6 - JUNHO BLOG DIA HOJE MESES

13 de Junho • Dia Hoje • Edição 2022

Dia do Turista e de Santo Antônio ♥ Aniversário de Antônio Pitanga • Isadora Ribeiro • Suzana Pires • Chris Evans • Bento Ribeiro • José Bonifácio • Fernando Pessoa • Gil Gomes • Malcolm McDowell • Ban Ki-moon ♦ CIDADE • Guaratinguetá (SP) ♣ ÓBITOS • Amácio Mazzaropi • Marcelo Fromer • Marlene

DESTAQUES DO DIA

♥ NASCIMENTOS • Antônio Pitanga • José Bonifácio • William Yeats • Fernando Pessoa • Gil Gomes • Malcolm McDowell • Ban Ki-moon • Tim Allen • Rita Cadillac • Isadora Ribeiro • Suzana Pires • Chris Evans • Bento Ribeiro • Mick Fanning ♦ CIDADE • Guaratinguetá (SP) ♣ ÓBITOS • António de Lisboa • Amácio Mazzaropi • Lúcio Costa • Marcelo Fromer • Marlene

COMEMORAÇÕES

CIDADES ANIVERSIANTES

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FONTES: WIKIWANDIBGECALENDARR

DIA HOJE

1 ▒ POSTER e VÍDEOS

POSTER DA EDIÇÃO DE 2017
GALERIA de VÍDEOS
Principais Vídeos da WEB publicados no Acontecimentos do Dia e outras WEB TVs da Rede Sampaio

2 ▒ NASCIMENTOS

13 de junho - José Bonifácio de Andrada e Silva - estadista brasileiro

1763José Bonifácio de Andrada e Silva ▒ José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763Niterói, 6 de abril de 1838[1]) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de “Patriarca da Independência” por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil.


1865William Butler Yeats ▒ William Butler Yeats, muitas vezes apenas designado por W.B. Yeats, (Dublin, 13 de junho de 1865 — Menton, França, 28 de janeiro de 1939) foi um poeta, dramaturgo e místico irlandês. Atuou ativamente no no Renascimento Literário Irlandês e foi co-fundador do Abbey Theatre. Ganhou o Nobel de Literatura de 1923.


13 de junho - Fernando Pessoa, poeta português

1888Fernando Pessoa ▒ Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 — Lisboa, 30 de novembro de 1935), foi um poeta, escritor e tradutor português. Enquanto poeta, escreveu sobre diversas personalidades – heterônimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.


13 de junho - Gil Gomes, radialista brasileiro

1940Gil Gomes ▒ Cândido Gil Gomes Jr. (Sorocaba, 13 de junho de 1940), mais conhecido como Gil Gomes, é um jornalista e advogado bem como repórter policial do rádio e televisão brasileiro bastante popular graças a seus estilos personalíssimos de voz, de gestos e de se vestir.


13 de junho - Malcolm McDowell, ator estadunidense

1943Malcolm McDowell ▒ Malcolm John Taylor, mais conhecido como Malcolm McDowell (Leeds, 13 de junho de 1943) é um ator britânico. Seu papel mais famoso foi o de Alex DeLarge em Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, 1971).


Portrait of SG

1944Ban Ki-moon ▒ Ban Ki-moon (Hanja: 潘基文; 13 de junho de 1944) foi o oitavo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, tendo sucedido ao ganês Kofi Annan em 2007. Antes de se tornar secretário-geral, Ban era um diplomata de carreira no Ministério de Relações Exteriores e Comércio da Coreia do Sul e na ONU. 

1953Tim Allen ▒ Timothy Allen Dick, popularmente conhecido como Tim Allen (Denver, 13 de Junho de 1953), é um ator e comediante americano. É mais conhecido pelos seus papeis na série Home Improvement e participação nos filmes da Disney tais como The Santa Clause e Toy Story, além do filme de ficção científica Galaxy Quest.


13 de junho - Rita Cadillac, dançarina, cantora e atriz brasileira

1954Rita Cadillac ▒ Rita Cadillac, nome artístico de Rita de Cássia Coutinho, (Rio de Janeiro, 13 de junho de 1954) é uma dançarina, cantora e atriz brasileira. Dentre suas atuações mais populares, estão a carreira como dançarina nos programas de tevê de José Abelardo Barbosa, o apresentador Chacrinha, e uma participação no longa-metragem Carandiru, do diretor Hector Babenco, além da carreira musical e de uma curta passagem pela indústria pornográfica.


13 de junho - Isadora Ribeiro, atriz brasileira

1965Isadora Ribeiro ▒ Isadora Ribeiro de Sousa (Curitiba, 13 de junho de 1965) é uma atriz brasileira.

Participou da abertura do programa Fantástico, da Rede Globo, criado por Hans Donner, o designer da emissora. Por isso, Isadora ficou conhecida como a Garota do Fantástico.


1976Suzana Pires ▒ Suzana Pires de Carvalho (Rio de Janeiro, 13 de junho de 1976) é uma atriz e roteirista brasileira. Suzana é bacharel em Filosofia pela PUC do Rio de Janeiro. Estudou interpretação com Camila Amado, Théâtre du Soleil, João Brandão e Guida Viana.


13 de junho - Chris Evans, ator estadunidense

1981Chris Evans ▒ Christopher Robert “Chris” Evans (Boston, 13 de junho de 1981)[1][2][3][4] é um ator, dublador, produtor e cineasta estadunidense. Ele começou sua carreira na série de televisão Opposite Sex(2000), e desde então apareceu em vários filmes, como Quarteto Fantástico e Capitão América.

13 de junho - Bento Ribeiro, humorista brasileiro

1981Bento Ribeiro ▒ Bento Manuel Batella Ribeiro (Lisboa, 13 de junho de 1981) é um ator, comediante e apresentador de televisão brasileiro. Bento também foi VJ do canal MTV Brasil.

1981Mick Fanning ▒ Michael Eugene “Mick” Fanning (New South Wales, 13 de junho de 1981), também conhecido como Eugene, é um surfista profissional, tricampeão mundial do WCT, tendo conquistados os títulos de 2007, 2009 e 2013.[1]

Em critério de ondas, prefere Points Breaks, sobre fundo de areia. Fanning é regular foot, ou seja, sua base em cima da prancha consiste da perna esquerda na frente e a perna direita atrás.

Ele faz parte de um grupo de surfistas australianos, chamado “Cooly Kids”. Seus participantes são: Mick Fanning, Joel Parkinson e Dean Morrison, todos surfistas conhecidos e respeitados.

3 ▒ CAPA do DIA

Antonio Pitanga

83 Anos

Antonio Luiz Sampaio[1] (Salvador, 13 de junho de 1939) é um ator brasileiro.

*Observação: O aniversariante e sua família, comemoram o nascimento de Antônio no dia 6 de junho. Não conseguirmos saber a razão para a existência de duas datas. Na Wikipédia, continua a data de 13 de junho.

Mais conhecido pelo nome de Antonio Pitanga.

O sobrenome Pitanga veio do seu papel no filme Bahia de Todos os Santos. Para fazer valer os votos em seu nome quando disputou cadeira na câmara dos vereadores do Rio de Janeiro, tornou-o oficial.

No cinema fez O Homem que Desafiou o Diabo (2007), Zuzu Angel (2006), Vila Lobos, Uma Vida de Paixão (2000) e mais 54 filmes.

Na televisão participou de novelas como O Clone (2001), Celebridade (2003), A Próxima Vítima (1995) e mais 32 trabalhos, entre novelas e séries. No teatro participou da primeira montagem da peça Após a Chuva (2007/2008)

Vida Pessoal

 

Foi casado com a atriz Vera Manhães, com quem teve dois filhos que também são atores, Rocco Pitanga e Camila Pitanga.

Antonio Pitanga com a ex-esposa Vera Manhães e sua filha, Camila Pitanga, ainda bebê.

Atualmente está casado com Benedita da Silva, ex-governadora do Rio de Janeiro.

Benedita da Silva e Antonio Pitanga.

Entrevista – Carta Capital

 

Antônio Pitanga: “A sociedade branca bebe, come e dança a cultura negra”

— Entrevista com Antônio e Camila Pitanga, feita por Larissa Ibúmi Moreira, historiadora, feminista interseccional e escritora

 — Publicado em Carta Capital, em 05/02/2017.

Pai e filha, os atores Antônio e Camila Pitanga falam sobre a política e a história do negro no Brasil e sobre o documentário biográfico ‘Pitanga’.

Marcando sua estreia como cineasta, Camila Pitanga esteve na 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes para a exibição do aclamado Pitanga, documentário dirigido em parceria com Beto Brant, que conta a trajetória artística, política e filosófica de seu pai, o também ator Antônio Pitanga, em conversas descontraídas com seus amigos, ex-amores e companheiros de profissão.

Antonio Pitanga com seu filho, Rocco Pitanga.

Projetado em praça pública, no histórico Largo das Forras, o filme sensibilizou a plateia, fez rir e inspirar, alçando o prêmio de melhor longa-metragem pelo júri popular. Está previsto para estrear nos cinemas em abril deste ano.

Os Pitanga, pai e filha, conversaram com CartaCapital sobre o documentário, a questão da mulher negra e a política e a história do negro no Brasil. Confira:

CartaCapital: No documentário, você afirma que negros e mulheres devem se unir, pois compartilham um lugar comum de opressão nesta sociedade. Considerando que a mulher negra sofre duplamente pelo racismo e pelo machismo, como vocês veem o papel do homem negro na luta das mulheres negras?

Antônio Pitanga: Por que não ser aliado? Se acontecer alguma revolução cultural ou social, ela será feita por homens negros e mulheres negras. Por que eu vou ser superior, porque sou homem? Essa cultura machista foi esculpida pelo colonizador branco. Não é minha, não é nossa. Tenho a certeza absoluta que se trata de uma pobreza intelectual e de sentimentos quando o negro não entende a mulher negra e quer fazer dela exatamente o que o branco faz com ele.

Por isso eu entendo minha mãe, Maria da Natividade. Filha e neta de escravas, ela tinha um comportamento de jamais abaixar a cabeça – e trabalhava pros brancos sem salário. Não é porque ela está como uma serviçal que entendia seu potencial e sua riqueza intelectual. Tudo de ruim foi colocado para nós e vamos querer dominar a mulher negra, fazer o que o branco faz com a gente?

Nossa contribuição nessa sociedade brasileira é muito maior. Essa sociedade branca, que não reconhece a gente, bebe, come e dança a nossa cultura. Até na maneira de se expressar, tudo vem de nós. A formação do homem vem da África. Mas temos dificuldade de entender.

Camila Pitanga: No documentário, a personagem da Léa Garcia fala “eu não vou ser escrava nem de branco, nem de negro”. Infelizmente, essa cultura escravocrata não é só uma relação de submissão e de opressão do branco sobre o negro. Muitas vezes, ela é também mantida na relação do negro com o negro e do negro contra a negra.

CC: Antônio, você viveu um período no continente africano, em missão cultural. Como essa experiência se refletiu em sua vida enquanto um artista negro brasileiro?

AP: A África sempre foi um desejo. Vim de uma família muito pobre e não entendia, quando criança, que teria essa chance de ir para lá. Quando enveredei para o mundo artístico, já comecei a enxergar a possibilidade de isso acontecer.

Escolhi uma profissão que é uma janela para o mundo. Os artistas, todos éramos considerados marginais. Eu já era perseguido e já compreendia o preconceito da frase “é negro e ainda vai ser artista?”. Escolhi “vou por ali”, contra esse sistema.

Eu não fui para Europa, como tantos amigos que tiveram que sair do país em 1964.Escolhi o exílio na África porque queria saber de qual África eu tinha vindo. Tinha noção de que a minha parte e da minha família foi queimada pelo Rui Barbosa. Aqueles papéis que eu poderia buscar, eu não tinha mais.

Saí do Brasil pela porta da frente, em missão cultural, em pleno governo Castelo Branco, porque tinha uns fãs no Itamaraty que admiravam o nosso trabalho.

E eu escolhi passar quase dois anos caminhando por alguns países que tivessem o dialeto, a língua, as danças, a culinária, mais próximos e que eu pudesse entender e me achar. Escolher a África já é uma atitude política.

Com o apoio dos camaradas do Itamaraty, que eram fãs do Cinema Novo, consegui exibir três filmes, Barravento, Ganga Zumba e Esse Mundo é Meu para os presidentes de países como Gana, Nigéria, Senegal. Queria mostrar também como os negros brasileiros se comportavam e como estavam.

Era também pra eles uma revelação primeira. Com a luta pela consciência dos seus direitos e para expulsar o colonizador, não tinham tempo pra ainda entender o Brasil.

Fiz essa caminhada para entender o ser Pitanga, de onde essa família tinha saído, já que nós viemos de vários carregamentos. Viajei para estudar, debater, mostrar o negro brasileiro e como nós estávamos reagindo à opressão. Tive muitos problemas com embaixadores da África Branca, que não entendiam o que eu estava fazendo ali.

CC: Nessa África revisitada, o que você descobriu?

AP: Eu achava que vinha da Nigéria e realmente sou de lá, de Daomé, me achei ali. Isso me humanizou. Já tenho 77 anos e fico tentando entender essa incapacidade da raça negra de não entender o coletivo.

Meu ídolo em toda essa formação do Brasil é o Luiz Gama. A gente tem que entender a trajetória desse rapaz, advogado, filho de Luisa Mahin e de um fidalgo. Com 10 anos, ele é colocado na mesa de jogo e faz parte de um lote [de escravos] que vai para o Rio de Janeiro. Era essa criança, nascida livre e tornada escrava.

Como rábula [nome dado a quem advoga sem ter diploma], Gama consegue livrar do açoite centenas de milhares de negros. O enterro dele foi disputado a tapa pra segurarem o caixão. Ele botava o dedo na ferida e convencia a sociedade branca que ela estava errada.

Fico com dificuldade de entender como nossos iguais não elegem uma fonte de conhecimento.Eu sou de uma família com um percentual de representatividade acima de 50%, nós negros somos maioria e não nos entendemos. Que dificuldade é essa?

As lutas do passado continuam. A dívida é muito grande e antiga com a comunidade negra. Meus filhos não tiveram nenhuma perseguição, mas não é por isso que eles não têm essa consciência.

Quando você liga a televisão pra ver uma dramaturgia, o percentual é de quase zero negros, mas, mesmo assim, a maioria assiste e não te elege, prefere eleger o branco de olhos azuis. O meio de comunicação é o “vil metal”. É preciso eleger os seus, num reconhecimento de si mesmo.

Eu não quero enxergar o mundo por uma fresta, quero abrir todas as portas e janelas, ver a claridade entrar. Eu seria muito mais se a nossa sociedade [elegesse] Ruth de Souza, Léa Garcia, Zezé Motta. Precisamos reconhecer o seu valor, oferecer o mesmo reconhecimento expressado que o branco tem. Você pega um Tarcísio [Meira] – nós viemos da mesma época – onde está o Tarcísio e onde está o Antônio Pitanga?

Estou firme, mas não pelo reconhecimento de nossa sociedade. Já o Tarcísio está vários corpos na minha frente. Hoje temos pessoas como a Camila [Pitanga], como a Tais [Araújo], a Sharon Menezes, o Lázaro Ramos – tiro o chapéu pra eles.

No meu caso, no de Milton, Abdias [do Nascimento] ou Grande Otelo, o preconceito era radical.

Milton Gonçalves e Antonio Pitanga.

Agora já estamos em uma sociedade que reconhece o talento deles. Nós, no passado, éramos desbravadores, não tivemos o peso do reconhecimento de nossa sociedade.

Claro, ainda há um mito da democracia racial. Se você assistir os filmes que eu fiz, a altivez do ator e do personagem é a mesma. Precisamos criar aliados. Entender que você tem uma janela e pode compor com outras pessoas.

CC: Você pode adiantar pra nós sobre o seu novo projeto, um filme que vai contar a Revolta dos Malês?

AP: Os Malês eram os negros do norte da África, que falavam árabe e tinham conhecimento da Física, da Ciência e da Aritmética. Esses caras fizeram uma aliança com os negros do candomblé pra tomar o poder. Não é a história de negros coitadinhos do Pelourinho, são negros que detinham o conhecimento em 1835. Eles são de religião islâmica e compuseram um exército com os negros do candomblé, do catolicismo, e tiveram a capacidade, esse gesto nobre, de compor um exército assim.

Eu sou malês. Então, quero ter essa altivez, essa generosidade, essa maneira de enxergar o outro e crescer com outro, embora tenha uma opinião diferente. Não é porque sou negro que tenho que ser sambista ou jogador de futebol. Não é por isso que vou deixar de ser negro.

Eu quero ter minha opinião. Se eu não fui um negro alforriado, não fui um escravo, sou um negro liberto e saí das correntes. Mandar em mim não dá. Eu prefiro ser esse negro em movimento, para ter a capacidade de pensar, avançar e recuar. Por isso, nada contra os movimentos negros, mas eu sou um capoeirista mental. Depois que entendi que tinha asas para voar, quero voar.

CC: Você tem encontrado dificuldades para a realização do filme?

AP: Quero contar uma história da nossa família, da nossa sociedade e dos nossos irmãos. Sobre onde nasce o levante mais importante que aconteceu nesse País, quando os negros oprimidos entenderam que eram mais de 60% da população baiana. Muitos malês já vinham com culturas de liberdade da África e acreditavam que iriam inaugurar o islamismo no Brasil. Eles tinham uma estratégia de tomar o poder, como tinha Napoleão Bonaparte.

Não é só contar a nossa história, mas a história brasileira. O Brasil não conhece o Brasil. É uma maneira de você, através dos Malês, entender a própria história desse país e também do negro entender sua própria história.

Ainda estou captando recursos para esse projeto, mas digo abertamente que estou ali como uma missão: ele não é meu, estou ali como instrumento.Gostaria de entregar esse filme ao Ministério da Cultura e ao Ministério da Educação para ser exibido em praça pública, nas comunidades, nas vielas, nos becos. Um filme que a gente tenha oportunidade de revisitar nossa própria história.

José Celso Martinez e Antonio Pitanga.

CC: O que mudou durante os governos Lula e Dilma no meio artístico e social? Como você vê o contexto político que estamos vivendo? 

AP: Eu já vivi várias épocas: a Guerra Mundial, o golpe do Dutra, Getúlio Vargas, o golpe de 1964. Vi o mundo dar uma guinada de 180 graus, toda a revolução, os direitos das mulheres, a chegada da camisinha, da pílula, do homem na Lua. Vi até um zepellin em 1949.

Vi os Filhos de Gandhi rasgarem o ventre da Bahia quando era proibido o negro desfilar. Vi Grande Otelo, Ruth de Souza e vi Leá Garcia ganhar a Palma de Ouro. Abdias do Nascimento, Haroldo Costa, Milton Gonçalves, Jorge Coutinho – pessoas como eu, que estavam na estrada, me passaram o bastão e eu continuei essa história.

Vi a chegada do negro no cinema. Evoluímos e tomamos os espaços. Hoje, em 2017, eu vejo o negro chegar um pouco mais. Conquistamos muitas coisas na política, mas vejo a regressão e que tivemos algum tempo no poder, mas sem tomar conta de todo esse ganho.

Se tivéssemos tomando conta, não viveríamos essa situação delicada de eu estar com 77 anos e viver outro golpe.

Agora, teremos que reinventar. Eu quero ter força pra viver de novo os momentos que vivi com a distribuição de renda feita por Lula e Dilma. Esse filme eu já vi.

Estou muito preocupado, porque agora são meus filhos, netos e bisnetos, são esses jovens que estão começando a caminhar com suas próprias pernas. Precisamos respirar um pouco e pensar de que maneira vamos enfrentar essa tempestade.

É um momento que jamais pensaria, de um grau de embrutecimento da nação muito grande. Já lutamos contra isso. É 2017 e estamos passando por isso de novo? Que capacidades teremos pra detectar o grau dessa tempestade e continuar de pé com dignidade de entender e participar da luta do outro? É um momento que estou querendo entender.

CP: Acho estamos vivendo um momento no qual as pessoas querem se entrincheirar em um só lugar. Precisamos ter um entendimento dialético da vida, no qual a gente não pode ficar num só lugar. Precisamos repensar, dialogar com todos e se colocar na posição de todos. Uma mulher, claro, principalmente as mulheres negras, sofrem de maneira atroz e doída uma série de opressões que eu mesma ainda não tenho a dimensão na minha carne. Mas, como ser humano, estou aberta para ver o outro. Eu sei disso e sei também precisamos falar muito disso, gritar muito, pra contrapor.

CC: Antônio, qual o conselho você daria hoje para essa nova geração de artistas negros?

AP: O artista negro, década a década, tem-se colocado de uma maneira maravilhosa com a música, as artes plásticas e com a dança. Mas em que momento a gente entende essa contribuição no coletivo, que não seja só pra um? Que não seja só para dançar pra alguém bater palma?

O conselho que eu dou é que o jovem possa entender sua raiz, possa se comunicar mais com o outro – o outro tem muita história pra contar, já que nós viemos de várias Áfricas.

Eu perguntaria: de que maneira você pode alimentar o outro e vice-versa? Para quem você está escrevendo, grafitando, contribuindo? Você tem que entender quem é você e qual é o seu papel.

E é um papel valiosíssimo, pois seus irmãos ainda são perseguidos, oprimidos, sofrem preconceito, suas irmãs, ganham menos do que o homem negro.

É a revolução do conhecimento. Procure olhar no espelho, quem sou eu? Acho que é entender seu habitat intelectual, sua formação, a maneira de discutir, defender e colocar sua questão, sem medo de se expressar.

A gente acha que não pode incomodar. Eu quero incomodar, vim para incomodar. Às vezes eu fico muito triste com nossos irmãos, que querem mais contentar uma sociedade opressora do que entender os nossos.

*Larissa Ibúmi Moreira é historiadora, feminista interseccional e escritora.

Entrevista – Extra/Globo

 

Camila Pitanga declara seu amor ao pai: ‘Ele é a pessoa que mais admiro’

Fonte: Extra/Globo

Naiara Andrade, em 14/08/16

Tipicamente brasileira, a fruta tem como características a cor viva e o sabor ácido, num contraste com sua tenra polpa.

Os Pitanga são assim também: o baiano, de 77 anos, e a carioca, de 39, transbordam em energia, equilibrando a personalidade forte com o tratamento suave perante a vida.

Cúmplices, Antonio e Camila são mais que pai e filha, são grandes amigos.

— Ele enxerga a vida pela lente do amor. Viveu coisas muito difíceis, mas superou tudo com alto- astral e generosidade. Às vezes, é meio turrão, mas tem a grande qualidade de saber ouvir. Nunca teve um “eu sou o dono da verdade”. Ele sempre levou em consideração o que eu e meu irmão sentíamos — sublinha Camila, derretida por seu herói: — Ídolo é o que fica no lugar do inatingível. E eu o admiro como ele é, com virtudes e defeitos, de carne e osso.

Era 1986, quando o ator Antonio Luiz Sampaio e a modelo, bailarina e atriz Vera Lúcia Manhães se separaram.

De comum acordo, decidiram que os filhos — Camila e Rocco, então com 9 e 6 anos — morariam com o pai.

— Criar, todo mundo cria. Difícil é educar com alegria! Naquela época, não era comum um homem ficar com duas crianças sob sua responsabilidade. Eu plantei e reguei as sementes, vi os dois crescendo no meu seio e estabeleci uma relação de confiança e amizade com meus filhos — emociona- se ele.

Antonio Pitanga criou sozinho os dois filhos Foto: Reprodução/Álbum de família

Rocco guarda lembranças felizes da infância e da adolescência compartilhadas com o pai e a irmã.

Dos frequentes passeios à praia, a bordo de um Fiat 147, às visitas aos estúdios de TV e sets de filmagens, em que, inconscientemente e muito à vontade, deu seus primeiros passos na profissão de ator.

— Meu pai sempre foi uma figura presente, ele se desdobrou para ser “pãe”. Se ia ficar muito tempo fora, a trabalho, nos levava junto com ele. Lembro de eu e Camila estarmos no set e precisarem de uma criança para a cena. Eu fazia e adorava! Hoje, vivendo do mesmo ofício, encontro com gente que diz ter me pegado no colo… — conta o caçula da família, que, por obra do destino, viu também sua vida pessoal enveredar pelos caminhos trilhados pelo pai: — Há dois anos, a mãe das minhas filhas (Amanda, de 12 anos, e Bruna, de 11) faleceu (a produtora cultural Cláudia Cunha sofreu um infarto). Desde então, cuido das duas sozinho, sem nenhuma frescura nem medo, porque tive essa referência em casa. E ainda tenho muito mais facilidades do que ele: amigos com quem contar, internet para pesquisar… Curioso é que minha filha mais velha tem o mesmo instinto protetor e maternal que Camila desenvolveu comigo e com meu pai.

De Antonio, Camila e Rocco também herdaram o sobrenome artístico. E o repassaram a suas filhas. Muita gente não sabe, mas Pitanga era como se chamava o primeiro personagem interpretado por ele, no filme “Bahia de todos os santos” (1960).

— Um belo dia, meu pai chamou a gente e disse que tinha um presente. Aí nos entregou a certidão, sacramentando uma identidade que eu já tinha adotado para a vida profissional. Hoje sou Camila Pitanga Manhães Sampaio no RG — relembra a filha famosa, que retribuiu com uma homenagem à altura: — Tinha o sonho de batizar a minha primeira filha com o nome do meu pai. E pedi licença a meu irmão, já que a namorada dele engravidou antes de mim. Antonia (de 7 anos, fruto de seu casamento com o diretor de arte Claudio Amaral Peixoto) tem uma admiração enorme por esse avô! É sensível e amorosa, como ele. E canta, já é uma “artista no geral”, como ela mesma gosta de dizer. É cedo para afirmar, mas acho que vai seguir pelo mesmo caminho da gente.

Camila Pitanga e a filha, Antonia: a menina foi assim batizada em homenagem ao avô Foto: Reprodução de Instagram

Sempre que se senta em frente à TV para assistir a “Velho Chico”, Antonio se delicia ao identificar sinais da filha em Tereza, personagem interpretada por ela na novela das nove da Globo.

— Reconheço ali a verdadeira Pitanga. Ela é tão firme quanto! Quando a outra (Luzia, vivida por Lucy Alves e rival de Tereza) bateu nela, eu sabia que não ia ficar em vão. Vejo a novela torcendo — entrega o pai, orgulhoso.

Camila se apressa em diferenciar, no entanto, a relação com seus pais da ficção e da vida real.

Ela garante que os embates entre Tereza e Afrânio (um outro Antonio, o Fagundes) em nada lembram o que viveu em casa.

— Meu pai não tem nada de coronel, nada! Na novela, há uma dificuldade de afeto, né? Aqui é justamente o contrário: um derramamento de amor. Ele é um homem feminino, sensível demais. É daqueles que mandam mensagens de “Eu te amo” em dias comuns e emoticons de bom dia… — detalha Camila, revirando o baú de amáveis recordações: — Quando eu era pequena, ele se agachava para falar comigo olhos nos olhos. Passava minhas saias plissadas, fazia mingau, comida fresquinha… Não era bom cozinheiro, mas quem sou eu para criticar!

Antonia, Camila Pitanga e Ruth de Souza.

A falta de habilidade na cozinha é apontada pela atriz como um dos pontos em comum com seu pai, além da rouquidão na voz e da facilidade para se comunicar (“A questão do atraso para os compromissos, acho que já superei”, afirma ela, voltando um doce olhar de reprovação para Antonio).

Em Dias dos Pais, como hoje, a filha coruja vencia qualquer dificuldade para agradar ao ator.

— A gente está falando de experiências absolutamente eventuais, tá (risos)? Mas lembro que, uma vez, preparei para ele um lombo com molho de queijo. Eu colecionava essas revistas que ensinavam a costurar, bordar, cozinhar… — conta Camila, que assumiu o posto de dona de casa, ainda menina, devido à ausência da mãe, diagnosticada com um transtorno psiquiátrico: — Mas minha relação com ela sempre foi bem próxima. Hoje, nos falamos de três a quatro vezes por dia. Ela é minha filha, meu amor! Mamãe foi acolhida e respeitada pela Bené (a deputada Benedita da Silva, de 74 anos, segunda mulher de Antonio). Há uma reciprocidade, um carinho muito grande das duas partes. Assim como eu com o pai da Antonia. Mesmo separados, a gente se respeita, se ama, se cuida, se vê. Eu me dou bem com a mulher dele, ele se dá bem com o meu namorado (o ator Igor Angelkorte, de 32 anos). É uma família que só agrega e cresce.

Das datas especiais, Antonio guarda, até hoje, os desenhos feitos pela filha. E, ao eleger o maior presente dado por ela, é certeiro ao falar do que não tem preço, mas apreço:

— Ah, a Antonia! Ela tem o meu nome, é uma Pitanga! E tem um carinho enorme por esse avô aqui. Eu a levo sempre comigo, olha — diz, exibindo a foto com as três netas na tela inicial do celular.

Ao se tornar mãe, Camila diz ter revisto muito de sua história de vida. Os longos diálogos que travava com o pai, quando mais nova, hoje ela reproduz com sua cria:

— Educar é um ato de amor. Com uma sabedoria muito própria, meu pai me deixou exercitar a liberdade, com limites. Não era “tudo pode”. Ele sempre nos abraçava, dizendo que aprendia com a gente. Agora, entendo o que ele falava. Eu aprendo a ser melhor com Antonia, porque tenho que me repensar para educar.

Numa relação tão profunda entre pai e filha, não cabia reservas nem para os assuntos mais íntimos.

— Quando fiquei menstruada, foi para ele que contei primeiro. Ele me deu flores! Quando me separei, também. Ele me deu colo… — ela lembra.

Aos 56 anos de profissão, o veterano ator não vacila ao afirmar:

— Com certeza, o papel de pai foi o mais especial da minha vida. Ele me fez mais humano. Se tivesse que fazer tudo de novo, eu faria.

Madrastas muito especiais

Se a tempestuosa relação pai-e-filha da ficção não espelha a realidade afetiva entre Camila e Antonio Pitanga, os laços de amizade cultivados por Tereza e Iolanda (Christiane Torloni) se mostram similares à história da atriz com a madrasta, Benedita.

ANTONIO PITANGA, JUÍZA IVONE CAETANO, BENEDITA DA SILVA e MAURICIO CAETANO.

— Tenho uma “ótimadrasta”! — brinca Camila: — Eu tinha 16 anos, quando Bené entrou de vez nas nossas vidas. Eu a conhecia antes de ela e meu pai serem namorados, porque admirava a trajetória política, os valores dela. Quando eles decidiram ficar juntos, foi uma bênção. Ela me respeitava como mulher, teve muita delicadeza ao entrar no nosso núcleo familiar. Acabei ganhando mais dois irmãos, filhos dela. A nossa família é enorme, festiva, alegre. Os melhores natais são aqueles em que todo mundo está reunido.

Antonio diz que, a partir desse novo casamento, não só a estrutura familiar mudou, mas também o jeito de viver a vida:

— O tradicional seria trazer Benedita para morar na nossa casa, em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Mas fizemos diferente: fomos eu, Camila e Rocco morar no morro com ela. Foi um período lindo no Chapéu Mangueira, no Leme.

Hoje, Camila e o pai permanecem na Zona Sul do Rio, em bairros distintos: ela mora no Jardim Botânico e ele, no Flamengo.

Antonio Pitanga como Firmino em ‘Barravento’, de Glauber Rocha.

Carreira

 

Cinema

Antonio Pitanga com Zezé Motta no filme ‘Quilombo’, de Cacá Diegues.

Televisão

Teatro

CITAÇÃO

 

Antonio Pitanga – Um Brasil em preto e branco

 

“Nossa contribuição nessa sociedade brasileira é muito maior. Essa sociedade branca, que não reconhece a gente, bebe, come e dança a nossa cultura.”

Antonio Pitanga Publicado em Carta Capital,

Antonio Pitanga

Antonio Luiz Sampaio

(Salvador, 13 de junho de 1939)

83 Anos

4 ▒ ACONTECIMENTOS


1611 – O astrônomo holandês David Fabricius observa pela primeira vez manchas no sol.



1808 – Criado o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.



1990 – O líder sul-africano Nelson Mandela pede ao Parlamento Europeu ajuda econômica para custear os gastos do retorno de 20 mil exilados políticos a seu país.


  • 1994Colômbia, México e Venezuela firmam o acordo de livre comércio do Grupo dos Três (G-3), a segunda maior zona de livre comércio da América.
  • 1996 – O Parlamento da Bélgica elimina a pena de morte, exceto para crimes de guerra e contra a segurança nacional.

5 ▒ FALECIMENTOS

1231António de Lisboa ▒ Santo António (português europeu) ou Antônio (português brasileiro) de Lisboa, também conhecido como Santo António de Pádua, OFM (Lisboa, 15 de agosto de 1191-1195? — Pádua, 13 de junho de 1231), de sobrenome incerto mas batizado como Fernando, foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII. Primeiramente foi frade agostiniano no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica.

Marcelo Fromer

1981Amácio Mazzaropi ▒ Amácio Mazzaropi (São Paulo, 9 de abril de 1912 — São Paulo, 13 de junho de 1981) foi um ator e cineasta brasileiro. A partir de Chofer de Praça, em 1958, além de ser o protagonista, Mazzaropi também acumula as funções de produtor e roteirista, colaborando frequentemente com os diretores. Recentemente, foi lançada em DVD uma coleção de 22 de seus filmes em sete volumes.

1998Lúcio Costa ▒ Lucio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima e Costa (Toulon, 27 de fevereiro de 1902Rio de Janeiro, 13 de junho de 1998) foi um arquiteto, urbanista e professor brasileiro nascido na França. Pioneiro da arquitetura modernista no Brasil, ficou conhecido mundialmente pelo projeto do Plano Piloto de Brasília.

2001Marcelo Fromer ▒ Marcelo Fromer (São Paulo, 3 de dezembro de 1961 — São Paulo, 13 de junho de 2001) foi um músico brasileiro, guitarrista da banda de pop-rock Titãs. Entre outros trabalhos realizados estão uma coluna semanal com Nando Reis sobre futebol no jornal Folha de S.Paulo e o livro gastronômico Você Tem Fome de Quê?, lançado em 1999.

2014Marlene ▒ Marlene, nome artístico de Victória Bonaiuti Delfino dos Santos, nascida Bonaiuti de Martino (São Paulo, 22 de novembro de 1922 — Rio de Janeiro, 13 de junho de 2014), foi uma cantora e atriz brasileira. Tendo gravado mais de quatro mil canções em sua carreira, Marlene (junto com Emilinha Borba) foi um dos maiores mitos do rádio brasileiro em sua época de ouro.

 

6 ▒ FERIADOS e EVENTOS CÍCLICOS

Brasil

7 ▒ TRAGÉDIAS da HUMANIDADE

8 ▒ CIDADES ANIVERSARIANTES

Dados do IBGE

13

Apuarema (BA)

13

Bom Jesus da Serra (BA)

13

Bonito (BA)

13

Cabaceiras do Paraguaçu (BA)

13

Caetanópolis (MG)

13

Caturama (BA)

13

Cordeirópolis (SP)

13

Coroados (SP)

13

Darcinópolis (TO)

13

Guaratinguetá (SP)

13

Inhuma (PI)

13

Itabela (BA)

13

Itatim (BA)

13

Junqueirópolis (SP)

13

Lagoa Real (BA)

13

Lajedo do Tabocal (BA)

13

Lapa (PR)

13

Macatuba (SP)

13

Madre de Deus (BA)

13

Mantena (MG)

13

Marinópolis (SP)

13

Martinópolis (SP)

13

Mata (RS)

13

Mirante (BA)

13

Mirassolândia (SP)

13

Mulungu do Morro (BA)

13

Muquém de São Francisco (BA)

13

Nova Fátima (BA)

13

Nova Ibiá (BA)

13

Novo Horizonte (BA)

13

Ocauçu (SP)

13

Ourolândia (BA)

13

Paraibuna (SP)

13

Pinheiral (RJ)

13

Pradópolis (SP)

13

Quatá (SP)

13

Quitandinha (PR)

13

Quixabeira (BA)

13

Rancharia (SP)

13

Santa Bárbara (MG)

13

Santo Antônio da Alegria (SP)

13

Santo Antônio de Pádua (RJ)

13

Santo Antônio de Posse (SP)

13

Santo Antônio do Aventureiro (MG)

13

Santo Antônio do Leverger (MT)

13

Santo Antônio do Pinhal (SP)

13

São Domingos (BA)

13

São Félix do Coribe (BA)

13

São José da Vitória (BA)

13

São José do Jacuípe (BA)

13

Saubara (BA)

13

Serra do Ramalho (BA)

13

Serrinha (BA)

13

Sítio do Quinto (BA)

13

Suzanápolis (SP)

13

Taiúva (SP)

13

Tijucas (SC)

13

Triunfo (PE)

13

Urânia (SP)

13

Varzedo (BA)

13

Xique-Xique (BA)

GuaratinguetáSP

392 Anos

13 de junho de 1630

guaratingueta.sp.gov.br

Guaratinguetá é um município brasileiro do estado de São Paulo. A população total da cidade é de 107.895 habitantes (População estimada em 01.07.2007 – Fonte IBGE), distribuídas na zona urbana 101.895 e na zona rural 6.000, oque confirma o exodo rural.

Está localizada na região do Vale do Paraíba, sede de microrregião, uma das sub-sedes da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte e um dos polos sub-regionais do Brasil. Sua microrregião vive um processo de urbanização e foi elevada a Região Metropolitana.[13] O município é uma dos mais importantes do Vale do Paraíba, possuindo importância turística, industrial e comercial.[14]

É conhecida na região pela tradição da comemoração do carnaval, iniciado no município pela tradição portuguesa do entrudo.[15]

Atualmente, o município possui desfiles de escolas de samba e blocos carnavalescos.

Visão geral

Guaratinguetá é um importante centro de comércio e prestação de serviços da região do fundo do Vale do Paraíba, atraindo pessoas dos municípios vizinhos e do sul de Minas Gerais.[16]

É também, a segunda maior economia[17] e um dos maiores municípios da região com relação à população.

Além disso, possui o melhor índice de distribuição de renda de sua região e baixos índices de criminalidade.[18] Se destaca, também, por ser uma das mais industrializadas de sua região e por ter sido pioneira nessa atividade econômica.[19][20]

Ela abriga o maior complexo químico da América Latina, a BASF.[21] Além das indústrias químicas, destacam- se no município as indústrias dos setores: têxtil, alimentício, de laticínios e de metal-mecânico.[22] Apesar da indústria dar destaque ao município, não é ela o setor econômico que mais emprega no município. O setor de comércio e serviços é o que gera a maior quantidade de empregos para a população.[14]

O município ganha destaque por ser um importante ponto turístico de caráter religioso,[14] juntamente com o município vizinho de Aparecida. Juntos, movimentam grande quantidade de turistas durante o ano. Guaratinguetá, juntamente com os municípios vizinhos Aparecida e Cachoeira Paulista, desenvolveu o Circuito da Fé, na tentativa de ampliar seu setor turístico.[23] O turismo também vem se diversificando com o passar do tempo, o município hoje, apresenta também roteiros turísticos Urbanos, Históricos e Ecológicos.[24]

É diferenciada por sua riqueza histórica,[25] já foi no passado, apelidada de Atenas do Vale do Paraíba devido ao seu importante peso sócio cultural,[25] principalmente exercido no período de 1920 a 1960. O município, após a instalação da Escola Normal na década de 1920, passou a atrair professores e estudantes de diversas regiões do estadoe de Minas Gerais,[25] o que gerou um grande crescimento de espaços artísticos, culturais e sociais no município. [25] Possui vários representantes nos ramos da pintura, poesia e principalmente da música.[25]

Foi um dos principais municípios produtores de café, [14] além de ter sido uma das maiores bacias leiteiras do país.[16] Ela possui, ainda, inúmeros casarões da época colonial, que contrastam com os prédios e casas da atualidade.[25]

Seu município possui a área urbana praticamente toda em planícies, sendo recortada em alguns bairros por colinas e morros.[26] O principal rio que recorta o município, o rio Paraíba do Sul, já foi responsável pelo escoamento da produção de café em tempos anteriores,[14] hoje em dia serve, apenas, para traçar as divisas políticas administrativas.

O município é recortado pela Rodovia Presidente Dutra, sendo esta responsável pela recuperação econômica de todo o Vale do Paraíba; é recortada também por rodovias como SP-171, que liga Guaratinguetá ao município de Cunha; SP-62, que liga o município a Lorena; BR-459, partindo de Lorena, ligando o município ao sul de Minas Gerais, entre outras.

Antigo Teatro Municipal e sede da Prefeitura até 2013 – Guaratinguetá (SP)

Etimologia

De origem tupi, a palavra “Guaratinguetá” significa “muitas garças”, pela junção de gûyrátinga (garça: literalmente, “pássaro branco”, pela junção de gûyrá, pássaro e tinga, branco) e etá (muitos)[27][28]. Recebeu esse nome pela grande quantidade de garças existente nos domínios do município.[29]

História

Desde de o início de seu povoamento, em 1600, Guaratinguetá teve, em seu território, uma grande quantidade de garçasque marcavam a paisagem.[14] Os índios dominavam as terras do município até a chegada dos brancos; estes chegaram ao município em 1628, através da doação a Jacques Félix e seus filhos, de terras no Vale do Paraíba. Em torno da antiga capela de Santo Antônio, hoje a catedral do município, que se desenvolveu o município de Guaratinguetá. No ano de 1651, foi elevada a vila pelo capitão Domingos Luiz Leme.[14][27]

Em 1739, nasceu, em Guaratinguetá, Antônio Galvão de França, o Frei Galvão, primeiro santo católico brasileiro.

Subdivisão

Microrregião

A conurbação de Guaratinguetá com cidades vizinhas como Aparecida, Potim, Roseira, Lorena, Cruzeiro e Cachoeira Paulista é visível a todos que passam pela região. Apesar deste processo se dar de forma lenta, a população da área conurbada gira em torno de 430 mil habitantes.[35]

A Microrregião de Guaratinguetá inteira possui por volta de 500 mil habitantes, e um grande potencial agrícola e industrial, além do turismo.

Guaratinguetá se limita com as cidades de Aparecida ao Sul, com Lorena ao Leste, com Potim ao Oeste, Campos do Jordão a Noroeste, Delfim Moreira e Itajubá ao Norte, Cunha ao Leste.

O Centro da cidade pode ser dividido em centro histórico e centro expandido.

As zonas que mais crescem na cidade são, a Zona Norte (frente residencial) e a Zona Sul (frente comercial). Na Zona Oeste da cidade existe uma tendência à comercialização, principalmente nos arredores da Avenida João Pessoa. A Zona Leste abriga os polos indústrias. Entre as Zonas Sul e Leste e as Zonas Norte e Leste, existe o intitulado “Cinturão de Pobreza”, essa região é considerada a mais pobre da cidade e sofre de falta de rede de esgoto e água encanada.

Na região central da cidade os setores de comércio e serviço predominam.

Bairros

  • Zona Norte: Parque das Alamedas, Mirante, Portal das Colinas, Parque do Sol, Beira Rio I e II, Jardim do Vale I e II, Jardim Esperança, Nova Guará, Vila Paraíba, Jardim Pérola, entre outros.
  • Zona Sul: São Benedito, Campinho, Santa Rita, Vila Santa Rita, Campo do Galvão, Pedreira, Chácaras Selles, Jardim Tamandaré, Vila Santa Maria, Residencial Augusto Filippo, Jardim David Fernandes Coelho I (Serra Pelada), entre outros.
  • Zona Oeste: Pedregulho, Parque das Árvores, Jardim Rony, Vila Mollica, Vila Indiana, Parque São Francisco, Jardim Independência, Vila Comendador, Matadouro, Parque Santa Clara, Vila Municipal I e II, Vila dos Funcionários,Residencial Broca Filho entre outros.
  • Zona Leste: Vila Rosa, Vila Guará, Vila Santa Mônica, Vila Angelina, Chácaras Patury, Clube dos 500, Jardim Primavera, Vila Brasil, Engenheiro Neiva, Nova República, entre outros.
  • Centro: centro histórico e o centro expandido.[36]

Clima

O clima é tropical de altitude com inverno seco (Köppen: Aw), com temperatura média mínima de 14 °C e máxima de 26 °C, sendo a temperatura média de 20 °C.[37] As massas de ar equatorial continental, tropical atlântica e frente intertropical influenciam o clima da região. Guaratinguetá é considerada a cidade mais quente do Vale do Paraíba.

Museu Frei Galvão – Guaratinguetá (SP)

Turismo

O turismo na cidade de Guaratinguetá se desenvolveu com o passar dos anos, e é hoje, um dos principais meios lucrativos do município. O turismo religioso é talvez o principal e o que mais atrai visitantes para a cidade, houve um aumento ainda maior nesse setor após a canonização de Frei Galvão. Os turismos urbanos, históricos e ecológicos também atraem visitantes e lucro para o município. [24]

O desenvolvimento desse setor teve início no final do século XX, mas ganhou força no século XXI. Em parceria com o Sebrae e as cidades de Aparecida e Cachoeira Paulista, Guaratinguetá lançou um pacote de turismo, chamado de Circuito da Fé, envolvendo visitas a pontos turísticos dos três municípios.[50]

O turismo urbano e histórico prevalece na região central da cidade, com visitas a antigos casarões construídos na época do café, visitas a “Estação Ferroviária de Guaratinguetá” e ao “Mercado Municipal”. No turismo ecológico, os bairros do “Gomeral”, das “Pedrinhas”, do “Taquaral” e dos “Pilões” são os roteiros principais, já que ficam nas bases de montanhas como a Serra da Mantiqueira e da Serra do Mar.[24]

O turismo religioso envolve visitas à casa de Frei Galvão, ao seminário do Santo, a Igrejas como a “Catedral de Santo Antônio” e a “Igreja de Frei Galvão”.[24]

Transportes

Guaratinguetá está às margens da rodovia Presidente Dutra e tem dentro do território da cidade a linha Férrea da Estrada de Ferro Central do Brasil. Disponibiliza grande rede viária, com largas avenidas e grande número de vias públicas asfaltadas.

A frota total de veículos de Guaratinguetá em 2006 era de 35.188.[55]

No acesso rodoviário destaca-se a rodovia Presidente Dutra. A rodovia estadual SP-171 é pavimentada e liga Guaratinguetá à Estância Climática de Cunha e a divisa com o estado do Rio de Janeiro, podendo-se prosseguir viagem em estrada asfaltada e de terra (apenas 10 km) até Parati, Monumento Histórico Nacional. A estrada SP-62 faz a ligação entre Guaratinguetá e Lorena e com o acesso ao Sul do estado de Minas Gerais através da BR-459, passando por Itajubá, Pouso Alegre até Poços de Caldas.

Em tempos mais antigos a ferrovia servia para transporte de passageiros, hoje serve as indústrias como rota de saída de produtos. A Ferrovia recorta a cidade nas áreas residenciais, industriais e comerciais.

O Aeroporto Edu Chaves ou “Aeroclube de Guaratinguetá” comporta voos leves e médios, além de helicópteros de porte médio. A pista do Aeroporto é asfaltada. Está localizado na Zona Oeste da cidade.

Jornais

Guaratinguetá é considerada a cidade pioneira da imprensa do Vale do Paraíba, juntamente com Taubaté. O primeiro jornal foi O Mosaico, que circulou entre o final da década de 1850 e o início da seguinte. Posteriormente vieram os jornais O Parahyba (1865), Gazeta Paulista (1865) e Gazeta do Norte (1866), como mais antigos.

Até o final do século XIX surgiram outros jornais, a maioria com vida efêmera, como Gazetinha, Correio do Norte, O Século, Estrela do Norte, Pequeno Jornal, O Cometa, O Liberal e o Norte de São Paulo, que tinham como características principais serem noticiosos, comerciais, literários e políticos.[56]

No começo do século XX, com os avanços tecnológicos, surgiram um grande número de outros jornais, com as mesmas características dos anteriores, ligados aos mais diversos setores da sociedade, principalmente de entidades estudantis e agremiações políticas.

Hospital Frei Galvão – Guaratinguetá (SP) – 387 Anos.

Saúde

 

Portadora do segundo melhor IDH do Vale, Guaratinguetá conta com uma ampla rede de saúde e educação que atende além da população municipal, a população das cidades vizinhas.

Guaratinguetá possui dois hospitais de porte médio- grande, diversos postos e clínicas de saúde. No centro expandido da cidade temos A “Santa Casa de Misericórdia de Guaratinguetá” e o “Hospital e Maternidade Frei Galvão”. Existe também,na EEAR, [57] o “Hospital da Aeronáutica de Guaratinguetá”.

Nos bairros o atendimento é feito nos Postos e Clínicas de Saúde da cidade. Na Zona Sul existe o CEPOG (Centro Pediátrico e Ortopédico de Guaratinguetá, na Zona Oeste existe também o AME (Atendimento Médico Especializado), que atende a população da região.

Ao todo, Guaratinguetá possui mais de 40 estabelecimentos de saúde.

Educação

 

Guaratinguetá conta com mais de 67 escolas públicas e particulares.

As escolas de Guaratinguetá são responsáveis por absorver não só os alunos do município, mas os alunos das cidades vizinhas também.

Em Guaratinguetá existe o “Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá Professor Carlos Augusto Patrício Amorim”, conhecido também como COTEC, pertencente a Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá.

O CTIG é a mais concorrida escola de Guaratinguetá e um dos principais centros de ensino técnico e médio do Vale do Paraíba.

A UNESP tem sede em Guaratinguetá, e por causa da grande e crescente procura, está aumentando seu espaço físico para poder absorver mais alunos.

A cidade abriga ainda a Escola de Especialistas de Aeronáutica, um dos mais importantes centros de aviação do país.

Ensino superior

  • Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus Júlio de Mesquita Filho. Conhecida como Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG), [58] se localiza na Zona Norte da Cidade. Entre os cursos de Graduação se destacam: Engenharia de Materiais, de Produção Mecânica, Mecânica, Civil, Elétrica e Bacharelado em Física. Oferece também Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) em Engenharia Mecânica, Produção Mecânica e Física, e cursos de especialização em diversas áreas, como: Gestão da Produção, Logística Internacional, entre outros.
  • Universidade Metodista – Campus de Guaratinguetá, alguns dos cursos são Pedagogia, Administração Comércio Exterior e Sistema de Informação.[59]
  • Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá (FATEC)[60] – oferece cursos de Tecnologia em: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão Empresarial (Processos Gerenciais), Gestão Financeira e Logística. Localiza-se na Zona Norte da cidade.
  • Faculdade Nogueira da Gama – Guaratinguetá – oferece cursos em diversas aéreas[61] destacando-se Linguagem e Comunicação, Didáticas do Ensino Superior, Metodologia da Pesquisa Científica e Gerenciamento de Sistemas de Informação.

Universidade Metodista – Guaratinguetá (SP)

Cultura

Guaratinguetá entre as décadas de 1920 e 1960, era conhecida em todo Brasil, como a “Atenas do Vale do Paraíba”.[25] Este título estava relacionado a instalação da “Escola Normal” uma das primeiras na época, instaladas no interior do Brasil, pólo de atração de professores e estudantes para a cidade. [25] Enquanto as outras cidades do Vale do Paraíba viviam na época um período de estagnação econômica e social,[25] Guaratinguetá se revitalizava com os estudantes, pensões, bares, serenatas, pequenos e grandes jornais, com o “Clube Literário e Recreativo”, Centro Social, Grêmios, Teatros, Cinemas, Hipódromo, entre outras estabelecimentos, que deram a Guaratinguetá, o título de “Capital Cultural do Interior”.[25]

Parque Ecológico Anthero dos Santos – Guaratinguetá (SP)

Museus

A cidade possui três importantes museus, e alguns centros de artes, além de alguns pequenos museus, criados pelos moradores do município.[26

  • “Museu Frei Galvão” – Praça Conselheiro Rodrigues Alves – Centro Histórico
  • “Museu Conselheiro Rodrigues Alves” – Centro Histórico
  • “Museu Histórico Casa de Frei Galvão” – Centro Histórico

Museu Histórico Casa de Frei Galvão no Centro Histórico – Guaratinguetá (SP)

Espaços artísticos

  • Exposição Internacional de Presépio – no Seminário Franciscano Frei Galvão (renovada anualmente, conta com presépios de mais de 20 países). A visitação é gratuita e pode ser feita diariamente, inclusive nos finais de semana e feriados.
  • Exposição Franciscana – no Seminário Franciscano Frei Galvão (a sala conta com uma estrutura esculpida em isopor, dando-nos a impressão de que estamos num castelo medieval. Pode-se apreciar mais de 100 representações de São Francisco de Assis). A visitação é gratuita e pode ser feita diariamente, inclusive nos finais de semana e feriados.
  • Espaço VivArte – Zona Oeste da cidade
  • Sede Histórica do Itaguará Country Club (onde ocorrem apresentação musicais) – Zona Oeste
  • Auditório do Museu Frei Galvão – Centro Histórico
  • Casa do Artesão – Centro Histórico
  • Casa E – Zona Oeste
  • Estação Cultura – Centro Histórico

9 ▒ GALERIA de FOTOS

10 ▒ CRÉDITOS

Datas, fatos e os nascimentos mais importantes no Brasil e no Mundo, em todos os dias do ano, ilustrado com fotos e curiosidades.

FONTE PRINCIPAL ► WIKIWAND

OUTRAS FONTES de PESQUISA:

Cidades IBGEFilmowAdoro CinemaBIO (facebook)GShowAniv.DiaAniv.FamososHistoryHistory (facebook)

Paul Sampaio, perfil, 1  Paul Sampaio – Autor

PESQUISA e REALIZAÇÃO

Dia da Caridade • 19 de Julho

“Todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: Fora da caridade não há salvação.” — Allan Kardec • “Fora da caridade, ou seja, fora do amor não há salvação. A caridade é o processo de somar alegrias, diminuir males, multiplicar esperanças e dividir a felicidade.” — Chico Xavier • “Nunca há excesso na caridade.”…

Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial • 71 Anos

A data celebra a aprovação da primeira lei brasileira contra o preconceito racial. A Lei 1.390, de 1951, ficou conhecida como Lei Afonso Arinos, por causa do jurista e político mineiro, autor da proposta. É a primeira lei contra o racismo no Brasil, que estabelecia como contravenção penal, a prática de preconceito por raça ou…

13 de Junho – Antonio Pitanga e Guaratinguetá (SP) – 2017

☺ CAPA • Antonio Pitanga 78 Anos ▒ CIDADE • Guaratinguetá (SP) 387 Anos ▒ NASCIMENTOS • José Bonifácio • William Yeats • Fernando Pessoa • Gil Gomes • Malcolm McDowell • Ban Ki-moon • Tim Allen • Rita Cadillac • Isadora Ribeiro • Suzana Pires • Chris Evans • Bento Ribeiro • Mick Fanning…

13 de Junho – Acontecimentos do Dia

☺ DESTAQUES DE HOJE ▒ NASCIMENTOS • José Bonifácio • Fernando Pessoa • Gil Gomes • Malcolm McDowell • Ban Ki-moon • Rita Cadillac • Isadora Ribeiro • Chris Evans • Bento Ribeiro ▒ FALECIMENTOS • Marlene

19 de Julho • Dia Hoje • Edição 2022

Dia da Caridade ♦ CIDADE • Cristópolis (BA) 60 Anos ♥ Aniversário de Brian May 75 Anos • Benedict Cumberbatch • Jared Padalecki • Gislaine Ferreira • Marisol Ribeiro • Edgar Degas • Percy Spencer • Herbert Marcuse • Ricardo Corte Real • Anthony Edwards ♣ ÓBITOS • Clementina de Jesus • Dercy Gonçalves •…

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