https://www.youtube.com/watch?v=Ok-Uo7jOgD8
Cantora norte-americana adorada pela crítica, St. Vincent veio a São Paulo, no fim de semana dos dias 28 e 29 de março para tocar na quarta edição do Lollapalooza Brasil. No hotel em que esteve hospedada, ela concedeu uma entrevista bem humorada em que comenta a música pop, as performances robóticas e as letras de suas canções.
“Acho que a guitarra pode ser tipo um monstro, um escudo, uma espada”, disse ela, que acha “uma coisa brega meio anos 1970 falar de uma guitarrista mulher” com tanto afinco. St. Vincent, cujo nome original é Annie Clark, admitiu que sua habilidade com o instrumento é “provavelmente a coisa que faço melhor na vida.”
Ela ainda brincou com as referências que possui do Brasil – algumas mais clichês, como Pelé e Caetano Veloso, outras menos prováveis, como o filme Brazil, de Terry Gilliam, e a cantora Astrud Gilberto – e falou sobre seu mais recente álbum, autointitulado, que alçou a carreira dela: “Você faz a música que gosta e acredita, mostra para o mundo e espera que ela seja recebida com ‘ouvidos abertos’. Parece que foi assim com esse álbum.”
Em sua apresentação no Lollapalooza, St. Vincent comprovou ser diferente da manada que habita o pop mundial, cantando divinamente ou esmerilhando nas quatro guitarras usadas ao longo do show. Ela também abriu mão da pose de cool ao final, quando, nos ombros de um segurança parrudo, saudou o pessoal da fila do gargarejo e cobriu o rosto com uma bandeira do Brasil – leia a crítica: http://rollingstone.uol.com.br/noticia/lollapalooza-2015-com-muito-virtuosismo-cantora-e-guitarrista-st-vincent-justifica-moral-que-tem-com-critica/#imagem0

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