“Os pactos, sem a força, não passam de palavras sem substância para dar qualquer segurança a ninguém.”
Thomas Hobbes – “Leviathan”, capitulo XVII;
Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. O Estado não pode estar sujeito às leis por ele criadas pois isso seria infringir sua soberania.
Thomas Hobbes
Matemático, Teórico Político e Filósofo Inglês
(5 de abril de 1588 — 4 de dezembro de 1679)
fonte Wikipédia
fonte das citações WIKIQUOTE
“O medo do poder invisível, fingido pela mente, ou imaginado a partir de contos publicamente permitidos, é religião, se não permitidos, é superstição. E quando o poder é verdadeiramente imaginado, como nós imaginamos, é a verdadeira religião.”
– Fear of power invisible, feigned by the mind, or imagined from tales publicly allowed, religion; not allowed, superstition. And when the power imagined is truly such as we imagine, true religion.
– “Leviathan”, primeira parte; Por Thomas Hobbes; veja (wikisource)
“Dinheiro é poder”.
– Citado por Adam Smith em seu livro Riqueza das Nações“A religião é o ópio do povo“[1]
-Behemoth, citado por Karl Marx na Crítica da Filosofia do Direito de Hegel.
Atribuídas
“Ciência é o conhecimento das consequências, e da dependência de um fato em relação a outro.”– Thomas Hobbes, filósofo inglês, conforme encontrado em Singh, Simon – Big Bang – Capítulo: “O que é ciência?” – Editora Record – 2006 – pág.: 459
Atribuições disputadas
“O homem é o lobo do homem.”
– na obra “Memórias de um gerubal”, página 91, Roberto de Mello e Souza afirma que citação é de Plauto (século III-II a.C.), na quarta cena do segundo ato da comédia “Asinaria”; citação que Hobbes utilizou na obra “Sobre o cidadão”
– “Memórias de um gerubal: a história (vivida) da administração de pessoal no Brasil de 1945 ao século XXI : formação de um executivo”; Por Roberto de Mello e Souza; Publicado por Senac, 2004; ISBN 8587864416, 9788587864413
Sobre
“Qualquer governo é melhor que a ausência de governo. O despotismo, por pior que seja, é preferível ao mal maior da Anarquia, da violência civil generalizada, e do medo permanente da morte violenta.”
– Eduardo Giannetti, a respeito da filosofia de Thomas Hobbes in: “Vícios Privados, Benefícios Públicos?: A Ética na Riqueza das Nações”
– página 81, Eduardo Giannetti, Editora Companhia das Letras, 2007, ISBN 8535911197, 9788535911190, 264 páginasVeja também
Hobbes e a Filosofia na Política
fonte Wikipédia
Na obra Leviatã, explanou os seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de governos e sociedades.
No estado natural, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal.
Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes). No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social.
De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum.
Este soberano, quer seja um monarca ou uma assembleia (que pode até mesmo ser composta de todos, caso em que seria uma democracia), deveria ser o Leviatã, uma autoridade inquestionável. A teoria política doLeviatã mantém no essencial as ideias de suas duas obras anteriores, Os elementos da lei e Do cidadão (em que tratou a questão das relações entre Igreja e Estado).
Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado.
O Estado não pode estar sujeito às leis por ele criadas pois isso seria infringir sua soberania.
Para ele, a Igreja cristã e o Estado cristão formavam um mesmo corpo, encabeçado pelo monarca, que teria o direito de interpretar as Escrituras, decidir questões religiosas e presidir o culto.
Neste sentido, critica a livre-interpretação da Bíblia na Reforma Protestante por, de certa forma, enfraquecer o monarca.
Sua filosofia política foi analisada pelo cientista político Richard Tuck como uma resposta para os problemas que o método cartesiano (de René Descartes) introduziu para a filosofia moral.
Hobbes argumenta que só podemos conhecer algo do mundo exterior a partir das impressões sensoriais que temos dele.
“Só existe o que meus sentidos percebem”.
Esta filosofia é vista como uma tentativa para embasar uma teoria coerente de uma formação social, puramente no fato das impressões por si, a partir da tese de que as impressões sensoriais são suficientes para o homem agir em sentido de preservar sua própria vida, e construir toda sua filosofia política a partir desse imperativo.
Hobbes ainda escreveu muitos outros livros falando sobre filosofia política e outros assuntos, oferecendo uma descrição da natureza humana como cooperação em interesse próprio.
Foi contemporâneo de Descartes e escreveu uma das respostas para a obra Meditações sobre filosofia primeira.
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