GEORGE HARRISON – 13 ANOS DE SAUDADE

https://www.youtube.com/watch?v=K-Ermw8iTRU

Fonte: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2014/11/especial-george-harrison-13-anos-de_29.html

Há 13 anos, nosso iluminado George Harrison tornou-se mais iluminado ainda, ao deixar de vez, o mundo material. George perdeu a luta contra um câncer, que havia se espalhado após ter sido esfaqueado 11 meses antes, por um débil mental. George Harrison, um dos homens mais geniais de toda a história da humanidade, deixou este mundo em paz e com a esperança de que podemos ser felizes e seguirmos para um novo caminho em uma nova vida. Sua mensagem jamais será esquecida. Hare Krishna, George. Por isso, a gente recorda agora uma matéria sensacional publicada na revista Rolling Stone de novembro de 2011, quando se completou 10 anos de sua passagem.

George Harrison não era exatamente o beatle silencioso: “Ele nunca calava a boca”, diz o amigo Tom Petty. “Era a melhor companhia que você pode imaginar.” Ele era o beatle mais teimoso, o menos afeito ao showbiz, até menos preso ao mito da banda do que Lennon. Gostava de repetir uma frase que atribuía a Mahatma Gandhi: “Crie e preserve a imagem de sua escolha”. Harrison desafiou a primazia de composição de Lennon e McCartney; introduziu ao Ocidente – praticamente sozinho – a música indiana, por meio da amizade com Ravi Shankar; foi a primeira pessoa a fazer do rock um veículo para expressão espiritual desavergonhada e, com o Concerto para Bangladesh, filantropia em grande escala; fez mais sucesso em Hollywood do que qualquer beatle, produzindo filmes como A Vida de Brian, do Monty Python; e desmentiu a reputação de recluso solitário ao montar o Traveling Wilburys, uma banda que era tanto um clube quanto um supergrupo.

Como o novo documentário dirigido por Martin Scorsese, Living in the Material World, e o livro que o acompanha deixam claro, George Harrison não tinha ocupações casuais: ele seguiu seus interesses em ukulele, corrida de carros, jardinagem e, especialmente, meditação e religião oriental com uma energia incansável.

Ele gostava de fazer parte de uma banda novamente, sem falar da colaboração com Dylan, amigo e herói. “Fico muito à vontade tocando em equipe”, dizia Dylan a Petty. Os Wilburys gravaram dois álbuns (Dhani se lembra de passar tempo com Jakob Dylan jogando o game Duck Hunt no Nintendo enquanto a banda trabalhava no segundo disco, no andar de baixo), mas nunca fez um único show. “Toda vez que George fumava um e tomava algumas cervejas, começava a falar de fazer turnê”, conta Petty. “Acho que falamos seriamente sobre isso uma ou duas vezes, mas ninguém se comprometeu de verdade.” Um terceiro álbum dos Wilburys era sempre uma possibilidade. “Nunca achamos que não daria tempo”, afirma Petty.

Em 1997, foi diagnosticado com câncer na garganta e passou por um tratamento com radioterapia. Dois anos depois, um homem com problemas mentais conseguiu entrar em Friar Park e deu uma facada no pulmão de Harrison. George se recuperou, mas Dhani acredita que os ferimentos enfraqueceram o pai quando este enfrentou um câncer de pulmão, mais tarde. A doença se espalhou para o cérebro e George Harrison morreu em 29 de novembro de 2001. Olivia tem certeza de que o quarto do hospital se encheu de uma luz brilhante enquanto a alma deixava o corpo dele.

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