“As melhores e mais belas coisas do mundo,
não podem ser vistas nem tocadas
– devem ser sentidas com o coração.”
“The best and most beautiful things in the world, cannot be seen or even touched – they must be felt with the heart.” – Helen Keller
Helen Keller
Helen Adams Keller (Tuscumbia, 27 de junho de 1880 – Easton, 1 de junho de 1968) foi uma escritora, conferencista e ativista social norte-americana.
Foi a primeira pessoa surdocega da história a conquistar um bacharelado.
Em 1902 estreou na literatura publicando sua autobiografia A História da Minha Vida. Depois iniciou a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies Home Journal.
A partir de então não parou de escrever.
Foi amiga de muitas figuras famosas, incluindo Alexander Graham Bell, Charlie Chaplin e Mark Twain. Keller e Twain foram considerados radicais políticos de esquerda.
Helen Keller em 1899 com sua companheira e professora Anne Sullivan. Foto tirada por Alexander
Graham Bell em sua Escola de Fisiologia Vocal e Mecânica da Fala.
Em 1904 graduou-se bacharel em filosofia, como membro da Phi Beta Kappa do Radcliffe College, [3] instituição que a agraciou com o prêmio Destaque a Aluno, no aniversário de cinquenta anos de sua formatura, tornando-se a primeira pessoa surdocega[4] da história a conquistar um bacharelado.
Keller se tornou um palestrante e escritora mundialmente famosa. Ela é lembrada como uma defensora das pessoas com deficiência, em meio a inúmeras outras causas. A comunidade surda foi amplamente impactada por ela. Ela viajou para vinte e cinco países diferentes, dando palestras motivacionais sobre as condições dos surdos.[8] Ela era sufragista, pacifista, socialista radical, defensora do controle de natalidade.
“A única coisa pior do que ser cego, é ter a visão, mas não ver.”
“The only thing worse than being blind is having sight but no vision.” – Helen Keller
Luta pela defesa dos Direitos Humanos
Em 1915, ela e George A. Kessler fundaram a instituição Helen Keller International (HKI). Organização dedicada à pesquisa em visão, saúde, nutrição e ao combate à fome.
Em 1916, ela enviou doações para a NAACP, envergonhada do tratamento desigual, que ela considerou não-cristão, do sul norte-americano para as “pessoas de cor”.[15]
Em 1920, ela ajudou a fundar a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), que se tornou uma referência para a defesa da liberdade de expressão e da democracia nos Estados Unidos.

Anne Sullivan
A história sobre como sua professora, Anne Sullivan, conseguiu romper o isolamento imposto pela quase total falta de comunicação, permitindo à menina florescer enquanto aprendia a se comunicar, tornou-se amplamente conhecida através do roteiro da peça The Miracle Worker, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan (1962), dirigido por Arthur Penn (em Portugal, O Milagre de Helen Keller). Seu aniversário em 27 de junho é comemorado como o Helen Keller Day no estado da Pensilvânia, e foi autorizado em nível federal por meio da proclamação presidencial de Jimmy Carter em 1980, no centenário de seu nascimento.
“Nunca abaixe a cabeça.
Mantenha-a sempre levantada.
Olhe o mundo diretamente nos olhos.”
“Never bend your head. Always hold it high. Look the world straight in the eye.” – Helen Keller
Tornou-se uma célebre e prolífica escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas com deficiência.[1]
Keller viajou muito e expressava de forma contundente suas convicções. Membro do Socialist Party of America e do Industrial Workers of the World, participou das campanhas pelo voto feminino, direitos trabalhistas, socialismo e outras causas progressistas.
Ela foi introduzida no Alabama Women’s Hall of Fame em 1971.

FONTES

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