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Independência do Níger • 3 de Agosto de 1960

Parte do antigo Império Songai, o Níger foi incorporado à África Ocidental Francesa em 1896. Em 1922, o território foi transformado em uma colônia. Em 1958, passa a ser uma república autônoma da comunidade francesa e, em 1960, abandona a comunidade proclamando sua independência.

História

Ver artigo principal: História do Níger

Parte do antigo Império Songai, o Níger foi incorporado à África Ocidental Francesa em 1896. Em 1922, o território foi transformado em uma colônia. Em 1958, passa a ser uma república autônoma da comunidade francesa e, em 1960, abandona a comunidade proclamando sua independência. Desde então, os militares são a força política dominante, entrando frequentemente em conflito com os tuaregues.

A descoberta de urânio na década de 1970 provoca um surto de desenvolvimento, que declina com a queda dos preços do produto nos últimos anos. A democratização, a partir de 1993, é frágil. O presidente Mahamane Ousmane enfrenta descontentamento dos militares pelo atraso no pagamento dos soldos, além do agravamento dos conflitos étnicos.

Niamei, capital e centro econômico do país.

Em 1993 há combates entre forças do governo e rebeldes tuaregues no nordeste do país. Fracassa uma tentativa de golpe militar. Em janeiro de 1994, a nação concorda com o programa de ajuste econômico do FMI, apesar da resistência popular e da oposição. Em março, o Clube de Paris reduz pela metade a dívida do Níger, cujo pagamento consumia 47% das exportações.

Em janeiro de 1995, a oposição obtém maioria nas eleições para a Assembleia Nacional. Em abril, governo e rebeldes tuaregues assinam acordo de paz que prevê anistia a ex-guerrilheiros e investimentos no norte do país. Em janeiro de 1996, militares liderados pelo brigadeiro-general Ibrahim Barre Maïnassara dão um golpe de Estado, suspendem a Constituição e os partidos políticos.

Boukary Adji é indicado primeiro-ministro, em substituição a Hama Amadou, preso no golpe. Em maio, nova Constituição é aprovada em referendo popular em que votam 35% dos eleitores. Maïnassara vence as eleições presidenciais fixadas pela nova Constituição, provocando violentos protestos em Niamei, a capital. Em 1997, Maïnassara dissolve o governo duas vezes. Em abril, nomeia um novo primeiro-ministro, Amadou Cissé. Mas ele é demitido em novembro e substituído por Ibrahim Hassane Mayaki.

Em 18 de fevereiro de 2010, uma junta militar, comandada por Salou Djibo, derrubou o presidente Mamadou Tandja, que se encontrava há dez anos no poder e, tendo dissolvido o Parlamento e o Tribunal Constitucional, conseguira prorrogar seu mandato por pelo menos mais três anos, por meio de um referendo em agosto de 2009.[10]

O Níger (em francês: Niger), oficialmente República do Níger (em francês: République du Niger), é um país da África Ocidental. Faz fronteira com a Argélia e Líbia ao norte, a leste com o Chade, a sul com a Nigéria e Benim e a oeste com Burquina Fasso e Mali. O país abrange uma área de quase 1 270 000 km², fazendo desta a maior nação da África Ocidental, com mais de 75% de sua área de terra coberta pelo Deserto do Saara. A população é predominantemente islâmica, sendo estimada em 17 138 707 habitantes, conforme dados de 2013.[9] A capital é Niamei, localizado no sudoeste do país, que é a sua cidade mais populosa.

O Níger é um país subdesenvolvido, e é consistentemente umas das nações que apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito baixo, com um total de 0,394 pontos,[8] obtendo a 189ª classificação entre os países pesquisados, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Grande parte das porções não desérticas do país estão ameaçadas por secas periódicas e a desertificação. A economia está concentrada em torno de subsistência e o setor agrário concentra-se na região sul, a parte mais fértil de seu território. A exportação de matérias- primas, principalmente minério de urânio, também é um dos principais contribuintes da economia nigerina. O país enfrenta sérios desafios para o desenvolvimento devido à sua posição sem litoral, terreno desértico, má educação, extrema pobreza, falta de infraestrutura e degradação ambiental.

A sociedade nigerina reflete uma diversidade resultante das longas histórias independentes de seus diversos grupos e regiões e seu período de vida relativamente curto, em um único estado étnico. Historicamente, o que é agora o Níger esteve à margem de vários Estados grandes. Desde a independência, os nigerinos estiveram sob cinco constituições e três períodos de regime militar. Na sequência de um golpe militar em 2010, o Níger tornou-se um estado democrático multipartidário. A maior parte da população vive em áreas rurais e têm pouco acesso à educação superior.

FONTE: WIKIWAND

 

PAUL SAMPAIO CHEDIAK ALVES é professor, locutor, apresentador de rádio e TV, web designer e o criador da REDE SAMPAIO de Sites.

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