5 - MAIO FRASES

10 de Maio – Nelson Xavier – Falecimento – 2017

O ator Nelson Xavier faleceu na madrugada desta quarta-feira, 10 de maio, aos 75 anos, em Uberlândia, Minas Gerais, vítima de um câncer. Segundo informações do Hospital Santa Genoveva ao Portal G1, ele deu entrada nesta terça-feira (9), às 10h57. A morte, por volta das 0h45, ocorreu após o agravamento de uma doença pulmonar.

O ator Nelson Xavier faleceu na madrugada desta quarta-feira, 10 de maio, aos 75 anos, em Uberlândia, Minas Gerais, vítima de um câncer.

Segundo informações do Hospital Santa Genoveva ao Portal G1, ele deu entrada nesta terça-feira (9), às 10h57. A morte, por volta das 0h45, ocorreu após o agravamento de uma doença pulmonar.

Fontes: Wikiwand e G1

A filha dele, Tereza Villela Xavier, anunciou a notícia por uma rede social:

“Lamento informar a quem possa interessar que meu pai, Nelson Xavier, faleceu esta noite em Uberlândia. Seu corpo será transferido, celebrado e cremado no Rio de Janeiro em cemitério ainda não determinado. Agradeço desde já as mensagens de apoio. Ele virou um planeta! Estrela ele já era. Fez tudo o que quis, do jeito que quis e da sua melhor maneira possível, sempre”, escreveu.

Nelson Xavier no festival de Cinema de Gramado.

Nelson Agostini Xavier

(São Paulo, 30 de agosto de 1941Uberlândia, 10 de maio de 2017)

Ator e diretor brasileiro.

Ao longo de cinco décadas de carreira, Nelson Xavier participou de trabalhos no teatro, TV e cinema.[1]

Atuou no filme O Bom Burguês, dirigido por Oswaldo Caldeira, no ano de 1982. Trabalhou também em Eles não usam black-tie (1981), Narradores de Javé (2003) e vários outros filmes. Em 2010 ganhou maior destaque no cinema nacional ao participar da biografia do médium Chico Xavier, onde interpretou o papel principal.[2] Faleceu aos 75 anos vítima de um câncer de pulmão.

Carreira

Na Televisão

Em 1982 – Na mini série Lampião e Maria Bonita.

No Teatro

(lista incompleta)

No Cinema

Como diretor

Como ator

Prêmios e indicações

Festival de Gramado

  • Vencedor: melhor ator por O Testamento do Senhor Nepomuceno

Festival de Brasília

  • Vencedor: melhor ator

Nelson Agostini Xavier nasceu em São Paulo, em 30 de agosto de 1941. Chegou a cursar direito, mas a paixão pelo cinema mudo o estimulou a mudar de profissão. Nos anos 1950, entrou para a Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo e também para o Teatro de Arena – um dos mais importantes grupos de artes cênicas daquela época.

Atuou, então, em suas primeiras peças, entre elas “Eles não usam black-tie” (1958), de Gianfrancesco Guarnieri, “Chapetuba Futebol Clube” (1959), de Oduvaldo Vianna Filho, “Gente como a gente” (1959), de Roberto Freire, e “Julgamento em Novo Sol” (1962), de Augusto Boal.

Nelson Xavier e Ângelo Antonio. Os dois interpretes de Chico Xavier no cinema, com Daniel Filho.

Nelson era tímido e chegou a acreditar que não tinha vocação para as artes dramáticas, queria trabalhar atrás das câmeras.

“Eu tive muita dificuldade em começar a fazer televisão. As máquinas eram enormes, eu tinha pavor, até tremia”, contou ao site Memória Globo.

Nessa época, também foi jornalista. Com o diretor Eduardo Coutinho, trabalhou como revisor na revista “Visão”, onde passou a colaborar também como crítico de cinema e teatro.

Nelson Xavier e Ângelo Antonio. Os dois interpretes de Chico Xavier no cinema.

Cinema e TV

Após o golpe militar de 1964, que intensificou a censura ao teatro político, o ator passou a estar mais presente no cinema.

Até o fim dos anos 70, fez mais de 20 filmes, entre eles “O ABC do amor” (1967), de Eduardo Coutinho, Rodolfo Kuhn e Helvio Soto; “É Simonal” (1970) e “A culpa” (1972), de Domingos de Oliveira; “Dona Flor e seus dois maridos” (1976), de Bruno Barreto; e “A queda” (1978), de Ruy Guerra, que lhe rendeu um Urso de Prata no Festival de Berlim.

Sua primeira participação na TV foi como o personagem Zorba, na novela “Sangue e areia” (1967), de Janete Clair. Seis anos depois, conseguiu seu primeiro grande papel, em “João da Silva” (1973).

Nelson Xavier como Lampião, com Tânia Alves, como Maria Bonita.

Lampião e Maria Bonita foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo, cuja exibição ocorreu entre 26 de abril e 5 de maio de 1982, em 8 capítulos.

Escrita por Aguinaldo Silva e Doc Comparato, foi dirigida por Luís Antônio Piá e Paulo Afonso Grisolli. [1]

Nelson Xavier e Tânia Alves interpretaram os personagens principais, Lampião e Maria Bonita numa trama que narra os últimos meses de vida do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva.

Foi a primeira experiência no formato minissérie feita pela Rede Globo. A minissérie foi premiada com a medalha de ouro no Festival Internacional de Cinema e Televisão de Nova York. [4]

A Rede Globo reapresentou Lampião e Maria Bonita por cinco vezes: em março de 1984; em julho de 1988 (apenas para o Distrito Federal); em versão compacta de 5 capítulos, durante o Festival 25 anos, em 1990; em junho de 1991, na sessão Vale a Pena Ver de Novo com a mesma versão compacta de 5 capítulos, e em 22 de janeiro de 2015, no festival Luz, Câmera, 50 Anos, em uma edição especial, como telefilme, compactada em duas horas. [5] [6]

Na Bahia, gravou a minissérie “O pagador de promessas” (1988), dirigida por Tizuka Yamasaki, com autoria de Dias Gomes. Na trama, interpretou o gigolô Bonitão, que tentava seduzir a mocinha Rosa (Denise Milfont). Nelson também fez novelas, entre elas “Pedra sobre pedra” (1992), “Irmãos coragem” (1995), “Senhora do destino” (2004) e “Babilônia” (2015).

Em 2010, Nelson interpretou Chico Xavier nos cinemas. Na época, o ator afirmou que havia vivido ali seu melhor papel.

“Finalmente fiz o meu maior papel. Fui invadido por uma onda de amor tão forte, tão intensa, que levava às lágrimas”.

– Contou Nelson Xavier, que no longa viveu o líder espírita dos 59 aos 65 anos.

“Nenhum dos personagens que fiz mudou minha vida. O Chico fez uma revolução”.

Nelson Xavier

Nome completo Nelson Agostini Xavier
Nascimento 30 de agosto de 1941
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade Brasileiro
Morte 10 de maio de 2017 (75 anos)
Uberlândia, Minas Gerais
Ocupação ator, autor, diretor
Atividade 1959-2017
Cônjuge Joana Fomm (19641966)
Heloísa Villela (19751987)
Via Negromonte (19892010)
Festival de Berlim
Grand Prix do Júri
1978

GALERIA de FOTOS

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