
Ao final do treinamento, você ainda terá milhares de fraquezas.
Então, quando fores pensar na escolhas de defesa e ofensiva para suas batalhas na vida,
pense sempre nas fraquezas restantes primeiro.
Elas devem ser seu ponto de partida para tudo.
E quando nossas fraquezas são bem protegidas, só sobram nossos talentos bem treinados na hora ‘H’.
Trate suas fraquezas como quem trata o melhor amigo.
Elas são suas melhores professoras.
Crescerão com você, se transformarão e terão evoluções com você.
E com certeza, também estarão com você, em seu último momento na Terra.
Feliz aquele que se conhece de verdade.
É grande, independentemente do tamanho.
Paul Sampaio – 3:40 – 25 de dezembro de 2014 – 22ºC / Natal
Autoconhecimento
Em filosofia, o autoconhecimento ou conhecimento de si é um objeto de investigação epistemológica, ou uma finalidade de uma busca de natureza ética.
Quando visto como objeto da investigação epistemológica, o que se busca é
a explicação de como e o que é conhecido.
Quando visto como projeto ético, o que se busca é
a realização de algo que leve o sujeito a ser mestre de si mesmo e, consequentemente, um ser humano melhor.
O autoconhecimento algumas vezes é obtido através da meditação, que é uma prática oriunda da ioga, e da psicoterapia (como a psicanálise, entre outras).
Autoconhecimento como objeto de investigação epistemológica
O conhecimento de si distingue-se do conhecimento de outras coisas (as coisas exteriores ao sujeito) por ser imediato, no sentido de não depender de evidências.
Pode-se dizer que o autoconhecimento é fruto da introspecção.
O sujeito tem acesso privilegiado aos próprios pensamentos, isto é, conhece os próprios pensamentos de uma maneira que os outros usualmente não conhecem.
Tal acesso privilegiado é a marca da autoridade.
Pois, o que ele diz, é evidentemente dele, é diferente, tem características próprias, tem personalidade.
Enfim, é original – de alguém que já se conhece bem.
Afinal, o primeiro impulso, é apenas a imitação. E o comodismo, pode muito bem nos deixar por lá, por uma existência inteira.
Autoconhecimento como projeto ético
Filósofos como Platão, Spinoza, Freud e Moran fazem parte de uma tradição que vê o autoconhecimento como uma conquista ou realização que traz saúde e liberdade para a pessoa.
Esse projeto ético tem suas raízes no dito do oráculo de Delfos que tanto influenciou Sócrates: Conhece-te a ti mesmo.
De acordo com essa tradição, o autoconhecimento é uma realização, ao invés de algo dado ou prontamente disponível ao sujeito.
Para conhecer-se a si mesmo, o sujeito precisa refletir, e interpretar-se.
Há subdivisões dentro dessa tradição.
- Primeiro, há os filósofos da antiguidade que viam o autoconhecimento como algo bom por si ou por fins práticos.
- Depois, temos os autores confessionais, como Agostinho e Rousseau.
- Em terceiro, os que vêem o autoconhecimento como algo moralmente valioso, mas difícil de ser alcançado por causa da natureza inefável do sujeito. Entre os defensores de tal posição está Nietzsche, em alguns momentos.
- Em uma quarta linha de pensamento, os que vêem o autoconhecimento como uma autocrítica. Tal posição é encontrada no Eclesiastes, em Spinoza, em Nietzsche, Heidegger, Sartre e Moran.
0 comentário em “Autoconhecimento – Fraquezas e Potencial”