“A liberdade apenas para os partidários do governo, apenas para os membros do partido, por muitos que sejam, não é liberdade. A liberdade é sempre a liberdade para o que pensa diferente”.
Rosa Luxemburgo
- “Freiheit nur für die Anhänger der Regierung, nur für Mitglieder einer Partei – mögen sie noch so zahlreich sein – ist keine Freiheit. Freiheit ist immer Freiheit der Andersdenkenden. Nicht wegen des Fanatismus der »Gerechtigkeit«, sondern weil all das Belebende, Heilsame und Reinigende der politischen Freiheit an diesem Wesen hängt und seine Wirkung versagt, wenn die »Freiheit« zum Privilegium wird.”
- Die russische Revolution. Eine kritische Würdigung [A revolução russa. Uma avaliação crítica], Berlin 1920 S. 109; Rosa Luxemburg – Gesammelte Werke Band 4, S. 359, Anmerkung 3 Dietz Verlag Berlin (Ost), 1983
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A Liberdade é quase sempre, exclusivamente a liberdade de quem pensa diferente de nós.”
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- – Freiheit ist immer die Freiheit des Andersdenkenden
- – título da obra “Die Freiheit ist immer die Freiheit des Andersdenkenden”, de Rosa Luxemburg, Voltmedia GmbH, 2006, ISBN 393847873X, 9783938478738, 699 páginas
- – Freiheit ist immer die Freiheit des Andersdenkenden
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“Sem eleições gerais, sem uma liberdade de imprensa e uma liberdade de reunião ilimitadas, sem uma luta de opiniões livres, a vida vegeta e murcha em todas as instituições públicas, e a burocracia torna-se o único elemento ativo”.
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- – Ohne allgemeine Wahlen, ungehemmte Presse- und Versammlungsfreiheit, freien Meinungskampf erstirbt das Leben in jeder der öffentlichen Institution, wird zum Scheinleben, in der die Bürokratie allein das tätige Element bleibt.
- – Zur russischen Revolution (A Revolução Russa), IV
- – Ohne allgemeine Wahlen, ungehemmte Presse- und Versammlungsfreiheit, freien Meinungskampf erstirbt das Leben in jeder der öffentlichen Institution, wird zum Scheinleben, in der die Bürokratie allein das tätige Element bleibt.
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“Não estamos perdidos. Ao contrário, venceremos se não tivermos desaprendido a aprender.”
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- – Aber wir sind nicht verloren, und wir werden siegen, wenn wir zu lernen nicht verlernt haben.
- – Die Krise der Sozialdemokratie (A crise da social democracia)
- – Aber wir sind nicht verloren, und wir werden siegen, wenn wir zu lernen nicht verlernt haben.
Rosa Luxemburgo (nascida Rozalia Luksenburg; [1] em polonês, Róża Luksemburg; Zamość, 5 de março de 1871 — Berlim, 15 de janeiro de 1919) foi uma filósofa e economista marxista, polaco– germana.
Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social- Democracia da Polônia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha(USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD). Seu nome em polaco é Róża Luksemburg e em alemão Rosa Luxemburg.
Em 1915, após o SPD apoiar a participação alemã na Primeira Guerra Mundial, Luxemburgo fundou, ao lado de Karl Liebknecht, a Liga Espartaquista. Em 1° de janeiro de 1919, a Liga transformou-se no KPD. Em novembro de 1918, durante a Revolução Espartaquista, ela fundou o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), para dar suporte aos ideais da Liga.
Luxemburgo considerou o levante espartaquista de janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro.[2]
Entretanto, ela apoiaria a insurreição que Liebknecht iniciou sem seu conhecimento. Quando a revolta foi esmagada pelas Freikorps, milícias patriotas compostas por veteranos da Primeira Guerra que estavam desiludidos com a República de Weimar, mas que rejeitavam igualmente o marxismo e o avanço comunista, não esquecendo as traições destes ao povo alemão, bem como as perseguições sangrentas que muitos comunistas faziam aos ex-combatentes, Luxemburgo, Liebknecht e alguns de seus seguidores foram capturados e assassinados.
▒ Luxemburgo foi fuzilada e seu corpo jogado
num curso d’água (o Landwehrkanal), em Berlim. ▒
Em consequência de suas críticas às escolas Marxista-Leninista e correntes mais moderadas da escola social-democrática do socialismo, Luxemburgo tem conceito algo ambíguo por parte de estudiosos e teóricos da esquerda política.[3]
Apesar disso, Luxemburgo e Liebknecht são considerados mártires por alguns marxistas.
De acordo com o Gabinete Federal para a Proteção da Constituição, a comemoração em memória de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht continua a desempenhar uma função importante entre a esquerda política alemã.[4]
Nascida Rozalia Luksenburg numa família judaica de Zamość, perto de Lublin, na Polônia ocupada (então Congresso da Polônia, controlado pelo Império Russo), era a quinta filha de Eliasz Luxemburg, um comerciante de madeira, e de Line Löwenstein[5] . A família migrou para Varsóvia quando ela tinha dois anos de idade,[5] em virtude de problemas financeiros.[6]
Em 1880, ela ingressa em um ginásio, onde concluiu os estudos em 1887 e, apesar das excelentes notas obtidas, não recebeu a tradicional medalha de ouro destinada às melhores alunas devido a sua atitude rebelde diante das autoridades escolares.[5] Ainda no ginásio, Luxemburgo entrou para o Partido do Proletariado, que havia sido fundado em 1882 por Ludwik Waryński, antecipando em vinte anos os primeiros partidos socialistas russos.
Ela se iniciou na vida política organizando uma greve geral, que resultou na morte de quatro líderes e na dissolução do partido. Apesar disso, Luxemburgo e outros membros do partido que escaparam da prisão continuaram a se encontrar secretamente.
Obteve doutorado em 1898 com tese intitulada “O desenvolvimento industrial da Polônia”.[8] [6]
Rosa Luxemburgo se reuniu a vários membros do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), como Gueorgui Plekhanov e Pavel Axelrod.[8] Não levou muito para que ela se opusesse ao partido russo na questão da autodeterminação da Polônia,[8] acreditando que a autodeterminação enfraquecia o movimento socialista internacional e fortalecia o comando da burguesia em nações recém- independentes.[8]
Assim sendo, ela se afasta tanto do POSDR como do Partido Socialista Polonês (PSP), que defendiam a autodeterminação de minorias nacionais russas.[8]
Foi durante essas articulações para a formação do SDRP, em Zurique, que Luxemburgo conheceu Jogiches, líder do PSP.[8]
Ao lado de Jogiches, ela ajudaria a fundar o Partido Social-Democrata do Reino da Polônia[8] (SDRP, mais tarde renomeado Social Democracia do Reino da Polônia e Lituânia).[9]
Rosa era a porta-voz e teoricista do partido, e Jogiches a promoveu a organizadora do partido.[8]
Os dois desenvolveram uma intensa relação pessoal e política pelo resto de suas vidas.[8]
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