popular, uma ofensa chocante, pela qual eu deveria sofrer o ostracismo tanto pelos brancos quanto pelos negros.[2][nota 7]

Caricatura ataca o casal Frederick e Helen Douglass, saindo de uma farmácia onde está à venda produto para ‘purificar o sangue’.

A despeito disto, ele reagiu com humor: “Isso prova que sou imparcial; minha primeira esposa era da cor de minha mãe e a segunda, da cor de meu pai.[nota 8][14]

Helen não era uma estranha: quando ela tinha somente oito anos Douglass se hospedara na casa de seus pais quando fora em função de suas palestras e ali voltara outras vezes; finalmente, quando já madura ela se mudou para Washington para morar com um tio, ele a empregara no escritório de registros, em 1882.[14] Pouco mais de um ano e meio após a morte de Anna ele recebera em seu escritório o pastor presbiteriano Francis Grimke, filho de escravos e irmão de dois grandes abolicionistas, e este o encontrara a conversar com uma mulher que rapidamente se retirou.

Douglass então declarou que precisava mesmo vê-lo pois queria se casar; perguntado com quem, ele respondera:

A senhora que estava sentada ao meu lado quando você entrou. Ela é a escolhida.”[14] [nota 9]

O casal Douglass, na lua-de-mel em Niagara Falls, janeiro de 1884.

Ao contrário do primeiro casamento, com Helen Frederick tinha grande afinidade intelectual.

Em 1886 ele renunciou aos postos governamentais e juntos viajaram para a Europa (Inglaterra, França, Itália e Grécia) e também ao Egito, onde experimentaram uma vida comum sem o preconceito racial que os perseguia; mas logo ela teve que retornar aos EUA, pois a mãe adoecera e os registros dão conta de que se reconciliara com a filha e o genro: no inverno daquele ano a velha Jane Pitts e sua filha Jennie se hospedaram em Cedar Hill.[14]

Douglas recebe os cumprimentos da comunidade negra, como novo Marshal da capital.

Últimos anos

Em 1888 Douglass participou do International Council of Women, onde foi apresentado como um dos pioneiros na defesa dos direitos femininos, por Susan B. Anthony.[2][nota 10]

Tão logo assumiu o cargo em 1889, o presidente Harrison nomeou Douglass como ministro-residente (embaixador) e cônsul-geral no Haiti, e ainda encarregado de negócios para a República Dominicana. [6]

Frederick e Helen estavam morando naquele país caribenho mas, ao cabo de dois anos no serviço diplomático ele compreendeu que a situação política era bastante problemática para que pudesse desempenhar as funções e, alegando motivos pessoais, demitiu-se em 1891.[14]

Isto não impediu que o casal participasse da Feira Mundial de 1893 em comemoração ao quarto centenário do Descobrimento da América em Chicago, Douglass na função comissário haitiano.[14]

O casal voltara para Cedar Hill onde ele passava cinco horas por dia na atividade de escrever cartas e artigos, principalmente contra o linchamento, e os dois passeavam em volta da propriedade em caminhadas, ou ficando em sua varanda apreciando juntos a vista.[14]

Cinco meses antes de sua morte Douglass continuava sua atividade de pregação: durante o 31º aniversário da Proclamação de Emancipação ele viajou para Alexandria, na Virgínia, a fim de participar das comemorações, em 24 de setembro de 1894.[19]

No seu último dia de vida Douglass participou de uma reunião da seção de Washington do movimento feminista National Council of Women do qual ele havia participado desde a fundação, em 1848, onde foi convidado ao púlpito e foi aplaudido de pé pelos presentes; tão logo retornou para casa, ele veio a falecer,[2] vitimado por um ataque cardíaco fulminante.[14]

Ele foi sepultado no Mount Hope Cemetery, de Rochester.[2]

Homenagens

Após sua morte o Congresso, a pedido de sua segunda mulher Helen Pitts Douglass, criou a Associação Nacional Memorial e Histórica Frederick Douglass, a quem ela doou a casa de Anacostia; em 1916, numa parceria com a National Association of Colored Women’s Clubs a Associação abriu a residência para visitações; a 5 de setembro de 1962 o local passou a integrar o sistema National Park e em 1988 foi declarado como patrimônio histórico nacional.[6]

Estátua de Frederick Douglass no Salão da Emancipação do Capitólio dos EUA.

Uma grande estátua de Douglas foi erguida à saída da estação central de trens em Rochester, cidade onde ele vivera por vinte e cinco anos e foi sepultado, como uma resposta dos afro-descendentes ao monumento que se fizera na cidade em homenagem aos combatentes da guerra civil e que omitira os negros; inaugurada em 9 de junho de 1899 pelo então governador novaiorquino Theodore Roosevelt; uma versão menor foi feita para a Exposição Universal de 1900, em Paris; este monumento foi trasladado para o Highland Park em 1941 — próximo ao cemitério onde ele foi sepultado; feita em bronze pelo escultor Sidney W. Edwards, mede cerca de dois metros e quarenta centímetros.[20]

Estátua de Douglass no Frederick Douglass Circle, Manhattan.

Em 2010 foi inaugurada próximo ao Central Park, em Manhattan, uma praça projetada pelo artistas do Harlem Algernon Miller — a Frederick Douglass Boulevard, tendo ao centro uma escultura em bronze do artista húngaro Gabriel Koren representando Douglass em pé; a obra integra o Frederick Douglass Circle; o monumento é cercado por água, elementos de pedra e ferro forjado, contendo dados históricos e citações do homenageado.[21]

Em comemoração ao Juneteenth foi inaugurado no jardim da Biblioteca do Congresso a 19 de junho de 2013 uma estátua com aproximadamente dois metros e dez centímetros, feita em bronze, obra do artista Steven Weitzman, e representa Douglass como orador e escritor: tendo ao lado de sua figura em pé um púlpito com tinta e caneta enquanto o homenageado, retratado quando tinha cerca de cinquenta anos de idade, segura folhas de papel na postura de quem faz um discurso; o pedestal, com cerca de setenta e cinco centímetros, contém inscrições que na frente traz o nome e os anos de nascimento e morte de Douglass, e nas laterais citações como a de Booker T. Washington à direita que diz: “A alma que está dentro de mim / Nenhum homem pode degradar“.[22]

Casa de Douglass em Anacostia, patrimônio nacional dos EUA.

Em 2014 o governador de Maryland Martin O’Malley inaugurou, na residência oficial de Annapolis, um retrato de Douglass pintado pelo célebre artista Simmie Knox, o primeiro de um afro-americano na casa histórica; este foi o segundo retrato de Douglass feito por Knox, famoso pelos retratos oficiais do presidente Bill Clinton e da primeira-dama à época, em 2002; o primeiro quadro pertence ao Smithsonian Institution, e encontra-se cedido ao Center for African American History and Culture, em Anacostia.[5]

Em março de 2017 o governo dos Estados Unidos emitiu milhões de moedas de “quarter dollar” (25 cents), que homenageiam os parques e sítios históricos nacionais (chamadas America the Beautiful Quarters) retratando a sua residência em Washington D. C. onde viveu de 1878 a 1895 quando morreu e o próprio Douglass no verso da moeda, onde aparecem seu nome e ainda a expressão latinaE Pluribus Unum” e “District of Columbia“; o anverso da moeda traz a tradicional efígie de George Washington.[23]

Monumento a Frederick Douglass, no Isaac Myers Maritime Park, em Baltimore

Impacto cultural

Douglass é considerado o americano mais fotografado do século XIX (pesquisadores localizaram mais de cento e sessenta fotos diferentes dele); hoje uma fotografia original sua pode ser comprada por dez mil dólares; ele trabalhou tanto com fotógrafos brancos quanto negros, e esta exposição da imagem era consciente: ele declarou que a fotografia era um veículo da autoconfiança para os homens de cor, e que “A mais humilde serviçal pode possuir agora uma imagem de si mesma que nem toda a riqueza dos reis poderia pagar, 50 anos atrás”.[24][nota 11]

Enquanto George Custer posou para 155 fotos e Lincoln 126, as 160 fotografias de Douglass serviram-lhe ao propósito de inverter a imagem dominante do negro como algo “inferior, iletrado, cômico e dependente” — recurso que ele frequentemente usava na retórica — e buscava mostrar a figura de membro culto e respeitável da sociedade; em suas primeiras fotografias, tiradas a partir dos vinte e três anos de idade, seus punhos estão cerrados; durante a Guerra Civil ele exibe a “força do leão” ao encarar a câmara de frente (o que era inusual); com suas imagens, amplamente divulgadas, Douglass também aí subverteu a ordem dominante, ele “estava redesenhando os mapas mentais do inconsciente das pessoas”.[25]

Em 1989 o filme Tempo de Glória traz o ator Raymond St. Jacques no papel de Douglass, que exerce papel ativo no recrutamento de soldados negros.[26][27]

Na série estadunidense The Flash o policial Joe West prepara um quarto em sua casa para receber seu filho Wally, destacando-se na parede um pôster de Douglass.[28]

* Por que Frederick Douglass escolheu 14 de fevereiro como seu aniversário?

FONTE: CONSTITUTION CENTER

Depois de ter sua liberdade, ele celebrou o Dia de São Valentim (dia dos namorados nos EUA) como seu aniversário, 14 de fevereiro, já que sentiu que tinha o direito de fazer aniversário como as outras pessoas, e gostou das tradições em torno dessa data.

Frederick Douglass

Frederick Augustus Washington Bailey

(Condado de Talbot, * 14 de fevereiro de 1818 Washington, D.C., 20 de fevereiro de 1895)

abolicionista, estadista e escritor estadunidense

EVENTOS HISTÓRICOS

FALECIMENTOS

14-de-fevereiro-sao-valentim

270São Valentim ▒ São Valentim foi um santo reconhecido pela Igreja Católica e pelas Igrejas Orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países.


14-de-fevereiro-cirilo-o-filosofo-missionario-grego

869Cirilo, o Filósofo ▒ Cirilo (em grego: Κύριλλος; transl.: Kyrillos – Kyrill), diácono em Constantinopla, foi um dos grandes responsáveis pela expansão do cristianismo ortodoxo entre os eslavos do Leste Europeu no século IX.

Uma das realizações mais importantes de São Cirilo foi a elaboração de um alfabeto adaptado às línguas eslavas, conhecido posteriormente como alfabeto cirílico.

Empenhou-se no ensino do cristianismo nas línguas eslavas, contrariando a posição de Roma e Constantinopla de lecionar os ensinamentos cristãos em grego, latim ou hebraico.


14-de-fevereiro-james-cook-explorador-britanico

1779James Cook ▒ James Cook (Marton, 27 de outubrojul./ 7 de novembro de 1728greg. — Kealakekua, 14 de fevereiro de 1779) foi um explorador, navegador e cartógrafo inglês tendo depois alçado a patente de O capitão na Marinha Real Britânica.


4-de-janeiro-james-bond-ornitologo-estadunidense

1989James Bond ▒ James Bond (Filadélfia, 4 de janeiro de 1900 – Filadélfia, 14 de fevereiro de 1989) foi um ornitólogo estadunidense, notório por seu trabalho na área e por ter inspirado o nome do espião fictício James Bond, criado por Ian Fleming.


14-de-fevereiro-ovelha-dolly-primeiro-mamifero-a-ser-clonado-com-sucesso-a-partir-de-uma-celula-adulta

2003Ovelha Dolly ▒ A ovelha Dolly (5 de Julho de 1996 — 14 de Fevereiro de 2003) foi o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula adulta. Os cientistas tornaram pública a experiência somente em 22 de fevereiro de 1997, quando Dolly já estava com sete meses de vida.


14-de-fevereiro-rafik-hariri-magnata-e-politico-libanes

2005Rafik Hariri ▒ Rafik Hariri ou Rafiq Al Hariri (em árabe, رفيق الحريري ) ou, ainda, Rafiq Baha’ ad-Din Hariri, também transliterado como Rafik Bahaa Edine Hariri (em árabe رفيق بهاء الدين الحريري ; Sídon, 1º de novembro de 1944 – Beirute, 14 de fevereiro de 2005) foi um homem de negócios, magnata, filantropo e político libanês, duas vezes Primeiro- Ministro do seu país (de 1992 a 1998 e de 2000 a 2004).

Foi assassinado no dia 14 de fevereiro de 2005, em Beirute, vítima da explosão de um carro armadilhado.


2018 Morgan Tsvangirai, Morgan Richard Tsvangirai (AFI: [ts͡ɸaŋgiˈra.i]); (Gutu, 10 de março de 1952 – 14 de fevereiro de 2018) foi um sindicalista, ativista de direitos humanos e político do Zimbábue, antigo primeiro-ministro do país, depois do acordo de divisão de poder que foi estabelecido com o então presidente Robert Mugabe depois das eleições presidenciais, em setembro de 2008.

Foi presidente do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), principal partido de oposição do país.

FERIADOS e EVENTOS CÍCLICOS

▒ TRAGÉDIAS da HUMANIDADE

▒ BIO INTERNACIONAL

GALERIA de FOTOS

Dia da Caridade • 19 de Julho

“Todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: Fora da caridade não há salvação.” — Allan Kardec • “Fora da caridade, ou seja, fora do amor não há salvação. A caridade é o processo de somar alegrias, diminuir males, multiplicar esperanças e dividir a felicidade.” — Chico Xavier • “Nunca há excesso na caridade.”…

Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial • 71 Anos

A data celebra a aprovação da primeira lei brasileira contra o preconceito racial. A Lei 1.390, de 1951, ficou conhecida como Lei Afonso Arinos, por causa do jurista e político mineiro, autor da proposta. É a primeira lei contra o racismo no Brasil, que estabelecia como contravenção penal, a prática de preconceito por raça ou…

14 de Fevereiro – Acontecimentos do Dia

☺ DESTAQUES DE HOJE ▒ NASCIMENTOS • Jacob do Bandolim • Carlos Zara • Augusto de Campos • Michael Bloomberg • Alan Parker • Ronnie Peterson • Reginaldo Rossi • Dicró • Gregory Hines • Adriana Behar • Maurício Torres ▒ FALECIMENTOS • São Valentim • Cirilo, o Filósofo • James Cook • James Bond…

19 de Julho • Dia Hoje • Edição 2022

Dia da Caridade ♦ CIDADE • Cristópolis (BA) 60 Anos ♥ Aniversário de Brian May 75 Anos • Benedict Cumberbatch • Jared Padalecki • Gislaine Ferreira • Marisol Ribeiro • Edgar Degas • Percy Spencer • Herbert Marcuse • Ricardo Corte Real • Anthony Edwards ♣ ÓBITOS • Clementina de Jesus • Dercy Gonçalves •…

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